A Fundação Osvaldo Cruz realizou uma pesquisa com 25 mil usuários de crack para definir o seu perfil. Os dados ainda não teriam sidos divulgados, mas o comenta-se que o resultado é aterrorizante. Sobre essa tragédia, sempre lembro um caso ocorrido aqui na cidade de São Lourenço. Nesta cidade havia uma menina de 12 anos, viciada em crack, conhecida por “um real”, pelo fato de prostituir-se por esse valor. Teria contraído uma dívida de drogas com traficantes e não reuniu condições de saldar a dívida. Foi morta à pauladas. Num artigo, o autor do Blog do Jolugue, chegou a perguntar: onde estava a família de “um real”, onde estava a escola de “um real” e, por fim, onde estava o estado de “um real”, que tardiamente se mobiliza para enfrentar o problema. Todas essas instituições falhavam e nós permitimos perder a vida de uma criança de apenas 12 anos, com tantos sonhos pela frente. Esse episódio dá a dimensão do problema. É emblemático de como as instituições estão perdendo essa guerra.
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