O afastamento do sociólogo Túlio Kahn da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo revelou alguns comportamentos corporativos da instituição Polícia Civil, observados em vários estados, mais de uma forma mais sintomática no Rio e em São Paulo : as famosas disputas internas, capazes de provocar inúmeros problemas à população. Túlio Kahn foi afastado, segundo comentou-se, por repassar para empresas de consultoria privada alguns dados “públicos”, ou seja, estatísticas sobre criminalidade realizadas pela própria Secretaria, sem autorização e auferindo vantagens. No bojo de uma possível política de moralização da máquina, o próprio secretário de Alckmin foi vítima de um atentado, nunca apresentado à imprensa como tal. Túlio Kahn, no entanto, alega outras razões para a sua saída. Afirma o sociólogo que o Secretário propôs uma metodologia de aferição da criminalidade naquele estado que, certamente, iriam maquiar os crimes de latrocínio, hoje em ascendência em todo o Brasil. Seria muito interessante que o Secretaria de Defesa Social do estado, quando expusesse os números do Pacto pela Vida, não esquecesse de registrar os números de crimes de latrocínio, como o que vitimou a estudante Fernanda Patrícia Mateus, fato recentemente ocorrido em Aldeia.
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