Na semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, depois de insinuar durante a última campanha presidencial que Dilma Rousseff não teria autonomia nem independência no exercício da presidência da República, acabou admitindo que Dilma o teria surpreendido positivamente. Aliás, um dos aspectos que mais vem imprimindo uma “marca” própria e uma identidade ao Governo Dilma Rousseff é exatamente esse distanciamento de algumas linhas políticas que caracterizaram o Governo Lula. Presidente de honra do PSDB, intelectual respeitado, FHC, no entanto, cumpre o seu papel de principal ideólogo de uma oposição desnorteada. Em artigo que será publicado na Folha de São Paulo, Fernando Henrique recomenda à oposição que não dispute os pobres e os movimentos sociais com o PT. É pura perda de tempo. A oposição ainda terá alguma chance se tentar envolver no debate os estratos da nova classe média, inclusive a classe média forjada na mobilidade social proporcionada no Governo Lula.
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