pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Eduardo Campos: O "cabo de guerra" em torno de sua candidatura ainda em 2014
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Eduardo Campos: O "cabo de guerra" em torno de sua candidatura ainda em 2014


 

Em nossa infância, fizemos tudo que uma criança nascida em vila operária reúne condições de fazer.Não conheço uma única brincadeira prazerosa que não tenhamos tido a oportunidade de praticá-la bastante. O "batismo" nos banhos de açude, as pescarias, as peladas nos campos de várzeas,  o banho de bica nas dias intensos de chuvas durante o inverno,  a subida no pau de sebo, os campeonatos de bola de gude e peão, as torradas de castanhas de caju no tacho, as disputas de pipas, além de algumas outras estripulias inconfessáveis, como a vigilância cerrada - sem piscar, para não perder o lance - aos buracos das fechaduras, para ver mulher nua. O espaço seria pequeno para a gente divagar sobre todas essas brincadeiras de infância. O repertório é imenso. Lembro de uma delas, nesse momento, em razão da disputa que vem se travando em torno de uma possível candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já para o ano de 2014. O chamado cabo de guerra, onde os garotos e garotas se dividem, cada grupo numa das pontas de uma corda, e ambos empreendem esforços para puxá-la até um limite previamente estipulado. Quem atingir antes tal limite,  é o grupo vencedor. Quem abrir os jornais de hoje irá se deparar com uma série de declarações de atores políticos e até mesmo do mundo empresarial – caso de Jorge Gerdau – sobre o assunto. Confesso que não levei muito a sério as declarações provinientes do campo político, uma vez que estão se tornando tautológicas, como as reiteradas declarações de Ciro Gomes afirmando que o PSB não deve apresentar candidatura em 2014. O ideal teria sido nas eleições anteriores – onde ele pleiteou a candidatura pelo partido – quando, segundo sua avaliação, Dilma era apenas uma aposta. Aposta que, aliás, vem dando muito certo, portanto o partido deve encampar seu projeto de reeleição, sentencia o oráculo cearense. Ele vai bater nessa tecla até o último instante, dizem, estimulado pelo Planalto. Eduardo Campos continuará fazendo ouvido de mercador. Como diria o matuto, Eduardo não dá muita “ligância” para essas posições de Ciro. Sabidamente, elas não seriam fundamentais para a sua tomada de decisão sobre o assunto. O pós-comunista Roberto Freire é outro que nos últimos dias vem se posicionando sobre o assunto, uma vez que enxergou no pernambucano uma oportunidade real de poder. Roberto Freire perdeu muita credibilidade. Na década de 80, quando o PT estava se estruturando no Brasil e no Estado, uma das maiores barreiras para aglutinar nomes em torno do projeto de fundar o partido em Pernambuco era o argumento de que a esquerda estava muito bem representada no Estado. Um dos nomes mais citados, à época, era o do comunista Roberto Freire. Era a coerência em pessoa. Confesso ter votado nele algumas vezes. Logo em seguida, como já afirmamos num artigo, o pós-comunista assumiu determinadas posturas e celebrou algumas alianças que contribuíram bastante para prejudicar seu capital político. Tenho algumas dúvidas sobre se o Campo das Princesas estaria levando muito a sério esse “flerte”, embora as articulações que estariam ocorrendo em Brasília – envolvendo lideranças e composições Câmara dos Deputados – segundo dizem, trata-se de uma mexida no tabuleiro visando, sobretudo um trabalho de prospecção diplomática em torno do projeto presidencial de Eduardo Campos.  As declarações de Gerdau, no entanto, essas sim, devem ser colocada no quadro de avisos do Palácio do Campo das Princesas. Em declarações recentes – ele que é um dos grandes admiradores do estilo do governador pernambucano – afirmou que Eduardo deve se preparar para o embate apenas em 2018. Eduardo está sendo "amaciado" e, como tal, já tem seus representantes em setores estratégicos. Gerdau é seu homem no mundo corporayivo.

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