Nós próximos dias, o PSB realiza seu seminário em Brasília,
reunindo o seu presidente e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e uma platéia de 443 prefeitos eleitos nas últimas eleições municipais, onde o partido ampliou sensivelmente sua musculatura política. Os
arranjos políticos de 2014 são complexos e, por ora, em razão da prudência da raposa, o
“Moleque” dos jardins da Fundação Joaquim Nabuco vem se mantendo cauteloso
sobre o assunto. Pacientemente, observa o cenário, esperando o momento ideal
para o bote. Estamos numa fase de estudos dos movimentos dos adversários e, consequentemente, blefes e
urdiduras são bastante comuns entre os atores. Aécio Neves manobra pela presidência do PSDB, o que lhes asseguraria um palanque até 2014. Dilma combate as
infantarias dos seus possíveis concorrentes – entre os quais Eduardo – e este, por sua vez, continua preparando o terreno, não raro, como aquelas
formigas que trabalham durante a noite, e o “estrago” só é observado no dia
seguinte. Independentemente dessas considerações, entretanto, setores da imprensa que já
tratam de “inflar” o nome de Eduardo Campos, como advoga o senador Álvaro Dias, certamente, irão tratar esse
seminário como uma demonstração de força de sua candidatura presidencial. No quadro
de aviso do Palácio do Campo das Princesas, entretanto, por recomendação do editor do blog,
foi fixada uma observação do empresário Jorge Gerdau, recomendando uma
candidatura presidencial de Eduardo Campos apenas em 2018.
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