Confesso que, não raro, fico surpreso com a capacidade de
fazer aliança dos comunistas. O PCdoB, nessas últimas eleições, celebrou alianças
com Deus e com o Diabo, ocupando vários espaços de poder, numa postura
eminentemente pragmática, dando a mínima para essa bobagem de ideologia. Talvez seja esse “sotaque” que esteja orientando as
últimas declarações do presidente nacional do PPS, Roberto Freire, em relação a
uma possível integração do partido no projeto presidencial do governador de
Pernambuco, Eduardo Campos. Ele tem demonstrado muito entusiasmo com a idéia,
sempre advertindo sobre a necessidade – parece algo bem ensaiado entre esses
novos admiradores de Eduardo Campos – de que ele se afaste do PT. Roberto que
já foi um ator político cuja coerência era bastante admirada em décadas
passadas, assumiu posturas inusitadas em décadas mais recentes, alinhavando-se
ao tucanato. Essas posturas assumidas pelo pós-comunista colocaram seu
prestígio mais baixo do que poleiro de pato.
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