pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : São Paulo: Pede para sair, Antonio Ferreira.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

São Paulo: Pede para sair, Antonio Ferreira.






 
 
Antonio Ferreira Pinto, Secretário de Segurança Pública de São Paulo, foi exonerado do cargo nesta quarta-feira, 21. Uma decisão bastante difícil para o governador Geraldo Alckmin. A presença do oficial da PM Antonio Ferreira Pinto naquela secretaria de Estado foi marcada por muitas polêmicas e alguns conflitos abertos dentro da corporação. Antonio lutava contra inimigos externos e internos. Diversos segmentos policiais não concordavam com a sua atuação a frente da pasta de segurança pública. A ação desses grupos em nada deixava a dever aos grandes filmes policiais. Num desses momentos, chegaram a grampeá-lo numa conversa “suspeita” com um jornalista, um fato alardeado publicamente, responsável por uma das crises na corporação. Depois de analisar o caso com a prudência e a sensatez necessárias nessas situações, logo descobri as razões para tanta resistência ao seu nome: Uma das missões assumidas por Antonio Ferreira foi a de colocar “ordem na casa”, combatendo práticas irregulares e afastando policiais corruptos. Exatos 317 policiais em menos de um ano. Evidente que não seria uma tarefa fácil, mas ele foi bastante bem-sucedido na empreitada, sendo mantido no cargo até onde foi possível. Era um homem da inteira confiança de Geraldo Alckmin. Nesta reta final, Antonio Ferreira cometeu dois erros cruciais: subestimou o poder de fogo do PCC, responsável pela morte de vários policiais nos últimos dias; e deu uma demonstração de arrogância ao afirmar que não teria muito que aprender com a experiência da polícia do Rio de Janeiro. As brigas com o Governo Federal, sobre os supostos oferecimentos de "socorro", guarda uma relação estreita com a sucessão do governo paulista em 2014, que já coloca na arena os principais protagonistas: PSDB e PT. Ouvido a respeito da exoneração de Antonio Ferreira, o governador Geraldo Alckmin disse que não o afastou antes para não agravar a crise ainda mais.

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