pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho: Os Coelho continuam adubando as bases
Powered By Blogger

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Tijolinho: Os Coelho continuam adubando as bases




Naturalmente, seria um pouco precipitado fazer um diagnóstico mais preciso ou definitivo acerca da composição de forças de oposição nas eleições majoritárias de 2022 no Estado. Mas, pelo andar da carruagem política pernambucana no campo da oposição, um arranjo que agrade aos diversos atores políticos que se incerem neste contexto vem se tornando cada vez mais complicado. A questão é que só existe uma cabeça de chapa e as costuras não são nada simples, principalmente porque entre os atores mais relevantes deste campo político encontra-se uma turma de menudos, jovens aspirantes - de certa forma ainda pouco afeitos ao argumento da cessão em nome do projeto em curso. Hoje, o mais provável é que tenhamos mais de uma candidatura no campo oposicionista, a julgar pelas movimentações de atores políticos como  o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho(MDB, Anderson Ferreira(PSL), prefeito de Jaboatão dos Guararapes e Raquel Lyra(PSDB), prefeita de Caruaru, na região do agreste pernambucano. Esta última, a mais discreta e ponderada. Embora com as interdições impostas pela sigla do PT, outra aspirante que tem se movimentado bastante é a Deputada Federal Marília Arraes. 

Embora tenha se especulado nos últimos dias uma possível rearticulação política dos Coelho com o Palácio do Campo das Princesas - de olho nas eleições majoritárias de 2022 - a família não perde a oportunidade de ampliar sua capilaridade política, percorrendo todas as regiões do Estado, adubando as bases, visando as próximas eleições. Esta última maratona política contou, inclusive, com o concurso do senador Fernando Bezerra Coelho(MDB), disponivél em razão do recesso dos trabalhos na Comissão Parlamentar de Inquérito, onde exerce o papel de líder do governo. 

No plano governista, é evidente o desgaste do nome que se apresenta como o principal postulante a continuar a gestão socialista no Campo das Princesas. Até mesmo os atores políticos mais próximos não escondem o desconforto com esta situação, ou seja, em razão de injunções políticas específicas, ter de engolir uma candidatura que teria muitas explicações a dar aos eleitores, atacada virulenttamente durante os eventuais debates. Tenho dúvidas se o capital político de Lula seria suficiente para superar essas dificuldades, como se presume. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário