pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: As dificuldades de Bolsonaro com as pesquisas de intenção de voto.
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terça-feira, 31 de maio de 2022

Editorial: As dificuldades de Bolsonaro com as pesquisas de intenção de voto.


Na ponderação do agregador de pesquisas - realizado a partir dos dados das principais pesquisas de intenção de voto, produzidas até este momento, acerca da corrida presidencial, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP) abre 16 pontos de diferença em relação ao seu principal oponente, o presidente Jair Bolsonaro(PL). Não se trata de uma simples média aritmética, porque tal agregador considera vários fotores para construir esse indicador, como, por exemplo, o universo pesquisado pelo instituto, método utilizado, além de outros fatores. Uma matéria sobre este assunto foi publicada numa das edições da Revista Carta-Capital, embora careça de informações mais consistentes sobre a que conclusões poderemos chegar a partir dessa informação. Para este editor, trata-se de um indicador novo, sobre o qual confessamos nosso desconhcimento do assunto.  

Neste momento - ou na fotografia do momento - a  liderança de Lula parece consolidada, inclusive com a eventualidade de vencer as eleições presidenciais ainda no primeiro turno, de acordo com os números apresentados por um dos institutos, o Datafolha. A pesquisa do Datafolha foi importante, porque indica que o petista teria herdado um percentual expressivo dos votos do ex-governador João Dória, que desistiu da disputa. Na verdade, a expressão mais correta seria: fizeram-no desistir da disputa. 

Mais do que isso, pode indicar que Lula estaria avançando sobre um eleitorado de centro, mais ponderado, menos infenso ao radicalismo,consoante parece ser a estratégia de seu staff de campanha, que anda pontuando suas falas para não ferir as susceptibilidade desses segmentos do eleitorado. Conforme observa o jornalista José Casado, colunista da revista Veja, é este eleitor que deve decidir as próximas eleições presidenciais. Bolsonaro teria uma das missões mais árduas pela frente, ou seja, superar as altas taxas de rejeição e os intermitentes problemas econômicos, responsável pela alta dos preços, dos combustíveis, do desemprego. O Auxílio Brasil não conseguiu a proesa de estancar a sangria.  

No final, o nosso reconhecimento ao brilhante texto da coluna de 29\05, do Blog do Magno Martins, onde ele, corajosamente, aponta os responsáveis por mais uma tragédia que se abateu sobre o Recife e região metropolitana em razão das fortes chuvas dos últimos dias. Uma reportagem do Jornal Nacional mostrou os diversos momentos em que os recifenses tiveram que se deparar com o problema ao longo de décadas, sem que medidas concretas fossem tomadas para enfrentar, de fato, o problema dos pernambucanos que são contingenciados a residirem em áreas de risco pela ausência de políticas habitacionais que lhes facultem uma moradia digna. 

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