Boulos, por exemplo, tratou de afugentar toda espécie de estigmas associadas à esquerda em suas falas e plataformas programática e de comunicação com o eleitor paulistano. Se submeteu até a um convite com cara de arapuca promovido pelo empresário Pablo Marçal. Uma vaselina o fez transitar, sem quaisquer constrangimentos, pelos corredores da Faria Lima. Aliás, a geografia do voto em São Paulo mostra exatamente que ele mantém algumas dificuldade principalmente junto a um eleitorado mais pobre, residente na periferia, o que demandou um grande esforço de concentração de campanha do candidato nesta reta final.
A diferença de votos entre ele e o prefeito Ricardo Nunes já chegou a 22 pontos e hoje está reduzida a 10, segundo o Paraná Pesquisas, o que significa uma arrancada espetacular de sua campanha. Estima-se que nãos seja suficiente, porém, para ele atingir a linha de chegada em primeiro lugar. A probabilidade de o PT fazer um prefeito de capital estaria melhor em outras capitais, a exemplo de Fortaleza, onde a disputa está equilibradíssima entre Evandro Leitão e André Fernandes.
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