O partido, na realidade, independentemente da geografia do postulante, precisa fazer uma autocrítica urgente e encontrar um timoneiro que devolva à legenda o protagonismo de tempos atrás, num contexto completamente diverso, o que envolve o crescimento expressivo dos grupos de extrema direita, alicerçados por expedientes onde o partido ainda patina, como as redes sociais. Divorciados da legenda, os grupos evangélicos realizam. com brilhantismo, o ofício de consolidar uma narrativa convergente com esses grupos e interesses da ultradireita. Eles jogaram a isca do "debate" sobre identitarismo e o PT mordeu-a.
Com que argumentos, por exemplo, o Ministro da Educação, Camilo Santana, vai explicar o que ocorreu recentemente na Universidade Federal do Maranhão, onde uma cantora travesti mostrou as carnes durante um debate público. Tente convencer um evangélico raiz que se tratou de respeito à liberdade de expressão e que a dita cujo não será condenado às labaredas do inferno. Assim como quem defende tal atitude. A oposição bolsonarista está deitando e rolando sobre este assunto. Já existe uma moção de repúdio e a convocação do ministro está confirmada pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado federal Nikolas Ferreira.
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