Estávamos ouvindo recentemente algumas considerações do diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, onde ele faz algumas ponderações sobre o segundo turno dessas eleições municipais, considerando a hipótese de o PT não levar nenhuma das capitais onde disputa o segundo turno. Outra questão, esta bem anterior, ainda no primeiro turno, o CEO do Instituto - se não ele um pesquisador do órgãos, pois não temos certeza absoluta - apontava uma eventualidade de o PT ter cometido seu primeiro erro na eleição de São Paulo ao escolher Marta Suplicy como vice de Guilherme Boulos.
À época, o morubixaba petista, Luiz Inácio Lula da Silva, fez gestões pessoais para, literalmente, arrancar a filha pródiga da influência de Ricardo Nunes - onde ocupava a Secretaria de Relações Internacionais - e trazê-la de volta ao PT. Sugeriu-se que, além de agregar à chapa uma expertise administrativa que faltava ao psolista, Marta Suplicy poderia angariar a simpatia do eleitorado empobrecido e periférico da metrópole, algo que não ocorreu como se supunha, se considerarmos a elitização do eleitorado que se identifica com a candidatura de Guilherme Boulos. O PT corre um sério risco de sofrer mais uma de suas refregas nas disputa de capitais.
O argumento do representante do Paraná Pesquisas é que o PT poderia ter negociado com outras forças - inclusive da Faria Lima - a indicação de um vice na chapa de Boulos. Ficamos aqui imaginando, no contexto dessas novas acomodações movidas por essa nova correlação de forças, o que o PT prometeu a Marta Suplicy à época. Mais ainda: Numa eventual derrota, como a filha pródiga será acomodada no Planalto.
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