pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Sílvio Costa Filho
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domingo, 21 de setembro de 2025

Editorial: Os movimentos de João Campos.

 



A campanha eleitoral de 2026 já está definitivamente nas ruas. Na semana passada, o prefeito do Recife, João Campos, esteve num périplo por cidades da região do Agreste, inclusive tomando o café da manhã com políticos na terra da governadora Raquel Lyra, Caruaru. Nessas cidades, o prefeito esteve acompanhado dos eventuais candidatos ao Senado Federal em sua chapa, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho(UB-PE), e o Ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho(Republicanos-PE). Para minimizar as especulações em torno da composição da chapa, João esteve acompanhado do senador Humberto Costa(PT-PE) inaugurando obras no Recife. Na condição de presidente nacional do PSB, o prefeito João Campos já declarou que irá orientar a bancada de senadores do partido a votarem contra a PEC da Blindagem, possivelmente algo que deixou de ser enfatizado em relação à votação na Câmara dos Deputados, onde o seu irmão, Pedro Campos(PSB-PE), teria votado a favor da PEC. 

Outro dia um articulista de política estava lembrando a alegoria do cobertor curto para enfatizar que, no afã de cumprir agendas no interior do estado, com base em seu projeto para as eleições de 2026, o prefeito pudesse estar esquecendo os problemas da cidade do Recife. Na verdade, ao escolher Victor Marques como vice - alguém que conhece bem o azeite da máquina do Palácio Capibaribe - João já teria tomado as precauções neste sentido. Em todo caso, o olho do dono é quem engorda a novilha. Embora a premissa possa não ser a mais feliz num contexto republicano - onde ele não é o dono de nada - preocupações desta natureza talvez se apliquem aos governantes de turno. 

O arranjo com o grupo Coelho, principalmente depois das últimas rusgas entre a União Progressista e o Palácio do Planalto, tornam-se cada vez mais complicadas. João vem cumprindo o compromisso de empoderar Miguel Coelho, mas tanto aqui como alhures já existe uma definição que indica a impossibilidade de a União Progressista apoiar o projeto de reeleição de Lula, em 2026. Aqui, o grupo que controla a Federação, liderado pelo deputado federal Eduardo da Fonte, está cada vez mais próximo do Palácio do Campo das Princesas.