pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: "Homem que bate em mulher nem precisa votar em mim"
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Editorial: "Homem que bate em mulher nem precisa votar em mim"



Políticos precisam de narrativas e posicionamentos. Às vezes, à procura de uma narrativa ou de um posicionamento, nem sempre eles se dão bem e, não raro, podem por em risco a sua carreira política. Muitos políticos já perderam eleições em razão dessas duas variáveis, como ocorreu com a atual deputada federal Marília Arraes, que, num determinado momento de sua campanha para o Governo do Estado, por uma estratégia infeliz, resolveu se alinhar com os socialistas, que os eleitores já haviam decidido que estava na hora de deixar de ocupar o Palácio do Campo das Princesas. A lista desses equívocos é enorme e, certamente, não caberia no espaço deste editorial. Por vezes, até quando a situação é desconfortável para o país - caso das tarifas impostas pelo Governo dos Estados Unidos aos produtos de exportação brasileiros - pode-se tirar proveito da defesa da soberania nacional como estratégia de comunicação institucional. 

Por vezes, há alguns exageros, como ocorreu recentemente em Pernambuco, quando a governadora Raquel Lyra, depois de vaiada durante sua fala junto ao presidente Lula, afirmou que o fato apenas teria ocorrido em razão de ela ser mulher. Não é verdade. Em todo caso, aproveitando a deixa, o presidente Lula fez um longo discurso em defesa das mulheres, citando vários casos novos de violência de gênero, até mesmo em Pernambuco, como o caso ocorrido num assentamento localizado na Zona Leste do Recife, quando um senhor ateou fogo na casa com sua mulher e quatro filhos. Todos morreram. Isso parece que não tem mais jeito. Hoje, 04, a imprensa noticia a morte e decapitação da cabeça de uma senhora de 88 anos, no interior do estado. Dizem que se tratava de uma senhora pacífica, que se dedicava apenas a criação de galinhas. 

Hoje, a imprensa dá destaque a uma frase dita por Lula, traduzida na chamada deste editorial: "Homem que bate em mulher nem precisa votar em mim". Não seria improvável que, diante do esgotamento de alguns temas, Lula esteja modulando suas narrativas. As últimas pesquisas de popularidade indicam indícios de uma saturação da sua curva ascendente de aprovação. Os institutos de pesquisa indicam várias causas para isso, inclusive a sua luta inglória entre os evangélicos, nicho eleitoral que vem se afastando do petismo há algum tempo.   

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