pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Michelle não aprova PL apoiando Ciro no Ceará.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Editorial: Michelle não aprova PL apoiando Ciro no Ceará.



Neste último final de semana, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro esteve no Ceará, onde foi saudada como candidata presidencial pelos correligionários locais. Neste momento,  duvidamos que alguém possa fazer algum prognóstico definitivo sobre como o clã Bolsonaro irá se portar diante das eleições presidenciais de 2026. Está tudo muito confuso. Alguns candidatos à direita já se movimentam independentemente dos humores dos Bolsonaro. Existe uma tese, inclusive, de que elementos do clã teriam oferecido o combustível ou as condições favoráveis para tornar Lula competitivo para aquelas eleições, quando tudo já estava praticamente decidido. Há rumores, por outro lado, que o principal expoente a herdar o espólio do pai, o senador Flávio Bolsonaro, poderá se tornar inelegível. Pode ser um daqueles surtos da teoria da conspiração, mas os Bolsonaro acreditam piamente que o "sistema" não permitirá uma nova candidatura presidencial encabeçada por um Bolsonaro raiz. 

Ele já andou antecipando que o seu grande projeto político é mesmo assegurar o seu mandato, elegendo-se senador pelo estado de São Paulo. Mesmo festejado por onde anda e de bem com o eleitorado brasileiro, Michelle Bolsonaro não poupou broncas nos caciques do PL no Ceará. Em tese, o senador Eduardo Girão, fiel escudeiro do clã Bolsonaro, é candidato ao Governo do Estado e, como tal, logicamente, faria jus ao apoio do PL ao seu pleito. Mas, as coisas não estão bem assim naquele estado. André Fernandes, que dirige o partido no Ceará, está demasiadamente próximo à candidatura de Ciro Gomes, filiado ao PSDB. Quando questionado sobre o assunto, ele saiu com uma pérola: Há algum tempo atrás, antes de decretada a sua prisão, o capitão Jair Bolsonaro já havia endossado o nome de Ciro Gomes. 

Em sua fala, a ex-primeira-dama advoga que pode ter havido uma precipitação do PL no estado. Há, igualmente, uma questão pragmática aqui. Tudo é possível, mas, em princípio, se o grande projeto é apear o PT do Palácio da Abolição, o nome de Ciro Gomes é mais competitivo. Ciro, aliás, já desponta liderando as primeiras pesquisas de intenção de voto. A indisposição que Ciro Gomes tem com o PT, possivelmente, o levará a fazer alianças até com o Diabo para vencer aquelas eleições. 

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