Difícil combater um mal que está em toda parte. É este o caso dos ataques perpetrados por terroristas, que estão longe de se limitarem às zonas conflagradas. Ocorrem em Gaza, assim como pode ocorrer numa pacata praia, em Sydney, na Austrália, como o ataque deste domingo, 14, que vitimou 11 pessoas até o momento. Judeus se reuniam para uma celebração religiosa numa praia quando foram atacados por dois homens armados, usando armas de grosso calibre. Não se sabe dos detalhes, mas, com certeza trata-se de mais um ataque execrável e abjeto ao povo judeu. A comunidade judia local havia alertado as autoridades acerca do problema, mas as providências devidas não foram adotadas. Quem impediu que o ataque assumisse proporções maiores foi um cidadão que, independentemente do risco que correu, desarmou um dos agressores.
No veículo utilizado pelos terroristas, foram encontrados artefatos explosivos. O mais grave é que se sugere não tratar-se de um caso isolado, uma vez que tivemos outras ocorrências até mais recentemente pelo mundo afora, embora de menor proporção. Que notícia ruim para começarmos um domingo. O episódio abre as feridas daquela situação indesejável que ocorreu logo após os ataques do 11 de setembro, quando o mundo foi sacudido por uma onda de ataques terroristas. Enquanto isso, as indisposições entre Judeus e Palestinos se arrastam há dezenas de anos, sem que se vislumbre uma solução para o conflito. Decreta-se um cessar-fogo num dia, no outro dia o acordo é desrespeitado. Em regiões de Gaza, até comboios humanitários são atacadas, impedindo que alimentos e remédios cheguem aos desabrigados da guerra.
Nesses tempos bicudos, até chefe de Estado já andou sugerindo propostas indecentes para a solução do problema do conflito entre Judeus e Palestinos. Não vale nem a pena comentarmos por aqui. No final, é lamentarmos profundamente o ocorrido e torcermos que, diplomaticamente, a humanidade encontre uma saída para esses conflitos. Ajudaria bastante diminuir esses ataques terroristas pelo mundo.

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