pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : condução coercitiva.
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sábado, 11 de outubro de 2025

Editorial: O núcleo "político" da roubalheira no INSS.

 


Há um núcleo político fortíssimo envolvido na trama que lesou milhões de aposentados e pensionistas com descontos irregulares em seus contracheques. Se depender da disposição e da seriedade do presidente da CPMI do INSS, o senador mineiro Carlos Viana(Podemos-MG), assim como do relator, o deputado federal pelo estado de Alagoas, Alfredo Gaspar(UB-AL), este núcleo não será poupado. Eles vão cortar na pele, superando o corporativismo, conforme observa a coluna Diário do Poder, no dia de hoje. Há políticos implicados, naquilo que já está sendo chamado de mensalão do INSSEm razão do feriado do dia do Servidor Público, quando o Senado Federal deverá fechar as portas, estendendo o feriado, o senador Carlos Viana já colocou duas sextas-feiras extras na pauta das sessões da CPMI. 

Os membros do Governo 3 mantém a dissonância cognitiva em suas narrativas. Nem eles estão convencidos dos seus próprios discursos, algo absurdamente fora de contexto diante dos fatos que estão sendo apurados. Esta se tornando uma coisa chata ouvir esta ladainha todas as vezes em que eles se pronunciam em plenário, sempre responsabilizando o Governo Bolsonaro pelos desvios na autarquia. Tivemos problemas em todos os governos, sendo praticamente impossível imputar a responsabilidade única sobre A ou B. O escândalo do roubo no INSS é algo gigantesco, sistêmico e orgânico, que funcionou durante décadas, independentemente da ideologia dos governos de turno. O que é mais curioso, com a participação de agentes públicos de alto escalão, servidores de carreira e agentes públicos, com mandatos ou não, que exerciam alguma influência direta ou indireta para que duto não sofresse interrupção, como as medidas de afrouxamento da regras que permitiam a autorização para os descontos. Uma verdadeira orgia com o dinheiro dos aposentados.

Aliás, nem precisava, uma vez que, a partir das investigações sobre as ações do último convocado, se constatou que assinaturas de pensionistas foram fraudadas. Neste caso das assinaturas, pode-se concluir que até órgãos de fiscalização do Estado foram enganados. A CPMI do INSS vem conduzindo seus trabalhos com tanto empenho e competência técnica que nem o silêncio autorizado está sendo suficiente para as evidências insofismável das provas colhidas. Tanto o presidente quanto o relator se queixam de uma eventual blindagem dos nomes que estão sendo convocados ou convidados a prestarem depoimento.  Fala-se até em condução coercitiva