POSTADO ÀS 14:31 EM 28 DE Agosto DE 2013
Por Michel Zaidan Filho, sociólogo
Não há um conceito tão importante para a Ciência Social como o de "persona", "persona social". A palavra de de origem latina está ligada à pessoa e quer dizer "máscara", as diversas máscaras que a vida em sociedade nos impõe. Nós desempenhamos papéis, vários papeis na nossa vivência societária: ora pai, ora filho, ora professor, advogado, médico, juiz, policial, político etc. São máscaras e papéis, através dos quais viabilizamos a nossa existência em comunidade. Mas há "máscaras" e "máscaras". Um tipo decorre de uma necessidade social, imperativa, indispensável. O outro tipo é contingente, episódica, acidental.
É o que ocorre com a "máscara" dos democratas de ocasião, quando em campanha eleitoral promete tudo (inclusive o que não pode fazer). Depois de eleito, tira a máscara e se revela um perfeito "mussolini de fancaria", um ditadorizinho de quarterão. Destes mascarados a sociedade precisa tomar muito cuidado, porque são lobos em pele de cordeiro, serpentes venenosas sem as virtudes do leão,como queria Maquiavel.
São só víboras peçonhentas e mais nada. Há também os mascarados títeres, marionetes, sem vida própria, animados por um mestre mamulengueiro do mal, que faz de suas criaturas de animação, um exercício de ventriloquia perigoso, porque com recursos públicos, tendo em vista interesses meramente eleitoreiros, ocupando cargos públicos de mais alta responsabilidade. Esses são os mascarados perigosos, que os cidadãos e as cidadãs precisam urgentemente "desmascarar".
Os mascarados que vão às ruas são de outra natureza. Simbolizam - para o títere ou o ditadorzinho de plantão - a criminalização recorrente do protesto social no Brasil. Representam o que é proibido, censurado, interditado ou ilegal, em face dos interesses dominantes, das conveniências políticas reinantes ou dos objetivos e estratégias eleitorais.
A máscara é sim uma ameaça! Mas a quem? - A que interesses? - A que estratégias de poder? ´- Certamente para alguns, que se arvoram em falar em nome da "democracia", da "proriedade", da "família", dos "bons costumes", da "paz social"; quando na verdade falam em nome de seus próprios interesses ou os interesses de seu grupo social. A máscara faz temer um movimento social cujas razões transcendem de longe a propaganda enganosa e milionária dos meios de comunicação de massa, que contagiam a juventude, o lado sadio, bom, generoso, da chamada "sociedade civil" brasileira. De que é que têm medo os mascarados do interesse? - Por que mobilizam a força policial, à revelia da Constituição?
É disso que todos nós precisamos saber neste momento. Entre a repressão da Polícia e os mascarados da sociedade civil, há muito mais do que sonham ou dizem as nossas autoridades públicas. Vamos abrir a "caixa de pandora" dessa administração e fazer a contabilidade dos mal-feitos, das operações não-publicizadas, dos favores e das concessões públicas. Aí sim, tiramos definitivamente as nossas máscaras!
Não há um conceito tão importante para a Ciência Social como o de "persona", "persona social". A palavra de de origem latina está ligada à pessoa e quer dizer "máscara", as diversas máscaras que a vida em sociedade nos impõe. Nós desempenhamos papéis, vários papeis na nossa vivência societária: ora pai, ora filho, ora professor, advogado, médico, juiz, policial, político etc. São máscaras e papéis, através dos quais viabilizamos a nossa existência em comunidade. Mas há "máscaras" e "máscaras". Um tipo decorre de uma necessidade social, imperativa, indispensável. O outro tipo é contingente, episódica, acidental.
É o que ocorre com a "máscara" dos democratas de ocasião, quando em campanha eleitoral promete tudo (inclusive o que não pode fazer). Depois de eleito, tira a máscara e se revela um perfeito "mussolini de fancaria", um ditadorizinho de quarterão. Destes mascarados a sociedade precisa tomar muito cuidado, porque são lobos em pele de cordeiro, serpentes venenosas sem as virtudes do leão,como queria Maquiavel.
São só víboras peçonhentas e mais nada. Há também os mascarados títeres, marionetes, sem vida própria, animados por um mestre mamulengueiro do mal, que faz de suas criaturas de animação, um exercício de ventriloquia perigoso, porque com recursos públicos, tendo em vista interesses meramente eleitoreiros, ocupando cargos públicos de mais alta responsabilidade. Esses são os mascarados perigosos, que os cidadãos e as cidadãs precisam urgentemente "desmascarar".
Os mascarados que vão às ruas são de outra natureza. Simbolizam - para o títere ou o ditadorzinho de plantão - a criminalização recorrente do protesto social no Brasil. Representam o que é proibido, censurado, interditado ou ilegal, em face dos interesses dominantes, das conveniências políticas reinantes ou dos objetivos e estratégias eleitorais.
A máscara é sim uma ameaça! Mas a quem? - A que interesses? - A que estratégias de poder? ´- Certamente para alguns, que se arvoram em falar em nome da "democracia", da "proriedade", da "família", dos "bons costumes", da "paz social"; quando na verdade falam em nome de seus próprios interesses ou os interesses de seu grupo social. A máscara faz temer um movimento social cujas razões transcendem de longe a propaganda enganosa e milionária dos meios de comunicação de massa, que contagiam a juventude, o lado sadio, bom, generoso, da chamada "sociedade civil" brasileira. De que é que têm medo os mascarados do interesse? - Por que mobilizam a força policial, à revelia da Constituição?
É disso que todos nós precisamos saber neste momento. Entre a repressão da Polícia e os mascarados da sociedade civil, há muito mais do que sonham ou dizem as nossas autoridades públicas. Vamos abrir a "caixa de pandora" dessa administração e fazer a contabilidade dos mal-feitos, das operações não-publicizadas, dos favores e das concessões públicas. Aí sim, tiramos definitivamente as nossas máscaras!
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