pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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domingo, 18 de março de 2012

Paulo Guerra: Em política não existem "nunca" nem "jamais".


O assunto político do momento, logicamente que depois da crise entre o Executivo e o Legislativo, é uma possível aproximação entre o PSB e o PMDB, para ser mais preciso, ainda como reflexo dessa crise e do possível desgaste de Dilma Rousseff nos cenários para 2014. É neste contexto que nomes como o do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, se projetam no campo das possibilidades governistas e, até,mesmo com a simpatia de setores da oposição, como é o caso de Fernando Henrique Cardoso, que se derrama em elogios ao “moleque” dos jardins da Fundação Joaquim Nabuco. Ontem comentamos que daria tudo para observar um diálogo entre o jovem Eduardo Campos – que prega as mudanças dos costumes políticos da sociedade brasileira – e o morubixaba José Sarney, quando, exitoso num projeto presidencial com o apoio do PMDB – estivessem negociando nos termos impostos pelo presidencialismo de coalizão - sobre o setor elétrico, um latifúndio do clã. Alguém poderia dizer que Sarney poderia estar morto. Nos perdoem os católicos,mas, e Sarney morre? Ou deixa a vida pública? que se confunde com sua vida privada?

Ideli Salvatti: sua cabeça já foi posta a prêmio.



Palocci foi um dos melhores articuladores do Governo Dilma, mas foi impedido de continuar no cargo em função do desgaste político. Não se pode dizer que a vida de Dilma era um mar de rosas, mas não se via tanta turbulência como agora, motivada, sobretudo, pelas dificuldades na relação entre Ideli Salvatti e os parlamentares. O fato é que, depois de Palocci, o Governo Dilma não mais se acertou nessa área. Os jornais de hoje trazem a notícia de que os dissidentes e independentes já teriam sinalizado para oposição com a possibilidade de colocar vaselina em possíveis pedidos de CPI, inclusive uma que preocupa sobremaneira o Planalto: sobre as denúncias envolvendo o ex-diretor da Casa da Moeda. O jornalista Josias de Souza comenta em sua coluna de hoje sobre um encontro entre Lula e José Sarney. O cardápio? As complicações de Dilma com o Legislativo. De sobremesa? A inabilidade de Ideli Salvatti. Nelson Jobim deve estar rindo à toa.

sábado, 17 de março de 2012

Editorial : O Blog do Jolugue antecipou-se à aproximação entre PMDB e PSB.



Estava em João Pessoa quando, ao conversar com correligionários daquele Estado, percebi algo de estranho – ainda que nas entrelinhas – na relação entre o PMDB e o PSB. Compete aos cientistas políticas anteciparem-se aos fatos, diferentemente dos jornalistas e historiadores que sempre trabalham com o pós-facto. Diversas razões nos levariam a desconfiar dessa aproximação, sobretudo se consideramos o “caráter” dessa agremiação, cevada no mais profundo fisiologismo, identificada com práticas políticas profundamente danosas aos interesses da rés pública. Mas, esses dilemas éticos, Maquiavel já teria tratado de dissipar. Está em jogo a conquista do poder e neste jogo a musculatura política do PMDB não pode ser desprezada. Nunca apresentou um nome competitivo à presidência da República, mas está estruturado em todos os Estados, com uma legião de prefeitos e vereadores capazes desequilibrar o jogo para esse ou aquele candidato. Os estrategistas do Palácio do Campo das Princesas sabem disso. Alguns anos atrás era muito comum observar nas palavras de Eduardo Campos – nas tradicionais entrevistas concedidas  aos jornais, no final do ano – uma preocupação bastante acentuada com as oligarquias brasileiras, com a abolição de práticas de nepotismo, com a valorização da meritocracia, com os comitês de busca para ocupação de cargos de direção na administração pública etc. Observem que esses temas parecem ter sumido de sua agenda. Com essas companhias, esse discurso pode ser posto na lata do lixo. É apenas um discurso e, como diria Michel Foucault, é importante observar o que está por trás dos nossos pronunciamentos. Estamos escrevendo uma série de artigos sobre as eleições e voltaremos a falar sobre o assunto, mas os sinais que indicam uma aproximação entre o PSB e o PMDB – antecipados pelo editor do Blog do Jolugue – apenas estão se confirmando. Conforme Josias de Souza informou em seu blog, as raposas da agremiação até escalaram alguns interlocutores privilegiados para estabelecer esse diálogo. O Blog do Jolugue, mais uma vez, antecipa-se aos fatos, mantendo uma linha crítica e independente.    

Eduardo Campos move-se para virar "alternativa" a Dilma para 2014 e já atrai simpatia até de FHC



Na política, como no futebol, os times fortes criam torcidas fortes. A força das torcidas cresce na proporção direta da capacidade do time de vencer e gerar felicidade. Sob Dilma Rousseff, o Planalto emite sinais de que deseja dissociar Brasília da lógica dos gramados.
No comando da maior base congressual já vista desde a redemocratização do país, em 1985, Dilma protagoniza gestos que levam à desagregação do seu arcaico conglomerado de apoiadores (14 partidos). Arrisca-se a tomar gols contra no Legislativo. Mas avalia que sua nova tática fará vibrar as arquibancadas.
Ao tentar enquadrar seu time, dosando a tradicional contrapartida de cargos, verbas e prestígio político, Dilma produziu um paradoxo: a despeito dos altos índices que ostenta nas pesquisas, deixou de ser vista por de seus próprios “aliados” como primeira opção para a sucessão presidencial de 2014.
Parte do condomínio governista busca, desde logo, uma alternativa. Governador de Pernambuco e presidente do PSB federal, Eduardo Campos move-se nos subterrâneos para tornar-se a opção. Uma opção extraída de dentro do bloco partidário que, organizado por Lula, agrupou-se ao redor de Dilma.
A movimentação de Eduardo, por intensa, chama a atenção de lideranças governistas e oposicionistas. Desperta simpatias surpreendentes. Por exemplo: presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso transborda de elogios ao governador pernambucano.
No início da semana, em conversa com um político que o visitou em São Paulo, FHC enalteceu a capacidade de articulação política de Eduardo. Enxerga nele um fulgor próprio dos obcecados. Vê resplandecer no mandachuva do PSB um viço de candidato que acredita faltar a Aécio Neves, o presidenciável “óbvio” do PSDB.
Dez dias antes, em diálogo com outro político com quem dividiu suas análises, FHC ultrapassara as fronteiras do mero elogio. Dissera que, dependendo das circunstâncias, Eduardo Campos pode tornar-se uma opção também para as forças políticas que se opõem ao projeto de poder longevo representado pelo PT.
FHC surpreendeu o interlocutor ao admitir entre quatro paredes algo que tão cedo não dirá em público: acha que, como conjectura, não se pode descartar liminarmente a hipótese de composição de uma chapa que tenha Eduardo na cabeça e Aécio na posição de vice.
Por razões diversas, o pedaço da coligação governista que começa a vislumbrar em Dilma um empecilho aos seus interesses também observa Eduardo com outros olhos. Os elogios ao governador tornaram-se comuns nos lábios de caciques da política. Entre eles dois figurões do PMDB: José Sarney e Renan Calheiros.
Eduardo Campos já coleciona adeptos mesmo no grupo mais próximo do vice-presidente da República Michel Temer, hoje o principal símbolo da parceria que fez o governismo do PMDB mudar de status –de mero apoiador, condição que ostentava sob Lula, passou a sócio do PT na gestão Dilma.
Ouvido pelo blog, o partidário de Temer que se achega a Eduardo disse que Dilma passou a jogar na divisão do PMDB. Segundo suas palavras, a presidente está transformando o partido “num mundo de ninguém”. Desidrata o poder do vice e conspurca a unidade que se havia formado em torno dele.
Com isso, nacos do PMDB distanciam-se da tese segundo a qual o que mais convém à legenda é reeditar em 2014 a chapa Dilma-Temer. Passa-se a considerar o “casamento” como um divórcio esperando o melhor momento para acontecer. Algo para meados de 2013.
Suponha que uma eventual dissidência some 30 ou 40 pessoas, especula o pemedebê descontente. Teria o tamanho de um partido de porte médio, ele conclui. Acha que não é um movimento que possa ser ignorado. Trata a potencial defecção quase como um dado da realidade. “A Dilma é o que é, não vai mudar”, diz.
As articulações desencadeadas pelas mágoas que Dilma ateou à sua volta espantam pela precocidade. A sucessão de 2014 não é senão um ponto longínquo na folhinha. Mas os caçadores de alternativa preferem o planejamento à surpresa.
São duas as principais condicionantes do cenário: o comportamento dos indicadores da economia e a disposição física de Lula. Quem aposta no infortúnio de Dilma escora o êxito da empreitada na corrosão do PIB, submetido aos efeitos da crise internacional, e na ausência de ânimo do Lula pós-câncer.
Aécio Neves já declarou que se dispõe à medir forças com Dilma ou com Lula. Eduardo Campos, avaliam todos, não ousaria confrontar-se com Lula. Devota-lhe amizade. De resto, tem com ele uma dívida de gratidão. Deve a popularidade do seu governo às verbas federais que Lula despejou em Pernambuco.
O mesmo não ocorre em relação a Dilma. Longe dos refletores, Eduardo diz que não deve nada à sucessora de Lula. Ao contrário. Considera-se credor de Dilma. Retirou do caminho dela, na campanha de 2010, a candidatura presidencial de Ciro Gomes (PSB-CE).
Sob Dilma, queixa-se esse Eduardo dos diálogos privados, Brasília sorri mais para a Bahia do petista Jaques Wagner do que para Pernambuco. Quem o escuta fica com a impressão de que, com uma conjuntura favorável, não hesitaria em testar seu projeto presidencial já em 2014, contra Dilma e o PT.
Um deputado federal do partido de Eduardo enxerga na cena envenenada de Brasília uma formação prematura de alianças. Vê o PDT de Carlos Lupi e o PP de Francisco Dornelles próximos de Aécio. Enxerga o PCdoB, o PSD e o PTB em pleno flerte com Eduardo.
Esse tipo de conchavo vale pelo peso que tem na definição do tempo de tevê de cada contendor. No momento, Eduardo Campos acende velas defronte do altar do TSE. Roga aos céus para que a Justiça Eleitoral conceda ao recém-nascido PSD o tempo de tevê reivindicado pela turma de Gilberto Kassab. Atendido em suas preces, o governador pernambucano ficaria mais próximo de uma candidatura.

Blog do jornalista Josias de Souza, portal UOL.

Nota do Editor: Para um projeto dessa envergadura, já para 2014, Eduardo Campos precisa estabelecer um amplo arco de forças políticas, contando, inclusive, com o concurso do PMDB. Foi por essa razão que antecipamos para o leitores que ficassem de olho nas alianças - ainda que pontuais - entre o PSB e o PMDB. O namoro do "Moleque" dos Jardins da Fundação Joaquim Nabuco com os grãos-tucanos começou assim, ou seja, numa "namoradeira", onde mal colocavam uma mão sobre a outra. A aliança com Gilberto Kassab foi uma jogada de mestre e os tucanos, definitivamente, não se bicam. Serra está exaurido e Aécio Neves não empolga, não assume postura de estadista. Dilma está com a "gota serena", brigando até com o seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva. Eu ainda penso que o "timming" de Eduardo não é esse, mas, em todo caso, faz sentido as preocupações do PT. Gostaríamos muito de saber como Eduardo Campos - que costuma defender uma postura republicana na condução da coisa pública - vai lidar com o histórico patrimonialismo da sociedade brasileira, cujo presidencialismo de coalizão é uma das vertentes.  

sexta-feira, 16 de março de 2012

Fernando Bezerra, um coelho fora da cartola.



O nome do Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, voltou a ser lembrado como possível candidato às eleições municipais do Recife, em 2012. Quem acompanha o Blog do Jolugue sabe o que pensamos a esse respeito, mas essa não é a opinião de atores expoentes da Frente Popular, que veem em sua candidatura a possibilidade de um nome competitivo, capaz de equilibrar o jogo em favor da situação, sobretudo se o PT mantiver o nome do atual prefeito, João da Costa, como candidato à reeleição, com a oposição ensaiando duas candidaturas. Logo após as denúncias de favorecimento do Estado de Pernambuco no tocante à liberação de verbas do Ministério, surgiram uma série informações sobre outras práticas que, no nosso entendimento, prejudicaram muito a imagem pública de Fernando Bezerra Coelho. Na nossa opinião, trata-se de um coelho fora da cartola.

Leitores reclamam: Querem menos burocracia para participarem do Blog do Jolugue.





Não raro recebemos reclamações de leitores, informando que gostariam de deixar suas opiniões sobre as postagens, mas se sentem inibidos pelas exigências do administrado do Blogger. Há a exigência de preenchimento de um cadastro – com um número exagerado de informações – que acabam levando o leitor a desistir de emitir suas opiniões. Seria bastante interessante que o Google pudesse facilitar a vida desses internautas. Pensem nisso. Uma alternativa – inclusive muito utilizada – é a emissão de e-mail para o editor do blog que, embora ainda não editados, sempre são bem-vindos e comentados. Um grande abraço e nossas desculpas pelos transtornos.

CAIXA, vem pro Blog do Jolugue você também.



Outro dia a Folha de São Paulo comentava sobre um contrato existente entre a Caixa Econômica Federal e o blog do jornalista Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada. A Caixa Econômica teria confirmado que repassa mensalmente para o site algo em torno de R$ 40.000,00, a título de um montante expressivo de verbas da instituição que são destinadas à publicidade através da internet. Não faz muito tempo, causou polêmica o sinal verde do Ministério da Cultura para que a cantora Maria Betânia captasse no mercado, através da Lei Rouanet, R$ 1,3 milhões de reais para fazer um blog de poesia. Com o prestígio da cantora, certamente isso não seria problema. O episódio causou tanta polêmica que a cantora acabou desistindo do blog. O Blog do Jolugue foi criado a um ano atrás, hoje está num ritmo de 10.000 acessos mensais e não conta com nenhum patrocinador oficial, apenas com a colaboração de alguns amigos. Digo, sem falsa modéstia, que fazemos um dos melhores blogs de política do Estado. Atualizado sistematicamente, com análise crítica das notícias, opiniões consistentes e independentes, subsídios teóricos  e compromisso apenas com os leitores que nos honram com suas leituras. O Blog tem uma expressiva penetração nas principais redes sociais e tornou-se um grande formador de opinião sobre as principais temas da política brasileira e pernambucana. O Blog é auditado cotidianamente, sem nenhum artíficio para inflacionar o número de acessos. Começamos com um número de 30 acessos diários e, hoje, a média é de 300 acessos. É um número ainda modesto, mas um indicativo de que estamos no caminho certo, sobretudo se considerarmos que não antecipamos os capítulos da novela das 09h00. Está na hora das agências de publicidade que se dedicam à mídia eletrônica ficarem de olho no potencial do Blog do Jolugue. Vem pra cá você também, Caixa.
Nota do Editor: No Conversa Afiada de hoje, Paulo dedica uma matéria sobre a auditagem da revista Veja que, segundo ele, vem perdendo leitores. No jargão petista, veículos como Veja, Época e Folha de São Paulo integram o que eles chamam de PIG. Na realidade, grandes veículos de comunicação impressa atingiram uma determinada circulação e não mais cresceram. Esse problema não é exclusivo da Veja. Alguns estão até mesmo encerrando suas atividades, como ocorreu recentemente com os jornais O Norte e o Diário da Borborema, ambos do Estado da Paraíba. Além dos meios eletrônicos, os únicos que crescem são os tablóides populares, comercializados por R$ 0,25.Colega jornalista da Paraíba nos informa que o fechamento desses jornais representou a demissão de 500 jornalistas.Imaginem!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Efeito Dilma: As raposas falam sobre a "ressaca" no Legislativo.




“E o primeiro efeito”. Assim falou o senador Renan Calheiro quando foi informado sobre o rompimento da bancada de senadores do PR com o Governo Dilma Rousseff. Outro alagoano, o senador Fernando Collor de Mello lembrou seu impeachment para desaconselhar a presidente Dilma sobre esse enfrentamento e ingerência no Legislativo. Falava-se muito sobre a incompetência de Luiz Sérgio na condução da articulação política do Governo. Na realidade, o trabalho de Luiz Sérgio – conforme comentamos em outras ocasiões - se assemelhava a você amarrar o sujeito com um peso enorme e depois exigir dele agilidade. Luiz Sérgio nunca contou com o apoio do Planalto  e essa é a mais pura realidade. Por outro lado, aposto que Luiz Sérgio – que era conhecido como “garçon” – não cometeria tamanho amadorismo na relação com o Legislativo como ocorreu recentemente. Claro que essas ações tem o patrocínio direto da presidente Dilma, mas competia a Ideli Salvatti, pelo menos, antecipar-lhes as consequências desses atos. Não o fez. Nas últimas horas Dilma cometeu atitudes eticamente corretas, mas politicamente equivocadas na sua relação com o Congresso e com a Câmara dos Deputados. Já antecipou que não deseja Renan Calheiros na presidência do Senado e, depois de recusar 05 nomes propostos pelo PR para o Ministério dos Transportes, de quebra nomeou para líder do Governo no Senado Federal, Eduardo Braga, um desafeto de Alfredo Nascimento na política amazonense. É encrenca demais, Dilma. Nas atuais circunstâncias, segundo cálculo de um governista, Renan venceria qualquer candidato que tivesse o apoio do Planalto. O PMDB é um partido de soma zero e maximiza unicamente seus próprios interesses. Sem cargos, eles minam os governantes de plantão e preparam o desembarque da nave.
 

"Quem tem tempo não tem pressa" - não é o que pensa a oposição ao prefeito João da Costa.



"Quem tem tempo não tem pressa" - essa máxima, tanto usada por uma conhecida raposa política pernambucana, nas eleições de 2010, vem sendo utilizada pela Frente Popular em relação às eleições municipais de 2012. O PT não define o seu candidato, que deverá esperar até meados de abril; o nome que deveria ser apresentado como alternativa da Frente – pelo senador Armando Monteiro – até o momento não foi anunciado, embora especule-se que seja ele mesmo; os possíveis nome cogitados como hipóteses do Palácio do Campo das Princesas - Maurício Rands e Fernando Bezerra Coelho - podem esperar até junho. Enquanto isso, a oposição  parece se movimentar de maneira mais célere, consolidando a candidatura do ex-governador, Mendonça Filho. Mendonça, possivelmente, será o segundo nome das oposições, contando, inclusive, com o apoio do PMDB de Jarbas Vasconcelos, que já indicou Jaime Asfora para compor a chapa na condição de vice. Convém lembrar que a tal raposa que utilizava essa máxima levou a pior surra de vara verde nas eleições de 2010.   

No final, em nome da governabilidade, Dilma acabará entregando a chave do galinheiro.



Como é complicada essa questão da governabilidade no país. Embora precise do PR na Câmara, no Senado e nas eleições paulistas, onde o candidato do PT patina nas pesquisas, com percentuais que não ultrapassam os 3%, o lado ético da presidente insiste em não entregar a chave do galinheiro às raposas do partido. Numa lista de 05 nomes que foram apresentados, todos foram rejeitados. Para acender ainda mais  a fogueira, Dilma nomeou para  líder do Governo no Senado, Eduardo Braga, o maior inimigo do ex-ministro dos transportes, Alfredo Nascimento, demitido do cargo sob acusação de irregularidades. No frigir dos ovos, mais uma vez em nome da governabilidade, dessa droga de presidencialismo de coalizão, Dilma vai acabar cedendo à sanha das raposas da agremiação.

quarta-feira, 14 de março de 2012

João que não se entende com João, que não se entende com Humberto, que não se entende com Oscar, que não se entede com...


No PT Pernambucano, como de costumo, ninguém se entende. João Paulo deixou de comparecer a uma reunião importante da agremiação; Jorge Perez cobra pelas redes sociais a urgência da definição do candidato do partido e a unidade das Tendências em torno desse nome; os ânimos estão acirrados entre Oscar Barreto e Humberto Costa; João Paulo tornou-se conspirador e estaria articulando com a Direção Nacional uma intervenção e a imposição do seu nome; e, nas palavras do jornalista Cláudio Humberto, o nome preferido do Palácio do Campo das Princesas é o do senador Humberto Costa, que tem sido bem mais útil em Brasília. Diante desse quadro, conforme já afirmamos em outros momentos, não vejo como essa unidade possa ser construída. João Paulo já teria afirmado que podem lhe pedir tudo, menos o apoio ao desafeto João da Costa. Jorge Perez, que já foi muito ligado ao senador Humberto Costa, tem razão. Tudo isso contribui para fragilizar a posssível candidatura do partido. Apenas um lembrete: em Fortaleza o imbróglio também persiste. Nas próximas horas, mais dois artigos com a análise do quadro sucessório recifense e paulista.

Dilma, minha filha, você não sabe o que vai encontrar nessa cumbuca.



Já que a relação de Dilma Rousseff com Lula anda temporariamente estremecida, talvez seja o momento de Gilberto Carvalho, tratado carinhosamente pela presidente como Gilbertinho, advertir a presidente sobre a necessidade de evitar um confronto direto com o Legislativo. Não repercutiu nada bem esses seus últimos rompantes e isso pode trazer consequências inesperadas para os projetos do Governo. O PMDB necessita visceralmente da satisfação de seus interesses fisiológicos antes de qualquer outra coisa. O comportamento do seu presidente, Michel Temer, praticamente abdicando de suas responsabilidades como vice-presidente da República e agindo como um general na defesa dos pleitos dos insatisfeitos, traduzem bem o seu “espírito”, conforme já enfatizamos em momentos anteriores. Portanto, convém a Dilma colocar um pé na embreagem , sinalizando que não pretende acelerar o veículo. Com essas raposas não se brinca.

Desoneração da folha é prioridade do Governo


Questionado por Armando Monteiro sobre ações de incentivo ao setor industrial, ministro da Fazenda apresenta novas medidas a serem adotadas pelo governo federal.
O ministro da Fazenda Guido Mantega participou, nesta terça-feira, 13, de audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos para debater sobre o panorama econômico do Brasil.
Após extensa explanação a respeito da realidade recente e das perspectivas da economia nacional, Mantega respondeu diversos questionamentos dos senadores.
Indagado por Armando Monteiro sobre quais medidas, a curto prazo, o governo adotará para o setor industrial, como a desoneração da folha de pagamento e a inclusão de novos setores nesta política compensatória, Mantega afirmou que essas ações são prioritárias para o governo. ”O governo não vai abandonar o setor industrial. Vamos ampliar a desoneração da folha de pagamento das empresas. Vou mexer na alíquota e nos setores. Em breve, faremos um anúncio colocando mais setores dentro da desoneração da folha e com alíquotas menores”, afirmou o Ministro.
Relator do Projeto de Lei do Senado (PLS 334/2011), sobre a repactuação da dívida dos Estados e Municípios, Armando Monteiro questionou também o ministro sobre a avaliação do governo a respeito da necessidade de alterar o índice de reajustamento e a redução da taxa de juros real dos contratos, em vigor desde 1997. “Terei a responsabilidade de defender este projeto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Gostaria de saber a opinião do governo sobre essa matéria?”, perguntou.
"Esse indexador tem que mudar. O cenário atual é de queda dos juros e os estados acabam sendo penalizados por uma correção de contratos muito elevada. Sou favorável a mudar o indexador das dívidas dos estados para a Selic”, disse Mantega que reconheceu como o maior problema deste projeto uma possível alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Quanto aos elevados custos dos spreads bancários no Brasil, cujo senador afirmou que o país ainda “não evoluiu” nessa área, Mantega ressaltou que está na agenda de prioridades do ministério da Fazenda a redução dessa taxa.
Assessoria de imprensa

terça-feira, 13 de março de 2012

Chantilly: não há mais creme na relação entre Dilma e o PMDB.



Na história política recente do país, talvez nenhuma outra pessoa tenha sido mais explícita sobre o “espírito do PMDB” do que o senador Jarbas Vasconcelos. O senso de oportunidade política dessas raposas é algo invejável. Alguns foram “cevados” ainda na ditadura militar. São governo e oposição ao mesmo tempo; governo e chantagista em outra. Já faz algum tempo que as relações entre Dilma e esse partido estão como que azedadas. Em nome da governabilidade, Dilma acaba cedendo ou fazendo concessões danosas ao serviço público, apenas para evitar arestas com os graúdos da agremiação. Um problema por inúmeras vezes discutidos aqui no Blog do Jolugue, através de postagens e artigos. Não vamos voltar a falar sobre o assunto, mas convém ficar atento às observações do jornalista Josias de Souza, em sua coluna de hoje no portal UOL, ou seja, há indicadores que evidenciam que o PMDB enxerga num horizonte próximo a possibilidade de “pular fora”, ou desembarcar do Governo Dilma, termo preferido pelo jornalista. O Blog do Jolugue está de olho nas alianças – ainda que em caráter pontuais – que estão surgindo em todo país envolvendo PMDB/PSB. De acordo com o jornalista, na relação do PMDB com Dilma não haveria mais chantilly e o morango já apresenta sinais de decomposição.

O PMDB fustiga, Dilma revida e Romero Jucá cai.



Alguém já comentou que o choro da presidente Dilma Rousseff por ocasião da posse do novo Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, não era de arrependimento pela saída de Luiz Sérgio, mas em razão das últimas rusgas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua visita a São Bernardo foi uma tentativa de reconciliação, mas Lula fez questão de demonstrar sua insatisfação pela saída de Sérgio Gabrielli da Petrobras. Sérgio foi acomodado no Governo de Jaques Wagner, mas os ressentimentos permanecem. Todos conhecem o “estilo Dilma”, muito antes de tornar-se presidente da República. Aliás, isso foi bastante comentado durante a campanha. Recentemente ela foi bastante ríspida com o governador do Ceará, Cid Gomes, que resolveu interromper sua fala, durante cerimônia naquele Estado. Eduardo Campos, presente ao encontro, precisou atuar como bombeiro, trazendo Cid de volta à sala de onde ele havia se retirado. Sua vítima mais recente foi Romero Jucá, líder do Governo no Senado Federal, substituído também pelos jornais e pela web. Dilma conversou com os caciques do PMDB – leia-se Renan Calheiros e José Sarney – e foi categórica. Até podia fazer algumas concessões, mas não aceitava mais o nome de Jucá como líder do Governo, depois da recusa do nome de Bernardo Figueiredo para ANTT, um claro recado do PMDB à presidente Dilma Rousseff. O novo líder do Governo no Senado é o deputado Eduardo Braga. Bernardo contava com o apoio pessoal da presidente Dilma Rousseff. Foi uma derrota pessoal e a presidente resolveu revidar. O grande problema que se apresenta é que Romero Jucá, apesar das inúmeras enrascadas em que se meteu durante toda a sua vida pública, é um excelente articulador, desses que é melhor tê-lo como amigo, caso não seja o momento de indutá-lo uma rasteira definitiva. Dilma, Jolugue vende no Blog um livrinho de cabeceira bastante útil para essas ocasiões.  
Em tempo: Cândido Vaccarezza também deixou a liderança do Governo na Câmara Federal.

PTB discute estratégias de ação para Jaboatão.


A semana será de muito trabalho para a turma do PTB de Jaboatão. O presidente do partido no município, Luiz Carlos Matos, estará reunido com vereadores e pré-candidatos da legenda para formatar a campanha de filiação partidária, Tribuna 14. O objetivo é planejar estratégias de ação para todo o município com a participação da população.

Assessoria de imprensa



Silvio Costa Filho cobra efetivação da Lei de Responsabilidade Educacional.

Em reunião ordinária da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Alepe, na manhã desta terça-feira (13), o deputado estadual Silvio Costa Filho reacendeu a importância de fiscalizar a efetivação das leis aprovadas na Casa. Como exemplo, o parlamentar citou a Lei de Responsabilidade Educacional n° 13.273/2007, que foi aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo Executivo há quatro anos, mas ainda não é cumprida.
A discussão foi levantada durante a aprovação do Projeto de Lei Complementar n° 781/2012, que implementa o novo Piso Nacional do Magistério, definido pelo Ministério da Educação (MEC), na Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. O novo valor será R$ 1.451, um aumento de 22,22% em relação a 2011.
De acordo com Costa Filho, os parlamentares precisam observar o funcionamento das leis. “A Lei de Responsabilidade Educacional não saiu do papel. Independente de qual seja o secretário da Educação ou o governador do Estado, é importante que os deputados possam cobrar a sua efetivação, que por enquanto só está servindo como peça de ficção”, disparou.
Segundo o deputado, Pernambuco está aprimorando constantemente a Educação, mas sabe-se que a evolução é mais quantitativa do que qualitativa. “Quantitativa em relação ao aumento do número de alunos que têm acesso às instituições de ensino, entretanto, não qualitativa, porque ainda há a necessidade de priorizar a qualidade pedagógica”.
A Lei de Responsabilidade Educacional de autoria de Costa Filho estabelece, entre outros pontos, que o secretário de Educação encaminhe à Comissão de Educação da Assembleia Legislativa um relatório anual, constando as metas para os quatro anos subsequentes e o diagnóstico do ano letivo. “A função é promover transparência no gerenciamento da pasta”, frisa o deputado.
Tereza Leitão, presidente da Comissão de Educação, acrescentou que a Lei de Responsabilidade Educacional precisa, sim, ser discutida, porém são necessários alguns ajustes. “A lei é de extrema importância, mas é muito ampla. Vamos promover uma audiência pública para discuti-la”.
O presidente da CCLJ Raimundo Pimentel encerrou o debate parabenizando Costa Filho pela iniciativa. “Fica assegurada a audiência pública já pronunciada pela deputada Tereza Leitão na Comissão da Educação”. A audiência pública para debater a Lei de Responsabilidade Educacional ainda não tem data marcada. 

Assessoria de imprensa

Armando recebe visita de pré-candidato à presidência do Mexico.

 


O senador Armando Monteiro recebeu nesta terça-feira (13), o diretor-geral do banco HSBC na América Latina e pré-candidato à presidência do México, Enrique de La Madrid-Cordero. Durante o encontro no gabinete do parlamentar em Brasília, a pedido do próprio dirigente do HSBC, Armando apresentou um panorama geral das atribuições do Senado Federal e a agenda da Congresso Nacional para 2012.
Armando e Enrique também falaram sobre as relações comerciais entre Brasil e México, hoje as duas maiores economias da América Latina. Para o parlamentar pernambucano, o comércio entre os países pode intensificar-se ainda mais: “Para tanto, é preciso estreitar os laços entre as nações, identificando complementaridades setoriais e oportunidades de negócios de forma a ampliar a participação do comércio bilateral no cenário global”, diz. Os negócios entre as duas nações triplicaram na última década, para US$ 9 bilhões em 2011, mas ainda representam menos de 2% do comércio exterior dos dois países.
Ao final do encontro, Enrique de La Madrid-Cordero convidou Armando Monteiro para uma visita ao seu País. Após aceitar o convite, Armando Monteiro lembrou a oportunidade que teve em conhecer o México em companhia do presidente Lula, quando liderou uma missão empresarial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) àquele país.
Crédito da foto: André Oliveira/divulgação

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dilma Rousseff cede às pressões do PMDB.



Assim como ocorreu com os militares da reserva, que lançaram um manifesto que o Planalto optou por ignorar, mesmo diante da gravidade do ato de insubordinação – Dilma já teria pedido às suas subordinadas que façam um levantamento das exigências do PMDB. O DNA desse partido é absolutamente fisiológico, como já afirmou o senador Jarbas Vasconcelos. Neste final de semana, o Blog do Jolugue trouxe uma matéria onde fica evidente o jogo duplo do vice-presidente, Michel Temer, francamente fechado com as exigências do grupo dissidente, mas jogando confete na presidente. A impressão que temos é a de que a presidente Dilma Rousseff já percebeu essa dubiedade e, evidentemente, (teme) pelas consequências. Resolveu ceder, mas uma vez, em nome do presidencialismo de coalizão. Por falar em Dilma Rousseff, comenta-se que suas relações ficaram temporariamente estremecidas com Lula, depois das mudanças na Petrobras. O ex-presidente não gostou nem um pouco da saída de Sérgio Gabrielli do comando da estatal. A seu pedido, Sérgio assumiu uma secretaria de governo na Bahia.    

Fernando Haddad: Nuvens negras rondam sua candidatura.



Como em políticas as coisas mudam como as nuvens – como afirmava uma raposa da política mineira – o inferno astral da candidatura de Fernando Haddad também poderá mudar. No momento, no entanto, tudo deu errado. O diretório municipal não chega a um acordo com a Tendência CNB sobre a coordenação da campanha; a solução no PSB parece caminhar para uma “saída honrosa”, algo como não contrariar a determinação de  Eduardo Campos de não apoiar José Serra, mas evitar que os membros do partido no governo percam seus cargos; o grupo da senadora Marta Suplicy se esquivando de se engajar efetivamente na campanha, talvez torcendo por uma reviravolta; o impasse com o PR – que deseja reaver o Ministério dos Transportes, e, finalmente, o dilema do PRB, que possui um candidato que aparece bem nas pesquisas – Celso Russomano – mas fechou um acordo com o Planalto. A candidatura de Fernando Haddad está isolada dentro e fora do PT. Nossa expectativa é de que essa urucubaca mude, mas não o suficiente para reverter o quadro. Ainda é cedo para as definições, mas, no momento, o PSDB marcou um gol de placa com a candidatura de Serra.

domingo, 11 de março de 2012

Passeio por sete praias do Litoral Sul da PB tem naturismo e gastronomia.

Roteiro começa por Barra de Gramame e termina em praia naturista.
Carapibus, Coqueirinho e Tambaba são outros destaques do roteiro.


Inaê Teles Do G1 PB


Praia de Coqueirinho na Paraíba (Foto: Inaê Teles/G1)Banhistas aproveitam o sol na Praia de Coqueirinho (Foto: Inaê Teles/G1)

As praias do Litoral Sul da Paraíba aguardam turistas interessados em belas paisagens e uma certa dose de aventura. A mais tradicional maneira de curtir o roteiro, de preferência sempre com emoção, é fazer o passeio de buggy. No trajeto, que dura aproximadamente quatro horas, o visitante conhece as praias do Amor, Carapibus, Coqueirinho, Jacumã, Tabatinga, Tambaba e ainda Barra de Gramame. Os mais animados podem, inclusive, conhecer uma praia dedicada ao naturismo.
Programação Turismo Paraíba (Foto: Arte/G1)
O roteiro normalmente começa por Barra de Gramame, onde há o encontro do rio com o mar. Quem optar pelo banho, precisa ficar atento com a correnteza e não se afastar muito da margem. O prato típico do local é galinha de capoeira.

No Bar do Zezinho, que fica à beira da barra, a grande atração é um goiamum, um caranguejo que foi "treinado" para tirar fotos com turistas e é chamado de "Robocop V". O seu antecessor," Robocop IV", morreu ao ser derrubado por um turista quando era fotografado.
Saindo de Gramame, a próxima parada no passeio de buggy é a Praia do Amor, que tem este nome devido a uma pedra furada com formato semelhante ao de um coração. Em seguida, vem a Praia de Jacumã, com ondas um pouco mais fortes e um maceió com água doce. Na beira-mar, bares servem petiscos e bebidas.
Já em Carapibus, é possível tomar banho em piscinas naturais que se formam nos corais quando a maré está baixa. Em determinadas épocas do ano, a água fica cristalina e peixes coloridos podem ser vistos . Polvos e moreias também costumam aparecer entre os corais. Para mergulhos, é necessário levar máscara e snorkel.
saiba mais
A próxima praia é Tabatinga, com mar mais agitado e dois maceiós. No período da tarde é possível ver tartarugas no momento que elas levantam a cabeça para respirar. Não é sempre que elas aparecem, mas com um pouco de paciência vale a pena se sentar nas falésias e ficar olhando para o mar na espera das tartarugas.

O trajeto entre a Praia do Amor e a Praia de Carapibus é possível fazer caminhando pela areia. Já para seguir ao Coqueirinho é necessário pegar o asfalto e seguir por uma estrada de barro. Nesta praia há o maior número de bares à beira-mar, além de áreas distintas para surfistas e banhistas.
Praia de Tambaba na Paraíba (Foto: Inaê Teles/G1)Entrada da Praia de Tambaba (Foto: Inaê Teles/G1)
A última praia do percurso é Tambaba, que tem uma área para prática do naturismo. Os visitantes que não quiserem ficar nus podem ficar na parte reservada para pessoas vestidas. O passeio também pode ser feito de carro, a pé ou de bicicleta.

GastronomiaAo longo das praias é possível se deliciar com a culinária local. Os frutos do mar estão presente em praticamente todos os restaurantes e bares.
Pratos típicos na Paraíba (Foto: Canyon/Divulgação)
Frutos do mar ganham espaço nos restaurantes
(Foto: Canyon/Divulgação)
Na Praia de Tambaba, na área naturista, o Camarão à Tambaba, que reúne quatro tipos de camarão (ao alho e óleo, milanesa, ao molho de tomate e à francesa), é servido em uma pousada com restaurante na beira-mar. Arroz e purê acompanham o prato.
Outra opção em Tambaba é a Arca do Bilu, cujo proprietário é um surfista com muitas histórias para contar. É bom ir com tempo para ouvir os contos de Bilu. Uma em especial é a que explica o prato Lenda de Tambaba.
Em uma única refeição o turista se delicia com marisco, carne de siri, peixe, camarão e lagosta. O prato acompanha arroz, pirão e farofa com dendê.
Já em Coqueirinho, o restaurante Canyon oferece pratos como a Sinfonia Marítima (com peixe, camarão, lagosta, siri mole, lula, ostra e sururu) e também aperitivos, como pastéis de camarão que ficam ainda mais gostosos com as caipifrutas, caipirinhas feitas com frutas locais.

The environmental damage to the Maroon community of São Lourenço, Goiana,PE.


Mangroves near the Maroon community of São Lourenço, Goiana, PE. This is a very impoverished community, whose economic sustainability is related to the capture of crab uçá scarce in the community, especially after the installation of shrimp farms in captivity, which destroyed large stocks of mangroves. The state government aims to make major structural investments in that city as airport and seaport. Since the organizations working with the preservation of the environment become wide-eyed, especially after the New Gódigo laxity allowed by the Brazilian Forest biome in relation to this, fundamental to the survival of many espécies.O Government of Pernambuco has been much criticized because of the absence of a more effective defense of the environment, neglected in the context of a policy development widely applauded. We have commented here the need for the Government of Pernambuco to be aware of this issue. If the first expansion project of the Port of SUAPE be approved as it was, Eduardo Campos would become known as the governor chainsaw, would be the largest area of ​​mangrove destruction ever in the history of Pernambuco. In season, the installation of the farms - formed by a consortium of powerful economic groups in Pernambuco - the community of Goiás, mainly mobilized by Professor Carminha protested enough. In vain. I do not understand such aggression against a biome protected by the Constitution

Charge!Duke!Dilma alimenta a base aliada.

Eduardo Campos decide que o PSB não apoiará José Serra



Notícia publicada no blog do jornalista Josias de Souza, no portal UOL, informa que, provavelmente, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não deverá ceder os preciosos minutos de televisão do partido à candidatura de José Serra. Não se posicionou de uma maneira mais firme para ganhar tempo nas negociações, esperando fechar um acordo que minimize os prejuízos dos diretórios estadual e municipal da legenda, hoje já fechados com os tucanos. A ideia é que, aliado com partidos como o PDT, construa-se uma candidatura própria. Hoje, o nome mais especulado é o de Luiza Erundina, que já foi prefeita da capital pelo PT. Um desastre administrativo, fulcro de alguns estudos acadêmicos, como o do cientista político da FGV, Cláudio Gonçalves Couto, muito utilizado na nossa dissertação de mestrado. Eduardo Campos argumenta que seria uma insensatez ceder o espaço do PSB para Serra atacar o Governo Dilma Rousseff. O editor do blog já externou sua opinião a esse respeito.

Portal Tribuna do Norte: "A Orla é tratada como um quintal", di Hector Vigliecca


Com 72 anos de idade, o arquiteto argentino Héctor Vigliecca coordena uma equipe de profissionais que atua em várias regiões do Brasil. O escritório comandando por ele é reconhecido como um dos mais importantes do país. No currículo de Héctor, consta a participação em mais de 80 concursos de arquitetura nacionais e internacionais e a premiação em mais de 40 deles. A idade não pesa nos ombros do hermano que, agora, tem como foco trazer seu talento para terras potiguares. A porta de entrada pode ser o projeto de urbanização da Praia da Pipa e Tibau do Sul.
Rodrigo SenaHéctor Vigliecca acredita que a solução para a orla natalense englobaria uma série de aspectosHéctor Vigliecca acredita que a solução para a orla natalense englobaria uma série de aspectos

Héctor está na ativa há 44 anos. A formação acadêmica aconteceu em do em 1968, em Montevidéu, e a pós-graduação em urbanismo foi feita em Roma. Mas foi no Brasil, a partir de 1975, que o profissional resolveu atuar. "Me considero um brasileiro", diz sem cerimônias. Em Natal pela terceira vez, Héctor recebeu a reportagem da TRIBUNA DO NORTE e contou o que pretende fazer por aqui. "Estamos interessando em participar da licitação das obras de urbanização na praia de Pipa e temos intenção de fazer outros trabalhos em Natal".

O Nordeste brasileiro não é território desconhecido. É do escritório de Héctor o projeto arquitetônico da Arena Castelão, futuro palco dos jogos da Copa do Mundo 2014 em Fortaleza-CE. "O projeto não é meu. O projeto é nosso, do nosso escritório. Ninguém faz um projeto desses sozinho. A equipe é muito grande", faz questão de salientar. Além da capital cearense, Aracaju também tem projetos com a assinatura do argentino.

Os projetos de grandes estádios e complexos esportivos fazem parte do portfólio do escritório comandado por Vigliecca. Mas ele mesmo reconhece que os trabalhos envolvendo reurbanização despertam maior interesse. "Praticamente desde à época da criação do escritório que trabalhamos com urbanização de áreas como favelas. Todo trabalho de arquitetura é complexo, mas quanto mais complexo, mais empolgante ele é", diz.

As vindas à Natal despertaram um interesse para um problema que afeta os natalenses há muito tempo: o avanço do mar e a consequente ameaça das construção próximas à praia. "É a terceira vez que venho à Natal. Tenho uma ideia do problema, mas não me tornei um expert da situação", diz. Héctor acredita que há negligência com relação ao assunto e faz uma crítica. "O que percebemos é que Natal, historicamente, deu as costas para o litoral. A orla é tratada como o fundo de um quintal qualquer".

Por não ter conhecimentos mais específicos do que ocasiona o avanço do mar e a destruição de calçadões, por exemplo, o profissional experiente prefere não adiantar alguma solução para o problema. "É difícil adiantar alguma solução. A orla é comprida, com setores diferentes dificuldades, com condições paisagísticas diferentes. Difícil dizer. A solução tem que vir de uma equipe multidisciplinar para dizer quais os caminhos apropriados a seguir".

Nos próximos meses, o escritório Vigliecca & Associados Arquitetura e Urbanismo tem um desafio a cumprir: elaborar o projeto de reurbanização do Morro dos Macacos, no Rio de Janeiro. O território, com cerca de seis mil domicílios, foi ocupado pela Polícia há pouco mais de um ano.

Um leigo pode imaginar que a reurbanização de um espaço é feita com a implantação de novos equipamentos públicos que tragam a sensação de segurança e comunidade ao local. Não é bem assim. "Reurbanização não quer dizer instalação de equipamentos públicos. Há favelas que têm hospital, praça, parques, transporte público e não são urbanizada", explica. "A reurbanização da favela nada mais é do que transformá-la em cidade. Isso não quer dizer que a gente quer transpor as formas da cidade formal para a favela. Não é isso. Há um modo especifico para a favela se transformar em um âmbito com qualidade urbana boa. Esse é o desafio", completa.

Mais um gaúcho no Governo Dilma Rousseff

 
Por: LUIZA DAMÉ - CATARINA ALENCASTRO - GERSON CAMAROTTI / AGÊNCIA O GLOBO

Brasília, DF – A presidente Dilma Rousseff, surpreendendo até mesmo aliados, deu mais um passo para fechar a reforma ministerial e imprimir o seu estilo de governar. Descontente com o fraco desempenho do ministro e enfrentando reclamações de movimentos sociais sobre a paralisia do setor, Dilma demitiu, sexta-feira, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, que será substituído pelo deputado gaúcho Pepe Vargas (PT-RS).

Aliado do governador da Bahia, Jaques Wagner, Florence (PT-BA) voltará para a Câmara dos Deputados. Pepe Vargas, da corrente Democracia Socialista (DS), a mesma de Florence, foi convidado na última quarta-feira, mas o anúncio só foi feito na noite de sexta. É o 12º ministro substituído pela presidente em pouco mais de um ano e dois meses de governo. Assim como fez ao afastar o ex-ministro da Pesca, Luiz Sérgio, Dilma elogiou publicamente a atuação do ministro que sai. Em nota à imprensa, ela agradeceu “os inestimáveis serviços prestados” por Florence, e disse que ele conduziu “com dedicação e eficiência ações que fortaleceram a agricultura familiar e contribuíram para a redução da pobreza no campo”. A presidente desejou “boa sorte” a Vargas, “certa de que ele exercerá as novas funções com o mesmo empenho e compromisso que têm caracterizado sua vida pública”.
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sexta-feira, 9 de março de 2012

Eduardo Campos culpa o PT pelo não acordo com o PSD em São Paulo



Sintonizado com Lula, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, culpa o PT pela não formalização da aliança com o PSD para as próximas eleições municipais de São Paulo. Comenta Eduardo Campos que estimulou o pupilo a fechar o acordo com Fernando Haddad, mas a relutância de setores da agremiação, aliada à falta de decisão do candidato, culminaram com a não concretização do acordo. Com isso, confirma-se o que o Blog do Jolugue já havia antecipado, ou seja, diante do imbróglio, Eduardo agiu como Pôncio Pilatos, lavou as mãos. Jogou a culpa no próprio PT, como também admitiu Lula mais recentemente. Precisamente os grupos ligados à senadora Marta Suplicy. Política são como as nuvens, mas, hoje, a candidatura de Fernando Haddad, vive um momento muito delicado. A senadora parece não ter digerido muito bem a imposição de Lula no sentido de que ela abdicasse de sua candidatura. Conforme já comentamos em momentos anteriores, Marta é importante para as costuras internas da agremiação e estratégica para o núcleo de campanha, uma vez que possui densidade eleitoral em áreas periféricas, onde, certamente, ninguém ouviu falar de um tal de Fernando Haddad. A temeridade é que Marta faça “corpo mole”. Esse pessoal é fogo. Não raro estão entrando em rota de colisão com o Planalto, leia-se Lula e Dilma.


Palocci, meu filho, venha trabalhar no Blog do Jolugue.



Quando a senadora Marta Suplicy ainda postulava sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, Lula teria mantido vários encontros com o ex-ministro Antonio Palocci. O objetivo desses encontros de Lula seriam evitar que Palocci assumisse a condição de arrecadador de fundos da candidatura da senadora. Esse foi um dos expedientes adotados por Lula para evitar a consolidação de sua postulação. Os outros, os eleitores conhecem bem. Sem Palocci, muito improvável que Marta continuasse no jogo. Agora vem a notícia de que Palocci teria sido convidado para assumir as mesmas funções na campanha de Fernando Haddad. Foram exatamente as “sobras” de campanha e o elevado aumento do seu patrimônio durante coordenação da campanha de Dilma Rousseff, que o afastaram, pela segunda vez, do governo. Pensando bem, Palocci seria um bom nome para captar patrocínios para o nosso blog. Estamos precisando de alguém com o seu perfil.  De novo, não!Lula!