pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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domingo, 25 de março de 2012

Nas prévias do PSDB, volta a se discutir o paradoxo de uma possível eleição de José Serra.




Logo após a derrocada das articulações em torno dos acordos que estavam sendo costurados entre o PSD e o PT, Rui Falcão veio à boca do palco para, num momento de muita verborragia e pouca diplomacia, afirmar que Kassab havia confidenciado que a eleição de José Serra em São Paulo seria boa para os planos de reeleição de Dilma Rousseff, posto que não haveria hipótese de Serra, eleito prefeito, apoiar o nome do tucano Aécio Neves à presidência da República. Hoje, dia de prévias, serra deve sagrar-se oficialmente como candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012. Muita água deve rolar no rio da história daqui para frente. Há quem assegure, por exemplo, que Serra não teria abandonado suas pretensões presidenciais. A postura tímida de Aécio Neves, por sua vez, vem desagradando muito a tucanos graúdos, inclusive Fernando Henrique Cardoso. Teremos um longo período até as eleições. Lula recuperado deve engajar-se de corpo e alma na candidatura do seu mais novo afilhado, Fernando Haddad, que ontem fez uma visita ao padrinho. Hoje, o portal do jornal O Povo, do Ceará, traz uma longa matéria sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizando sua capacidade de influenciar eleições por todo o país. O jornalista Josias de Souza, em sua coluna de hoje, publicada pelo Portal UOL, volta a falar sobre o paradoxo de uma possível eleição de José Serra, sabidamente uma torcida de alguns tucanos, mas que pode esbarrar em sua resistência em apoiar um nome do partido nos embates de 2014.

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Um giro pelas semanais: Veja: Prévias consolidam candidatura viável de oposição em São Paulo.

 

Votação entre filiados deve consagrar José Serra candidato a prefeito. Ele terá a missão de se opor a hegemonia que o PT tenta impingir ao Brasil

Carolina Freitas
O pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo José Serra em encontro com militantes na última semana O pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo José Serra em encontro com militantes na última semana (Tiago Queiroz/AE)
Neste domingo, os filiados do PSDB devem consagrar pelo voto José Serra candidato à prefeitura de São Paulo pelo partido, em uma disputa entre o ex-governador, o deputado federal Ricardo Tripoli e o secretário estadual de Energia, José Aníbal. A escolha decorre de um processo de prévias que ficou longe de ser um mecanismo de real fortalecimento do partido e de reativação das bases do PSDB, como se pretendia. As questões sobre o futuro do maior partido de oposição do Brasil continuarão em aberto. É uma tarefa pendente da qual a cúpula tucana terá de se ocupar em algum momento se quiser garantir a longo prazo o protagonismo da legenda no cenário nacional. Para além do partido, contudo, a provável decisão pelo nome de Serra agrega às eleições municipais deste ano um elemento fundamental: um candidato de oposição viável e forte. O tucano ostenta uma longa ficha de serviços prestados como parlamentar, ministro, governador e prefeito. No momento em que PT trabalha para obter uma perigosa hegemonia política e ideológica no Brasil, o antagonismo é mais do que bem-vindo. São Paulo é o palco ideal para esse debate.
Leia também:
Maior colégio eleitoral do país, a capital paulista tem por tradição sediar disputas polarizadas e nacionalizadas, mesmo na corrida municipal. Em 2012, serão evocadas as vitórias e derrotas das eleições presidenciais de 2010 e os êxitos e deméritos dos candidatos e de seus padrinhos nos cargos de presidente, ministro e governador. “Para o PT, será um ensaio geral para a disputa pelo governo de São Paulo, em 2014”, afirma o historiador Marco Antonio Villa, professor do Departamento de Ciências Sociais e da Pós-graduação em Ciência Política da Universidade de São Carlos. O estado de São Paulo é comandado há dezoito anos pelos tucanos.
O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra, vê como estratégica a conquista da capital paulista. “A vitória em São Paulo não é importante só para a cidade ou para o estado, mas para o Brasil”, diz o líder tucano. “Se tivermos um resultado muito bom no Brasil inteiro e não tivermos a vitória em São Paulo será algo difícil de explicar.” E aproveita para alfinetar o pré-candidato petista, Fernando Haddad. “O PSDB tem uma figura com o peso de Serra disputando uma prévia, enquanto o PT escolheu um candidato sem peso nenhum e sem ouvir ninguém.”
Divulgação/PSDB
Reprodução de cédula de votação das prévias do PSDB, na tela de um tablet, que será usado como urna eletrônica
Reprodução de cédula de votação das prévias
José Serra entrou nas prévias fora do prazo estabelecido pelo partido e, para apoia-lo, os pré-candidatos Bruno Covas e Andrea Matarazzo retiraram-se da disputa. Em meio à reviravolta, a Executiva municipal adiou a data das prévias de 4 para 25 de março.
“Desde que anunciou sua entrada na disputa, Serra já é o candidato do PSDB. Houve uma compreensão do partido de que ele é uma boa escolha para fazer com que a legenda chegue à vitória nas eleições de outubro”, afirma o cientista político Humberto Dantas, doutor pela Universidade de São Paulo.
“Serra participou do processo para que o PSDB desse um semblante de democracia às prévias. Se quisesse, ele tinha força política para costurar um acordo e dispensar as prévias”, diz Dantas.
Assim que anunciou seu ingresso na disputa interna, Serra fez questão de esclarecer que o sonho de disputar a Presidência da República estava adormecido. Interlocutores do tucano atestam o mesmo. A conquista de um cargo eletivo seria o passo necessário para aumentar sua influência no partido até as eleições presidenciais de 2014, nas quais ele seria um grande articulador.
Mobilização - Apesar das falhas, as prévias tiveram seus méritos. Quando o presidente municipal do PSDB em São Paulo, Júlio Semeghini, anunciar na tarde deste domingo o nome do candidato do partido à prefeitura, estará concluído um processo inédito para a legenda. “Em São Paulo será difícil, daqui em diante, deixar uma decisão como essa para a cúpula”, diz Semeghini. “A militância percebeu a importância de seu papel. As pessoas estavam ficando descrentes, pois não eram ouvidas.”
Ricardo Tripoli defende desde o início do ano passado as prévias e, há seis meses, tem reuniões diárias nos bairros de São Paulo para levar suas propostas aos filiados. Nas últimas semanas, chegou a fazer três visitas a filiados por dia. “Era preciso tirar o pó do partido. A falta de interlocução com a base fez, nos últimos anos, o partido estagnar”, diz Tripoli. “As prévias são uma demonstração para a cúpula do partido de que, seja quem for, vai ter agora que se submeter ao crivo da base.”
José Aníbal também cumpriu uma agenda extensa pelos bairros, com até oito visitas a grupos de filiados a cada fim de semana e agendas diárias na cidade. “Há um anseio por parte dos filiados por mudança e renovação”, diz o pré-candidato.
A experiência de São Paulo está sendo observada pela cúpula do partido. O presidente Sérgio Guerra deu início na semana passada a um processo de recadastramento dos filiados em oito cidades no Ceará e Pernambuco. O próximo estado a entrar no processo é o Espírito Santo e a intenção é estendê-lo para o Brasil. “Essa é a base para realização de prévias. O partido já decidiu que elas são adequadas ao PSDB quando não houver entendimento”, afirma Guerra. O raciocínio vale para escolher o candidato a presidente? “Se não houver um ajuste consensual, as prévias são perfeitamente razoáveis também nesse caso.”
O discurso dos tucanos é otimista, mas o cientista político Humberto Dantas avalia que é necessário um amadurecimento político para legitimar as prévias partidárias no Brasil. “Os brasileiros têm uma crença muito grande no poder político das personalidades”, afirma Dantas. “Precisamos de maturidade para valorizar uma escolha por prévias.” Até lá, a personalidade José Serra entra em cena para garantir o debate democrático neste ano eleitoral.
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"Evocação do Recife", um poema de Manuel Bandeira.



Evocação do Recife

Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
- Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
Os meninos gritavam:
Coelho sai!
Não sai!

A distância as vozes macias das meninas politonavam:
Roseira dá-me uma rosa
Craveiro dá-me um botão

(Dessas rosas muita rosa
Terá morrido em botão...)
De repente
nos longos da noite
um sino
Uma pessoa grande dizia:
Fogo em Santo Antônio!
Outra contrariava: São José!
Totônio Rodrigues achava sempre que era são José.
Os homens punham o chapéu saíam fumando
E eu tinha raiva de ser menino porque não podia ir ver o fogo.

Rua da União...
Como eram lindos os montes das ruas da minha infância
Rua do Sol
(Tenho medo que hoje se chame de dr. Fulano de Tal)
Atrás de casa ficava a Rua da Saudade...
...onde se ia fumar escondido
Do lado de lá era o cais da Rua da Aurora...
...onde se ia pescar escondido
Capiberibe
- Capiberibe
Lá longe o sertãozinho de Caxangá
Banheiros de palha
Um dia eu vi uma moça nuinha no banho
Fiquei parado o coração batendo
Ela se riu
Foi o meu primeiro alumbramento
Cheia! As cheias! Barro boi morto árvores destroços redemoinho sumiu
E nos pegões da ponte do trem de ferro
os caboclos destemidos em jangadas de bananeiras

Novenas
Cavalhadas
E eu me deitei no colo da menina e ela começou
a passar a mão nos meus cabelos
Capiberibe
- Capiberibe
Rua da União onde todas as tardes passava a preta das bananas
Com o xale vistoso de pano da Costa
E o vendedor de roletes de cana
O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca
Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.

Plano "B"? - No Ceará não tem disso não!




Em meio às divergências evidentes sobre o candidato do PT à sucessão da prefeita Luizianne Lins – que deverá se reunir para “afinar o piano” com 05 postulantes da agremiação, ainda nesta semana – o governador do Estado, Cid Gomes, descartou completamente a hipótese de um plano “B”, traduzida numa eventual candidatura do PSB. Há alguns nomes entre esses postulantes petistas que o governador não aceita de jeito nenhum. Também consideramos pouco provável que isso ocorra, mas convém à prefeita Luizianne Lins não abusar muito da paciência do governador. Para se ter uma ideia, sua primeira conversa no sentido de “consolidar a aliança” foi com o senador Eunício Oliveira, do PMDB, peça fundamental para o desmonte de Tasso nas últimas eleições. Somente recentemente comentou-se sobre o entrevero entre Cid e a presidente Dilma Rousseff, durante um encontro no Ceará. O Blog do Jolugue informou a seus leitores com muita antecedência. A coisa foi séria. Dilma Rousseff ficou espantada com a reação do governador. Eduardo Campos atuou como “bombeiro”, trazendo o governador de volta à sala de onde ele havia se retirado.  

Influência de Lula deverá render resultados também em Fortaleza

 

A meta dos petistas é garantir vitória na sucessão da prefeita Luizianne Lins. Para isso, deverão contar com uma ajuda de peso: o ex-presidente Lula, que nas eleições de 2006 obteve 83% dos votos válidos ena capital cearense
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IGOR DE MELO
Luizianne deverá contar com a ajuda de Lula para eleger seu sucessor
 
Maior Capital governada pelo PT no País atualmente, Fortaleza é considerada prioridade pela cúpula nacional do partido quando o assunto é a manutenção do comando da sigla na gestão do município.
A ideia do PT regional é não medir esforços para que o candidato à sucessão da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), que também é presidente estadual da legenda, seja referendado nas urnas, no próximo mês de outubro.
E, para alcançar tal propósito, a sigla deverá contar com um “empurrãozinho” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que obteve quase 83% dos votos válidos, em 2006, na capital cearense.
Em entrevista exclusiva ao O POVO, o senador petista José Pimentel, eleito em 2010 com ajuda decisiva do ex-presidente, destacou que “todos os políticos e todos os candidatos, de 2006 para cá, fazem questão de ter uma certa identidade com a imagem do Lula, seja ele de situação, seja de oposição”.
Ele acrescentou, ainda, que isso explicita “a força que a personalidade política, física e de gestor de Lula tem sobre o imaginário popular”, em especial no Ceará.
Apesar de fontes internas do PT confirmarem que Lula poderá interferir nas eleições de 2012 em Fortaleza, Luizianne, por sua vez, já rechaçou a possibilidade de intervenção nacional no processo de escolha do candidato petista na Capital. O próprio presidente nacional da sigla, Rui Falcão, confirmou que não haverá intervenção e que a prefeita “vem conduzindo muito bem” as negociações.
Ainda assim, Lula poderá colaborar com a campanha do candidato escolhido, inclusive, com presença no palanque do prefeiturável petista em Fortaleza.

“Impacto relativo”
De acordo com o cientista político e professor do Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Valmir Lopes, a participação de Lula durante a campanha na capital cearense tem “um impacto relativo”.
Ele explica que a cidade de Fortaleza possuiu “uma população mais dependente” de políticas públicas voltadas para camadas mais populares, “encarnadas pela pessoa do ex-presidente”, o que, segundo o professor, poderá influenciar no processo eleitoral.
Aliado a isso, para ele, a oposição ao governo petista na Capital é muito “frágil” e não consegue construir um contra-discurso. “Ou seja, um discurso de oposição que desconstrua o discurso do PT”, esclarece, acrescentando que os petistas são eficientes na propaganda que “fazem na pessoa de Lula”.
Mesmo salientando a importância do ex-presidente nesse processo, o professor aposta que “ao que tudo indica” a liderança da prefeita Luizianne Lins é quem comandará, de fato, a sucessão municipal na Capital. (Ranne Almeida - ranne@opovo.com.br)

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Charge!Amarildo! Homenagem a Chico Anísio.

Vigiar e Punir - Reportagem a partir das teses do filósofo Michel Foucault

Filosofia - Curso a Casa de Platão: Aula 2, parte 1

Tribuna da Bahia: DEM teria dado ultimado ao PSDB




Fernanda Chagas subeditora


A indecisão em torno da união das oposições na capital baiana rendeu ontem mais um capítulo e já é destaque até mesmo no cenário nacional. O DEM teria dado um ultimato ao PSDB. Segundo a coluna Panorama Político, do jornal O Globo, a direção do Democratas teria comunicado ao ex-governador José Serra, candidato favorito nas prévias do PSDB de São Paulo, que se os tucanos não apoiarem a candidatura do deputado ACM Neto à prefeitura de Salvador, o que lhe garante dois minutos a mais de propaganda na TV, o Democratas apoiará o candidato do PMDB em São Paulo, o deputado Gabriel Chalita, dando a ele um minuto e quarenta segundos de publicidade na televisão.

O fato mais uma vez foi negado pelos dirigentes baianos, no entanto, o final do mês de março se aproxima e nenhum deles soube afirmar quando o martelo será batido em torno da tão propagada aliança. Vale lembrar que, em meio a todo o impasse, tanto o DEM quanto o PSDB e PMDB já se adiantaram e de forma independente colocaram seus blocos na rua.

O deputado federal ACM Neto, por sua vez, classificou como “mera especulação” a informação sobre o ultimato e voltou a reiterar que qualquer acerto será feito em nível local.

“Não sei a quem pode interessar essas especulações. Dei várias declarações, e reitero que todos os assuntos referentes às eleições na capital estão sendo tratadas no plano local. Não me interessa ter o apoio de ninguém por imposição externa.

O local mais adequado para tratar da sucessão não é pela imprensa, e sim pelos partidos e na Bahia”, garantiu Neto.
Assim como ele, o deputado federal Antonio Imbassahy, aposta do PSDB nas urnas, desmentiu a informação.

“Não acredito nesse tipo de ação e o próprio ACM Neto já negou qualquer articulação neste sentido, até porque quem vai eleger o futuro prefeito de Salvador são os eleitores de Salvador e não de São Paulo”, fez questão de pontuar, complementando que “na ânsia por uma definição, está existindo muita especulação que tem gerado informações desencontradas”.
Questionado sobre como andam as negociações em torno de uma data para o anúncio, Imbassahy não soube precisar, mas ponderou que as conversas continuam acontecendo. “O diálogo continua, mas não se trata de uma tarefa simples. Existem obstáculos a serem removidos, mas estamos confiante num entendimento. Afinal, Salvador precisa de mudanças”.
Reforçando, o deputado federal Jutahy Jr. (PSDB), um dos líderes tucanos no estado, reafirmou que o objetivo do PSDB é promover a unidade das oposições em Salvador. Por tabela, mandou um recado duro aos que, em sua avaliação, pensam que podem atrapalhar o projeto:

“Todas as tentativas de fazer política através de intrigas por meio do noticiário político para que isso não ocorra são para mim irrelevantes, porque o que nos interessa é que a nossa população tenha claro que estamos de fato lutando pela vitória e esta passa pela unidade”.

Segundo Jutahy, “as questões da Bahia serão resolvidas na Bahia e as nossas lideranças dos diversos partidos têm o dever de ter responsabilidade com nossa cidade e nosso estado. A unidade passa por humildade e desapego a projetos pessoais”.
LF: PCdoB nega aliança com PT
O presidente estadual do PCdoB, Daniel Almeida, em entrevista ao site Política Livre, negou que tenha sido fechada qualquer aliança de seu partido com o PT em Lauro de Freitas. Mais além, Almeida afirmou que a pré-candidatura de Chico Franco está mantida. “Se alguém está falando pelo PCdoB, ou não entende a cultura do PCdoB ou está usando expedientes não muito bons na política”.

O dirigente comunista afirmou que quem delibera sobre alianças nos municípios com mais de 50 mil habitantes é a direção estadual.

“Será sempre a direção estadual que anunciará se houve entendimento ou não”. Daniel Almeida, entretanto, não afastou a possibilidade de aliança – com o PT e com outros partidos – em Lauro de Freitas e outras cidades. “Agora, temos conversado. Fizemos uma conversa com Jonas Paulo (presidente estadual do PT) na semana passada.

Essa semana, fizemos conversa com Mário Negromonte (presidente do PP) sobre possibilidades de alianças no Estado e, inclusive, discussão sobre uma estratégia mais global com o PT, com o PP e, nessas conversas, está incluída Lauro de Freitas”, confirmou.
Daniel Almeida concluiu mandando um recado para o PT:

“O PT tem muita ânsia por buscar apoio e não compreende que só recebe apoio quem tem também disposição de apoiar. Nós apoiamos candidatos do PT e outros partidos, mas também queremos receber apoios. Se o PT faz conversas e sai anunciando como se estivesse fechado, o PT não tá querendo apoio. Ou nos respeita como aliado ou nós vamos conversar com outros. Imposição o PCdoB não aceitará.

O anúncio que foi feito, a leitura que eu faço é a seguinte: se o PT não quer o apoio em Lauro de Freitas, que diga isso de forma mais clara”. Em entrevista à Tribuna, a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, anunciou que o secretário de Trabalho, Esporte e Lazer do município, Chico Franco, recuou do projeto de pré-candidatura pelo PCdoB, em prol do apoio à pré-candidatura do vice-prefeito João Oliveira.

Correio da Paraíba: Reajuste dado ao servidor pode ser anulado, confirma governador



Arthur Araújo

O Governador Ricardo Coutinho (PSB) confirmou, na manhã de ontem o que foi dito pela secretária de Estado das Finanças, Aracilba Rocha. Caso a Medida Provisória que trata do reajuste salarial dos servidores seja derrubada pela Assembleia Legislativa do Estado, todo o reajuste concedido até o momento será anulado, sendo necessária, inclusive, a sua devolução.
“A matéria leva a data base, o reajuste linear de 3% e, naturalmente, todos os demais reajustes. O que, por ventura, não estiver na capacidade do governo, ou na legalidade, não poderá ser aceito”, afirmou o gestor estadual. O reajuste foi concedido pelo governo no último dia primeiro de janeiro, mas ainda precisa ser aprovado pelos deputados. Caso contrário, todo o montante que foi acrescido ao salário deverá ser devolvido aos cofres.
Para a bancada de oposição, a matéria não pode ser aprovada na íntegra, sendo necessária a anexação de uma emenda. O objetivo é tentar reverter o que diz um dos parágrafos da matéria, que tentaria reverter parte da Lei de Subsídio, que determinava dois aumentos salariais aos servidores do Fisco, um no mês de janeiro, de 2% e outro no mês de julho, de 4%. Para os oposicionistas, não é possível a reversão de uma Lei através de uma Medida Provisória.
O governador criticou a postura dos deputados, que podem reprovar o aumento salarial. “Fui parlamentar de oposição durante 12 anos, mas sempre soube que não se deve votar contra reajuste de servidor”, declarou. “Imagine a Polícia Militar sem os 19% de reajuste, a Polícia Civil sem os 16%, o próprio Fisco sem os 9% que já lhes fora concedido”, complementou o governador.
Diante do quadro atual, Ricardo Coutinho orientou os deputados a agirem com cuidado e compreensão. “Nem tudo vale a pena por questões partidárias. O que pode beneficiar a coletividade não pode ser confrontado. É o que eu digo sempre, não se pode fazer oposição ao povo”, defendeu. Apesar disso, ele garantiu estar confiante na aprovação da matéria. “Ela será aprovada, sim, e sem qualquer manobra para alteração do texto”, garantiu.

O Povo: Luizianne Lins começa a enxugar lista de prefeituráveis.

ETHI ARCANJO
Raimundinho prega diálogo
 
A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) se reúne hoje com os cinco pré-candidatos do PT, durante almoço, e o que se espera é que ela, presidente estadual do partido, comece a consolidar um diálogo para que apenas um nome confirme sua candidatura. O atual secretário municipal da Educação, Elmano Freitas, é apontado como o favorito da petista.
Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o presidente municipal do partido, Raimundo Ângelo, disse que a sigla vai trabalhar e dialogar “muito” para que se chegue a um nome de consenso, sem que seja necessário realizar prévias ou encontro.

Em vez de enxugar a lista, a cúpula do PT decidiu que os prefeituráveis é que vão ter de confirmar ou não suas pré-candidaturas, apresentando até o dia 29 deste mês uma inscrição e uma lista com assinaturas de pelo menos 10% de filiados petistas que participaram do último processo de eleições diretas (PED) do PT.

Os rumos

Raimundo Ângelo se esquivou ao ser questionado se a prefeita trabalharia para que apenas o prefeiturável de sua escolha confirme a pré-candidatura. “Não é preciso dizer, porque você sabe quem é o favorito dela”, disse, enfatizando que haverá muita conversa política, contemplando todas as correntes do PT, para que haja apenas uma candidatura consensual. “O interesse do PT é que a gente possa chegar com um único candidato até o dia 30”, disse.

Porém, se mais de um pré-candidato mantiver a inscrição, observa o dirigente, os 45 membros do diretório municipal decidirão, no dia 30, se haverá prévias ou encontro estadual para definir o candidato. A opção escolhida precisa do apoio de dois terços do diretório. Em caso de prévias ou encontro, a decisão passará pelos 21 mil filiados do PT.

Em caso de prévias, o primeiro turno seria no dia 29 de abril e o segundo, no dia 6 de maio. Se houver encontro, haverá eleição dos delegados no dia 20 de maio, para o encontro dos delegados ser realizado no dia 27 de maio. “Mas o candidato que sair ou na forma unificada ou por processo de disputa interna do PT, Luizianne vai estar 100% na candidatura dele”, salientou.
Como
 
ENTENDA A NOTÍCIA

Para o presidente municipal do PT, Raimundo Ângelo, é natural que correntes do partido defendam nomes diferentes para a sucessão municipal. Por isso, ele defende que o caminho do consenso é o diálogo.
Serviço

Reunião da prefeita Luizianne Lins com prefeituráveis do PT
Quando: hoje, às 12h30min
Onde: No hotel Gran Marquise, na avenida Beira Mar, 3980

Quem disputa a indicação do PT

Artur Bruno
Deputado federal, vem sendo o parlamentar mais votado em Fortaleza por seguidas eleições. Foi candidato a vice-prefeito na chapa de Inácio Arruda (PCdoB) em 2000 e, em 2004, liderou o movimento “Sou PT, voto Inácio”, que rejeitava a candidatura de Luizianne. Pré-candidato mais conhecido,mas é visto com certa reserva por não ter histórico de atrelamento a grupos.
 
Camilo Santana
Deputado estadual mais votado do Ceará na última eleição, tem história ligada ao Cariri. Hoje, exerce o cargo de secretário das Cidades no Governo do Estado. É considerado um dos petistas preferidos do governador Cid Gomes, o que faz com que seja visto com restrições no próprio partido. Por outro lado, o fato de ter as bênçãos do governador e do poderoso grupo de José Guimarães é trunfo considerável.
 
Acrísio Sena
Entre os pré-candidatos que permanecem no páreo, é o principal expoente dos grupos que, em passado nem tão distante, era considerado radical dentro do PT. De estilo combativo quando líder da prefeita na Câmara, revelou-se hábil negociador como presidente da Câmara Municipal. Nos últimos meses, a relação com a prefeita se deteriorou significativamente.
 
Elmano Freitas
Sua trajetória está vinculada aos movimentos sociais, tendo sido advogado do Movimento dos Sem Terra (MST). Com a saída de Waldemir Catanho da disputa, passou a ser o preferido de Luizianne Lins. Coordenou o Orçamento Participativo da Prefeitura e , desde setembro, é o secretário da Educação do Município. É o único que nunca exerceu cargo eletivo.

Guilherme Sampaio
Vereador e ex-líder de Luizianne na Câmara, movimenta-se com cuidado para evitar atritos. Entrou na política bastante vinculado a Artur Bruno. Na liderança da prefeita, aproximou-se do Executivo. Tem na educação sua principal bandeira. Pode se favorecer em caso de impasse entre os favoritos. Seria uma opção fora do grupo de Luizianne, mesmo sendo ligado à prefeita.
Lucinthya Gomes lucinthya@opovo.com.br

sábado, 24 de março de 2012

Olinda: Comunistas em céu aberto



O apoio recebido pelo atual prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, pelo PSDB de Sérgio Guerra vem gerando muita polêmica nas redes socais, sobretudo pelo seu caráter ideológico. Há militantes históricos do partidão questionando esse casamento de jacaré com cobra d’água, argumentando a discrepância programática entre as duas agremiações políticas. Argumentar em torno dessas questões ideológicas apenas apimentariam essas polêmicas, mas é sempre bom frisar que o filósofo político italiano Norberto Bobbio, antes de falecer, deixou um livreto onde afirmava que ainda fazia sentido falar numa agenda de esquerda, orientada pela ética na condução da coisa pública, sensibilidade em relação aos manos favorecidos e uma preocupação com o desenvolvimento sustentável. Ao optar por emprestar o apoio do PSDB à candidatura do comunista, Sérgio Guerra rifou as pretensões de Terezinha Nunes, que procurava viabilizar sua candidatura à Preefeitura da Marim dos Caetés. Os símbolos são muito importantes quando bem explorados. Na formalização do apoio, Sérgio Guerra vestia uma camisa vermelha, enquanto Renildo estava com uma camisa amarela. Essa foto vem sendo amplamente utilizada pelas redes sociais. Fico tentando imaginar o que não diria o professor Michel Zaidan, que dedicou parte de sua trajetória acadêmica ao estudo dos comunistas no Brasil.

Crédito da foto: Jedson Nobre, Folha de Pernambuco.

Demóstenes Torres: Até tu Demóstenes? Será?



Aparentemente, o senador Demóstenes Torres vem pautando sua vida pública por uma conduta irrepreensível. Tem sido um dos arautos na defesa da ética na condução da res publica. Agora surgem gravações envolvendo-o ao nome do banqueiro Carlinhos Cachoeira, segundo dizem, de forma comprometedoras. Ontem, pelo microblog Twitter, o senador se defendeu e, durante seus pronuncimantos em plenário vem insistindo para que as investigações sejam realizadas, pois ele não tem nada a esconder. Seus advogados já solicitaram uma cópia do processo na Preocuradoria Geral da União e o presidente do DEM, senador José Agripino Maia, ouvido pelo blog do Josias de Souza, também afirmou acreditar na inocência do senador e pediu, engrossando o seu coro, que os fatos sejam apurados. O senador Demóstenes Torres conta com o voto de confiança do Editor do Blog do Jolugue.

Cláudio Ferreira pede demissão. Primeira baixa do efeito "Rands".




Cláudio Ferreira pediu afastamento da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura da Cidade do Recife. É a primeira baixa do efeito “Rands”. Cláudio sai para coordenar a campanha do secretário de governo à Prefeitura do Recife, fato que provocou um tsunami entre as diversas tendências petistas no Estado. Trata-se de uma saída esperada, assim como outros secretários ligados à Construindo um Novo Brasil também devem seguir o mesmo caminho. A saída de Cláudio é emblemática, sinalizando que João da Costa, rigorosamente, precisa habilitar-se para os próximos embates, uma vez que a candidatura de Rands é irreversível e vem como um trator,a tropelando o que encontrar pela frente. O ambiente no PT tende a continuar bastante tenso, em razão das ações nada diplomáticas da tendência Construindo um Novo Brasil, que, finalmente, resolveu colocar o quizo no pescoço do gato.

Jarbas Vasconcelos: Qualquer líder, em algum momento, terá que emendar o bigode com Sarney.



Muito oportuna a entrevista concedida pelo senador Jarbas Vasconcelos ao Jornal Folha de São Paulo. Oportuna e convergente com as opiniões emitidas no Blog do Jolugue. Jarbas também acredita que o “timming” de Eduardo Campos ainda não seria para 2014, mas possivelmente para 2018. Faz elogios à sua liderança e gestão a frente do Estado, mas aconselha que ele só se viabiliza nacionalmente se afastar-se do PT, não necessariamente de Lula, seu amigo pessoal. Somente afastando-se do PT, advoga Jarbas, Eduardo Campo conseguiria galvanizar apoios de segmentos eleitorais estratégicos para o seu projeto nacional. O Blog do Jolugue foi o primeiro a antecipar uma sutil aproximação entre Eduardo Campos e o PMDB, quando todos comentavam que a troca de confetes entre ambos no carnaval passado ara apenas reflexo da trégua do período momesco.  Jarbas comentou, também, sobre o setor elétrico como um latifúndio dos Sarney, concluindo que qualquer liderança que surgir no país, em algum momento - atenção, Eduardo -  terá que emendar o bigode com o morubixaba José Sarney, sugerindo que teria lido sobre o diálogo sugerido pelo Blog do Jolugue há alguns dias atrás.

quinta-feira, 22 de março de 2012

PPS ajuíza ação contra a resolução que proíbe a utilização do Twitter pelos candidatos.



O PPS vai entrar com uma representação contra a resolução do STE de proibir o uso do microblog Twitter pelos candidatos. O Blog do Jolugue considera salutar a proibição, sobretudo em razão do rigor da legislação eleitoral, bastante restritiva. Os eleitores poderão usá-lo sem problema. Roberto Freire e José Serra são usuários contumazes do microblog. Serra e Roberto são, inclusive, bastante atenciosos. Serra o utiliza mais pela madrugada e Roberto Freire é um Twitteiro muito polêmico, entrando em embates calorosos com outros internautas, inclusive com o editor do Blog, quando usávamos aquela mídia com mais frequência. Hoje, apenas as postagens do Blog são veiculadas naquela rede.  

Rochinha afirma que a situação do Recife é "grave".



Francisco Rocha, o Rochinha, é o mandachuva da tendência Construindo um Novo Brasil. Já avisou que está se aposentando, mas continua gerando muitas polêmicas com as suas declarações, antes disso. Manteve-se, o quanto foi possível, afastado do imbróglio do PT no Recife, pontualmente emitindo uma ou outra posição, mas nunca se comprometendo. Volto a afirmar aquilo que vem se confirmando: a CNB sempre trabalhou com a hipótese de construção de uma candidatura alternativa à de João da Costa. Agora aparece Rochinha nos jornais afirmando que o quadro do Recife é “grave”, sobretudo em razão da plataforma política do novo candidato petista: Ele irá criticar a gestão do prefeito João da Costa? Essa preocupação de Rochinha é apenas discurso, embora a retirada do nome de João da Costa possa sugerir duas situações inevitáveis: a) O reconhecimento, pelo partido, de que ele, rigorosamente, não vinha realizando uma boa gestão; b)A dificuldade de integrar as diversas tendências petistas no projeto da candidatura de Maurício Rands, embora as principais estejam com ele. A questão é João da Costa pederia votos para Rands? Como afirmou Raul Jungmann, comentando o assunto, vai jorrar sangue.

Barra de Camaratuba - descubra esse paraíso no próximo feriadão.


A dica de viagem da semana vai para o paraíso de Barra de Camaratuba, no município de Mataraca, já na fronteira entre os Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Barra de Camaratuba possui áreas preservadas de mata atlântica e esplendorosos manguezais, banhados pelo Rio Guajú. Um verdadeiro paraíso ecológico, preservado entre os dois Estados. Há uma reserva dos índios potiguaras, que dividem aquele espaço com a vila de pescadores, numa convivência pacífica e harmonizada. Preocupado com o processo de extinção do caranguejo uçá, mantivemos contato com uma ONG que atua no município, dedicada à preservação desses crustáceos. Pesquisadores da UEPB trabalham no local, orientando os visitantes sobre a necessidade de tomar alguns cuidados importantes para a não degradação dos manguezais, habitat natural do crustáceo. Como há muita área preservada, uma das opções para os visitantes é se embrenhar pelas diversas trilhas existentes, sempre acompanhados de guias especializados. Uma dessas trilhas leva à reserva dos Potiguares, onde a criançada aprende muito sobre esse grupo étnico, seus costumes, suas tradições, seu artesanato. O único acesso possível para a Barra de Camaratuba é através do município de Mataraca. As outras estradas não são aconselháveis. A melhor pousada é Porto das Ondas, com uma boa infraestrutura e localizada a beira mar. Se a ideia é gastar menos, prefira a pousada Brisa Mar, de Mãe Santa, cujas diárias ficam em torno de R$ 70,00 a R$ 90,00, para casal, com ar, ventiladores de teto. Além, é claro, de um bom café da manhã. Para comer, se você for “chico” – como diria Maria Luísa, minha caçula, prefira o OMBAK BAR, filial do existente na praia de SAIGI, RN, comandado pelo mestre Juvênio Paulista. Mas, se a opção por “colocar a mão na massa”, comer sem frescura, prefira o Quiosque do Pedro Berro, com sua autêntica cozinha praiana e preço populares. Uma agulhinha frita, um caldinho de sururu, uma cervejinha gelada, uma cioba fresca assada na hora, uma caldeirada no almoço. Hummmmmm!!! Vem comigo! 

Aprovação da resolução 72 favorece o setor produtivo brasileiro.

 


A segunda audiência pública conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE) para discutir o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 72/2010, - que uniformiza a alíquota do ICMS sobre bens e mercadorias importados -, contou com a presença de representantes do setor produtivo, dos trabalhadores e do governo que pediram urgência na aprovação do projeto como meio de inibir o processo de desindustrialização do Brasil .
Dando início ao debate, Luiz Carlos Hauly, secretário de Fazenda do estado do Paraná, comparou as empresas que utilizam os benefícios fiscais do ICMS para importações às “aves de arribação”, ou aves migratórias - tão logo usufruem as vantagens concedidas, partem para outro estado, em busca de novas oportunidades. Ele defendeu a cobrança do imposto no destino, como acontece na Europa e no Canadá.
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), ressaltou que o Brasil perdeu 500 mil empregos em consequência desse incentivo fiscal a produtos importados. “Empregos bons, não são empregos no serviço ou no comércio, com menor remuneração, mas são empregos na indústria”, afirmou o deputado. “Não somos contra a importação. Será que nós desaprendemos a trabalhar, a produzir, a ter qualidade?”, indagou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Aguinaldo Diniz Filho, informando que o setor têxtil responsável por 3,5% do PIB, era superavitário em 2005, mas terá um déficit de US$ 6,2 bilhões em 2012.
O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, conselheiro do Instituto Aço Brasil, afirmou que a aprovação da Resolução 72 é “a primeira etapa na tentativa de corrigir um pouco essa distorção absoluta que é a guerra fiscal em nosso sistema tributário”. Ele citou ainda o absurdo e “inusitado” modo do Brasil financiar a geração de empregos no exterior.
Para o senador Armando Monteiro, as informações passadas pelos expositores confirmam que a manutenção desses incentivos fere os interesses nacionais. “As informações aqui expostas confirmam de forma inequívoca, do ponto de vista da lógica econômica, do interesse nacional, que a manutenção desses incentivos lesa os interesses do país. Não apenas por que desequilibra a concorrência empresarial, desestimula a formação do investimento de capital fixo no nosso país, mas por penalizar especialmente os trabalhadores, porque essa ação inibe a geração de empregos”, comentou o senador. Por outro lado, avaliou Armando Monteiro, esses incentivos tencionam as relações federativas, porque “o que vem acontecendo é dar incentivos com o chapéu alheio”.
Segundo o parlamentar o momento é de refletir sobre qual o papel que o Congresso Nacional deve desempenhar nesse momento? ”O Congresso Nacional tem a oportunidade de decidir sobre uma questão relevante. Nós não podemos deixar de dar os primeiros passos imaginando que vamos resolver todos os conflitos federativos do país e, que em um só golpe, vamos promover também uma ampla melhoria do ambiente tributário do Brasil”, afirmou Armando Monteiro.
Para Armando Monteiro cabe ao Congresso Nacional promover reformas que atenuem os graves problemas socioeconômicos do país. “Temos a oportunidade concreta de poder atenuar um quadro grave que se abate sobre a indústria brasileira, causando extraordinários prejuízos socioeconômicos. Não podemos remeter essa discussão a uma solução aos problemas estruturais que o país vem acumulando ao longo dos anos. Nem tampouco a aprovação dessa resolução não pode diminuir o ímpeto reformista dessa Casa. O que precisamos é avançar, mesmo que de forma incremental, na direção da redução do Custo Brasil, sem perder a perspectiva da realização das grandes reformas que o país carece. O que não tem sentido é uma posição de imobilismo por nossa parte”, analisou o senador, favorável também a uma compensação aos estados, caso efetivamente, sejam afetados com a uniformização da alíquota do ICMS.
Crédito da foto: Miguel Ângelo /divulgação
Assessoria de imprensa do senador Armando Monteiro

quarta-feira, 21 de março de 2012

João, meu filho, leia o Blog do Jolugue!



Enquanto o secretário de Governo Maurício Rands foi à Brasília colocar no colo dos caciques do PT as pesquisas que indicam dificuldades da agremiação em manter-se no comando do Palácio Antonio Farias, caso João da Costa seja confirmado como candidato, o prefeito foi se queixar ao síndico do condomínio da Frente Popular, o governador Eduardo Campos. Comenta-se que teria sido uma longa conversa, algo em torno de 04 horas. Um passarinho que costuma pousar no frondoso baobá do Palácio do Campo das Princesas nos contou que Eduardo Campos já não suporta mais essas indefinições do PT. Até em São Paulo ele já condicionou a posição do PSB a uma definição do partido sobre a candidatura de Fernando Haddad. Há, claramente, uma sinalização de fissura na relação entre PT e PSB, que tende a agravar-se daqui para frente, sobretudo se considerarmos os cenários de 2014 e 2018. Esse diálogo não ajudou muito porque, sabidamente, Eduardo empinou o lançamento do nome de Maurício Rands. João da Costa já afirmou que vai para o pau, o que significa, quem sabe a necessidade de realização de prévias. Ainda assim, nas atuais circunstâncias, com o apoio das tendências Construindo um Novo Brasil e Articulção de Esquerda, Rands sairia vitorioso. O prefeito não gosta do Blog do Jolugue. Se acompanhasse o blog saberia que as medidas do terno de Maurício Rands foram tiradas muito antes, quando ele abandonou a vitrine de Brasília pela boa comida servida no Mercado de São José. Pay Attention, João!  


Dilma Rousseff prestigia Paulo Sérgio Passos nos Ministério dos Transportes.



Com o afastamento de Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes, assumiu o cargo o secretário-executivo do órgão, Paulo Sérgio Passos. Até onde se sabe e diante da presunção de inocência, Passos não estaria envolvido nas maracutaias que ocorriam no Ministério. O diretor do DNIT à época, Luiz Antonio Pagot, também afastado, chegou a insinuar que faria revelações devastadoras que, comprometeriam, inclusive, Sérgio Passos. Não fez. Seu depoimento foi frágil e, em certa medida – possivelmente pensando em manter-se no Governo – não ofereceu nenhum subsídio mais consistente à oposição. Dilma Rousseff optou por prestigiar o então secretário-executivo do órgão, contrariando a cúpula do PR, que preferia ver no órgão alguém que preparasse uma sala para Costa Neto despachar e tomar aquele cafezinho irresistível da copeira. Sabendo da resistência do Partido ao seu nome, Passos não se fez de rogado. Gerencia o Ministério sem dar satisfações aos líderes do Partido. Depois de algumas cobranças no sentido de devolução do Ministério ao PR, Dilma bateu o pé: Passos será mantido no comando da pasta. O PR, então, passou a mirar o Ministério do Desenvolvimento, comandado por Fernando Pimentel. É esperar para ver como Dilma pretende administrar esse imbróglio, uma vez que Fernando Pimentel tem cadeira cativa no Planalto. Uma das possibilidades dessa reengenharia seria o deslocamento de Paulo Bernardo para a articulação política – em substituição a Ideli Salvatti, que já preparou o orçamento do SPA – abrindo uma vaga nas Comunicações para Fernando Pimentel.

Deputados aprovam projetod e lei que proíbe uso de caneta laser em jogos e shows em Pernambuco.


Quem for flagrado utilizando uma laser point, receberá primeiro uma advertência, mas, caso seja reincidente, deverá pagar multa que varia entre R$ 1.000 e R$ 10.000
O projeto de Lei Nº 393/2011, que proíbe o uso de caneta laser em todos os estádios de Pernambuco foi aprovado na tarde desta quarta-feira (21) pelos deputados da Assembleia Legislativa. O projeto é proposto pelo deputado estadual Júlio Cavalcanti (PTB) e além da proibição do uso da laser pointer (as conhecidas canetas lasers) nos estádios proíbe qualquer outro objeto similar que emita feixe de luz, nas casas de shows como prevenção a possíveis danos a saúde de artistas e do público. Agora, o projeto segue para sanção do Governador Eduardo Campos, que tem o prazo de 15 dias para decidir pela decretação da lei.
Com a aprovação da nova lei, quem for flagrado utilizando uma laser point nas arenas de esportes, receberá primeiro uma advertência, mas, caso seja reincidente deverá pagar uma multa que varia entre R$ 1.000 e R$ 10.000, sendo aplicada de acordo com a natureza e proporção do evento. Vale lembrar que os valores são ajustados pelo índice do IPCA ou qualquer outro índice que possa substituí-lo.
Ao propor o projeto, o deputado Júlio Cavalcanti se preocupou com os sérios riscos à saúde dos atletas e do próprio torcedor, ocasionado pelos feixes de luz a laser. Com o Estado sendo sede da Copa do Mundo, em 2014, há uma necessidade ainda maior de regular o uso das canetas, que foram criadas com a finalidade de sinalizar demonstrações de longa distância, principalmente palestras, mas como não há nenhuma fiscalização, o equipamento acaba ganhando outros usos, como nas partidas de futebol, em que alguns torcedores utilizam o laser pointer na intenção de confundir goleiros e juízes.
O comércio ilegal do laser pointer funciona sem nenhuma restrição. Para se ter uma ideia da dimensão do risco à saúde, a potência máxima permitida é de 5 miliWatts (mW), no entanto, é facilmente comercializado – na internet, inclusive – com uma potência de até 1000 mW, numa média de preço de R$ 399. Ou seja, a compra de um laser pointer acaba acessível a qualquer pessoa.
Vários casos sobre o mau uso desses dispositivos e suas conseqüências já foram relatados. A revista The New England Journal of Medicine (NEJM), publicou em 2010 um estudo sobre os danos que o laser pode acarretar à saúde – consegue atravessar a córnea, passando pelo cristalino até atingir à retina. Com isso, causa uma queimadura e possível perda da visão central. Nessa edição, há um relato sobre um garoto suíço de 15 anos que, ao brincar na frente do espelho com uma canetinha com a potência de 150 mW, perdeu parte da visão.
Contatos:
Assessoria de imprensa do Deputado Júlio Cavalcanti
Giovana Mesquista – (81) 9104.032o
Mariana Dantas – (81) 9959.1502
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Atenciosamente,
G&M Comunicação
assessoria@gmcomunicacao.com.br

terça-feira, 20 de março de 2012

Lula em Pernambuco, mas nas águas tranquilas de Toquinho.



Pessoas mais próximas de Lula não escondem uma preocupação com o seu abatimento. Nos últimos dias o presidente vem demonstrando as fragilidades dos reflexos do tratamento ao qual foi submetido recentemente. Fala baixinho. Bem distante da verve de outrora. A coluna do jornalista Cláudio Humberto, de hoje, comenta sobre a possibilidade de um descanso efetivo do ex-presidente, num lugar tranqüilo. De bate pronto, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sugeriu a praia de Toquinho, praticamente uma praia privada dos ricaços pernambucanos. Toquinho fica no município de Ipojuca, próximo à Porto de Galinhas. Talvez seja um bom momento para o ex-presidente recuperar as energias. Com a candidatura de Maurício Rands, que, segundo comenta-se, também conta com o apoio de Lula, o PT descascou parte do abacaxi, mas os impasses continuam em algumas praças, sobretudo em São Paulo, onde o candidato petista precisa desesperadamente do apoio dele.

Maurício Rands é o candidato do "consenso" no Partido dos Trabalhadores. Será?



Caso seja confirmada as articulações em torno do nome do Secretário de Governo, Maurício Rands, como candidato a prefeito pelo PT nas próximas eleições municipais – nome que teria o apoio dos principais caciques da legenda e o aval do Palácio do Campo das Princesas – mais uma vez o Editor do Blog cantou a pedra. No início do ano escrevemos uma artigo – publicado no site da FUNDAJ e no Blog do Jolugue – onde afirmávamos que o deputado Maurício Rands era o plano “B” da Frente Popular, acionado agora, sobretudo em razão das dificuldades de construção de um consenso entre os principais atores do Partido dos Trabalhadores. A estratégia urdida pela oposição poderá levar as eleições do Recife para um segundo turno e fragilizar ainda mais um candidato que não conseguiu unir o próprio partido em torno do seu projeto, o prefeito João da Costa. Conforma já comentamos, era como se a CNB pedisse a João da Costa para mensurar o eixo da lua. Agora se sabe porque Rands - permita-me a brincadeira, secretário -  não resistiu à paleta de cordeiro oferecida por Eduardo Campos a Dilma Rousseff, durante sua visita ao Recife. Acompanhem as tendências da política pernambucana pelo Blog do Jolugue. Esse fato novo levará o partido a uma possível prévia, caso Rands não atinja o apoio da maioria dos convencionais. Caso seja viabilizada a candidatura de Maurício Rands, comenta-se que a possibilidade de Armando Monteiro lançar uma candidatura alternativa pode vir a ser reavaliada. Quando falamos aqui que  os dirigentes nacionais da legenda nunca defenderam abertamente o projeto de reeleição de João da Costa, não estávamos brincando. O geógrafo Nilton Santos costumava afirmar que os intelectuais tem poucas satisfações na vida. Uma de suas poucas satisfações é descobrir que suas teses se confirmaram. O blogueiro é bola dentro. Pay Attention, João.  

segunda-feira, 19 de março de 2012

João Pessoa: PT decide lançar candidatura própria à Prefeitura de João Pessoa.



Se o PT pernambucano é acusado de ser bastante dividido, o PT paraibano não deixa nada a dever. Em Pernambuco ainda há o atenuante do fato de o partido ter chegado ao poder, permitindo uma acomodação melhor das “insatisfações”. Nos últimos anos, o PT daquele Estado tomou medidas que deixaram a impressão de que a agremiação não se orienta absolutamente por nenhum balizamento de natureza ideológica, justamente um dos suportes do partido, sobretudo nos seus primeiros anos, quando havia a necessidade de “demarcar” o seu espaço. Logicamente que as leis impostas pela competição eleitoral colocaram esses princípios na lata de lixo. Aqui e ali – como no Maranhão, nas últimas eleições, esse “sotaque” aparece. militantes históricos do PT se recusaram a apoiar os Sarney. Na Paraíba o PT já nasceu sem esse DNA. Nas eleições de 2010, quando tudo indicava que o caminho natural seria apoiar o “Mago”, eis que o partido embarca na canoa furada da candidatura de José Maranhão. Para completar, ainda perseguiram o quanto puderam o deputado Luiz Couto, um dos seus melhores quadros. Agora, através de um processo eleitoral, decidiram que deverão lançar candidatura própria nas próximas eleições municipais. Os colegas da crônica política paraibana viram nisso um expediente de maturidade. Nós não analisamos dessa forma. Percebemos na atitude apenas uma maneira de barganhar melhores espaços mais adiante, entre a disputa que deverá ser travada mesmo entre o PSB, o PMDB e o PSDB. Logo, logo o partido assume a postura de subserviência que sempre o caracterizou.

domingo, 18 de março de 2012

Sobre Eduardo Braga, PMDB e "antigas práticas".


Maior e mais diversificado serpentário da política nacional, o PMDB tornou-se um partido multifuncional. Produz bastante veneno. Mas usa uma parte para preparar o seu próprio estoque de soro antiofídico.
Um pedaço da legenda apreciou o vigor com que a língua do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) pregou, em entrevista, a necessidade de enfrentar as “antigas práticas políticas.”
Uma conhecida víbora da legenda gostou especialmente da parte em que o novo líder de Dilma Rousseff anunciou que “um novo Brasil está surgindo e precisa passar por enfrentamentos que a nação sempre reclamou.”
Em timbre viperino, o partidário do substituto de Romero Jucá comentou: “Antes de chegar ao Senado, Eduardo Braga governou o Amazonas. Sabe-se que adotou antigas práticas. Como novo rei do Cosmos talvez possa ensinar como modificar os giros das galaxias.”

Blog do Josias de Souza, Portal UOL.