Francisco Rocha, o Rochinha, é o mandachuva da tendência Construindo um Novo Brasil. Já avisou que está se aposentando, mas continua gerando muitas polêmicas com as suas declarações, antes disso. Manteve-se, o quanto foi possível, afastado do imbróglio do PT no Recife, pontualmente emitindo uma ou outra posição, mas nunca se comprometendo. Volto a afirmar aquilo que vem se confirmando: a CNB sempre trabalhou com a hipótese de construção de uma candidatura alternativa à de João da Costa. Agora aparece Rochinha nos jornais afirmando que o quadro do Recife é “grave”, sobretudo em razão da plataforma política do novo candidato petista: Ele irá criticar a gestão do prefeito João da Costa? Essa preocupação de Rochinha é apenas discurso, embora a retirada do nome de João da Costa possa sugerir duas situações inevitáveis: a) O reconhecimento, pelo partido, de que ele, rigorosamente, não vinha realizando uma boa gestão; b)A dificuldade de integrar as diversas tendências petistas no projeto da candidatura de Maurício Rands, embora as principais estejam com ele. A questão é João da Costa pederia votos para Rands? Como afirmou Raul Jungmann, comentando o assunto, vai jorrar sangue.
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