pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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terça-feira, 1 de maio de 2012

Charge!Paixão! O leão do imposto de renda!

Paixão

De fio desencapado a fio terra: Pagot, um instrumento de Blairo Maggi


FotoLUIZ ANTONIO PAGOT

Por Adriana Vandoni - O inquérito que apura as ligações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido) divulgado pelo site 247, revela alguns pontos importantes e comprova outros. Mais que desmentir parte das afirmações que o ex-diretor geral do Dnit, Luiz Pagot (sem partido) vem fazendo – de que foi uma vítima do esquema do bicheiro com a Delta -, diálogos revelam a relação entre ele [Pagot] e o Cachoeira, e comprovam que o ex-diretor é um mero instrumento dos interesses do senador Blairo Maggi (PR-MT). Maggi encenou meses atrás uma ruptura com o governo para reconquistar o domínio do ministério do Transporte, não deu certo e em menos de vinte dias voltou para a “base governista” pelas mãos de Fernando Collor (PTB). Agora Maggi declara que Pagot, que sempre foi seu imediato, é um “fio desencapado”. Para quem já viveu sob a gestão de Maggi (dois mandatos como governador de Mato Grosso) e observou o modus operandi dele e de seu grupo empresarial – e não político, percebeu na hora que as declarações de Pagot eram apenas uma nova chantagem. Maggi e Pagot não são incontroláveis, como afirmou o senador. Eles só correm riscos calculados e são afinadíssimos. Agem sempre em sintonia. Longe de ser um “fio desencapado”, Pagot é o “fio terra” que pode ampliar a penetração de Maggi no governo federal – caso o Planalto ceda a mais esta chantagem; ou pode levar Maggi a premeditar um “desconforto” dentro do PR a ponto de deixar o partido sem incorrer na infidelidade partidária e cair nos braços do PMDB – conforme conversas que vem mantendo com Renan Calheiros e Valdir Raupp. Um dia antes de Luiz Pagot ir depor na Comissão de Intraestrutura do Senado, no dia 12 de junho de 2011, Blairo manda um recado dizendo que está tudo sob controle e que é ele que manda em Pagot. Nesse mesmo dia Carlinhos Cachoeira diz a Demóstenes que Acácio [diretor da Delta – que, segundo o deputado Wellington Fagundes (PR-MT), foi indicado por Pagot], esteve com Pagot e que ele iria falar só tecnicamente e que Demóstenes não precisaria fazer pergunta nenhuma. Cachoeira passa o recado de que Pagot mandou agradecer o apoio que está recebendo.
CARLINHOS: Professor?DEMÓSTENES: Fala Professor.CARLINHOS: Bom... Teve lá com ele. O ACÁCIO teve lá com ele, ta tranquilo. Agradeceu e disse quevai falar só tecnicamente.DEMÓSTENES: Ta, mas é... Que é que eu pergunto lá? Quer que eu pergunte alguma coisa?CARLINHOS: Não, não falou não. Mandou agradecer, viu? ACACIO trabalha com o CLAUDIO, é muito amigo dele.DEMÓSTENES: Mandou agradecer o que? Se eu quero... Se ele quer perguntar alguma coisa?CARLINHOS: Não. É o apoio que esta dando pra ele. Falou isso também, falou que não precisa não. Tem nada não.DEMÓSTENES: Ah, beleza então. Então estarei lá firme, falou?CARLINHOS: Ta bom, um abraço.DEMÓSTENES: Um abraço.Fica claro, portanto, que Luiz Pagot é um mero instrumento de Blairo Maggi. Longe de ser um "fio desencapado", é um "fio terra" que tenta aumentar a penetração do grupo empresarial do senador no governo na base da chantagem.

Adriana Vandoni, www.claudiohumberto.com.br

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Recife: oposição move ação contra rivais do PT

Os três partidos que se opõem ao petismo na cidade de Recife –PMDB, DEM e PPS— ajuizaram nesta segunda (30) uma ação na Justiça Eleitoral. Na peça, acusam o PT e seus dois pré-candidatos, Maurício Rands e João da Costa, de usar uma disputa prévia para fazer campanha política ilegal nas ruas da capital pernambucana.
A legendas oposicionistas pedem ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco que proíba a realização de caminhadas e passeatas e que imponha multa por “infrações” já cometidas à legislação eleitoral –de R$ 5 mi a R$ 25 mil. Pela lei, a campanha só começa em 5 de julho, depois das convenções partidárias.
O petista Maurício Rands, ex-deputado federal e atual secretário do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), lançou-se na disputa municipal contra o prefeito João da Costa,também petista e candidato à reeleição. Para optar entre um e outro, o PT marcou uma eleição prévia.
A realização de prévias está prevista em lei. Nesses casos, os pré-candidatos são autorizados a pedir votos aos filiados da legenda. O problema, acusam PMDB, DEM e PPS na ação judicial, é que o PT e seus candidatos realizam campanha de rua, dirigindo-se a eleitores não filiados à legenda. Anexou-se à ação um vídeo e uma foto.
Na fita, Maurício Rands aparece ao lado de outros dois petistas –o ex-prefeito e deputado federal João Paulo e o senador Humberto Costa— caminhando pelas ruas de um dos mais populosos bairros de Recife, a favela de Brasília Teimosa. Rands vende-se aos eleitores como candidato. Pede votos, assume compromissos e distribui panfletos.
Na foto, aparece um adesivo colado ao vidro de um carro. Lê-se na peça: “Avança com João da Costa”. O veículo pertence ao vereador petista Jairo Brito, partidário da reeleição do atual prefeito. Os oposicionistas anotam na ação que João da Costa não pode alegar desconhecimento, já que o vereador é seu “cunhado”.
Na campanha para prefeito de Recife, o PMDB cogita lançar a candidatura do deputado Raul Henry. O DEM apresenta-se na disputa com o nome do deputado Mendonça Filho. E o PPS esgrime a candidatura do ex-deputado Raul Jungmann.
Alega-se na ação que, ao sua disputa prévia interna a ambientes “extrapartidários”, o PT e seus candidatos “quebram a isonomia e a paridade de armas” da eleição, “maculando a lisura do processo eleitoral.”
Diz a petição: “Na época própria de os eleitores conhecerem os candidatos dos demais partidos, muitos deles já terão formado opinião em benefício” dos petistas Maurício Rands e João da Costa.
Para evitar o “dano”, os oposicionistas pedem ao TRE que expeça uma liminar proibindo a campanha de rua e impondo multa para coibir a reiteração da “infração”. O PT, Rands e João da Costa serão chamados a apresentar defesa.

Blog do jornalista Josias de Souza, Portal UOL.

Sérgio Cabral e o Empresário da Delta no Show do U2.

Brizola Neto é o novo Ministro do Trabalho


Acaba de ser anunciado o nome do novo Ministro do Trabalho do Governo Dilma. Trata-se do Deputado Federal do PDT, pelo Estado do Rio de Janeiro, Brizola Neto, ou, como há um hábito do diminutivo naquele Ministério, Brizolinha. “Lupinho”, o ex-ministro, certamente não gostou da indicação. Brizola Neto mede forças com Carlos Lupi no interior da agremiação. Lupi até indicou alguns nomes de sua confiança, mas esses nomes foram recusados pela Presidente Dilma Rousseff. Diante do impasse – e do assédio do PT, que desejava aquele Ministério – Dilma bateu o martelo, não sem antes conversar com o Ministro Gilberto Carvalho, o “gilbertinho” que, de fato, vinha respondendo pela pasta. O comando da bancada do PDT não tem sido fácil. Continua dividida e, possivelmente, não será pacificada pelo deputado Brizola Neto.


Cahiers du Cinéma : A Cor do Paraíso - Filme Completo

Lula "convidaria" João da Costa a sair da disputa.


Mesmo discretamente, em razão dos problemas de saúde, Lula vem se mexendo nas costuras políticas nacionais e regionais. Há indícios de seu endosso à candidatura de Maurício Rands, no Recife, como solução em meio ao imbróglio do PT local, com reflexo no conjunto de forças da Frente Popular. Agora vem a notícia de que Lula já teria agendado um encontro entre ele o prefeito João da Costa, onde tentaria convencê-lo a sair da disputa no Recife. Arredio, João da Costa antecipou-se ao encontro, informando que não cede. Será candidato nas prévias, agendadas para 20 de maio, e, se vencer, concorrerá à reeleição em 2012. O matuto é bom de briga e pode provocar uma situação inusitada no Recife, caso seja vitorioso nas prévias. Em entrevista recente, o seu adversário no PT, Maurício Rands, afirmou que seja qual for o resultado das prévias, irá procurá-lo.


Jarbas Vasconcelos explica o distensionamento das relações políticas no Estado.



Em entrevista recente, concedida a uma rádio local, o senador Jarbas Vasconcelos comenta sobre o clima de distensionamento das relações políticas entre ele o governador Eduardo Campos. A dificuldade de entendimento entre o senador e os Arraes é antiga, relacionada, sobretudo, a luta por espaços políticos, desde o momento em que o Dr. Miguel Arraes voltou do exílio, com a Lei da Anistia. Na versão de Jarbas, o desentendimento com Eduardo Campos também seria em razão dos mesmos motivos. Mas, isso, parece ser coisa do passado, que não vale a pena entrar em minúcias. O que está em jogo, na nossa opinião, é a cartada presidencial do governador Eduardo Campos, obrigando-a a alinhavar-se com Deus e com o Diabo, conforme as recomendações do cancioneiro Zé Ramalho. O mais importante para os pernambucanos, como o próprio Jarbas enfatiza, é que esse clima não estava fazendo bem às novas gerações de políticos, inclusive o seu filho Jarbinhas. Embora Jarbas negue, há um incipiente namoro entre o PMDB e o PSB, inclusive no contexto da política pernambucana, onde alianças entre os dois partidos estão sendo celebradas. A relação entre ambos estão oxigenadas, mas Jarbas ainda guarda algum ressentimento do comportamento de Sérgio Guerra durante a campanha de 2010.

Cabral marca casamento de empreiteiro na Europa

Fotografia é histórica: Cena típica do interior.

Fotografia é história
Bem Brasil
Foto
Casal de sertanejos. Moram na beira numa estrada secundária que vai de Pernambuco à Paraíba.
Como foi – Viajando pelo interior~saesmo sendo muito simplesinhas, s gente encontra cenas que o cigarro de fumo de rolo. Bem Brasil. o marido. Chapstado, a gente encontra cenas que, mesmo simplesinhas, são a “cara” do país. Essa aí é uma delas. Na região de São José do Egito, parei o automóvel para saber se estava no caminho certo para chegar a Monteiro. Depois de ouvir a direção correta, aceitei o cafezinho passado no coador de pano. Descalça dentro do casebre de piso batido, a dona da casa trabalhava na máquina de costura. Uma Vigorelli a pedal. Cozia panos de prato. O marido, debaixo do chapéu de palha, fazia a sesta na cadeira de balanço pitando cigarro de fumo de rolo. Na parede de barro batido e pintada a cal, uma foto emoldurada do Padre Cícero e um calendário com a imagem de São Francisco. No fundo, ao rés do chão, no rádio de bateria com o volume bem baixinho, Luiz Gonzaga cantava “A Feira de Caruaru””. Bem Brasil. Orlando Brito, www.claudiohumberto.com.br

Ideli sinaliza que Dilma poderá vetar parte do Código Florestal

Ricardo Brito, da Agência Estado
A ministra da secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, sinalizou há pouco que a presidente Dilma Rousseff poderá vetar parte do Código Florestal, projeto aprovado na noite desta quarta-feira, 25, pela Câmara dos Deputados. Ideli afirmou que pontos que se referirem à anistia a desmatadores ou que prejudiquem os pequenos agricultores não terão apoio do governo.
“(Tenho a) convicção de que aquilo que representar anistia não terá apoio, não terá respaldo do governo”, disse a ministra, que esteve no gabinete do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), onde, na presença de artistas, recebeu o relatório final da CPI do Ecad. “Qualquer questão que possa ser interpretada ou na prática signifique anistia, eu acredito que isto tem grandes chances de sofrer o veto”.
Ideli disse lamentar o fato de os deputados não terem mantido o projeto aprovado anteriormente pelos senadores. “Nós temos a convicção de que aquilo que saiu do Senado daria uma tranquilidade maior. Como não foi isso que prevaleceu na votação da Câmara, vamos ter que aguardar a decisão da presidenta”, afirmou.
Na entrevista, a ministra avaliou que não houve falha da articulação política durante a discussão do projeto. Ela disse ter realizado muitas reuniões no seu gabinete, tendo feito apelo aos líderes partidários sobre o que o governo considerava o mais adequado a ser aprovado.
Ideli disse que antes do final de maio sairá uma decisão sobre eventual veto. Por lei, a presidente tem 15 dias, a partir da data da chegada oficial do texto ao Executivo, para avaliar se derruba ou não o projeto ou parte dele.

Em seu Blog, Garotinho divulga imagens de Cabral com Cavendish

Estadão.com.br
Atualizada às 20h15

Por Estadão.com.br
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PP-RJ) colocou em seu blog fotos do atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), em momentos descontraídos ao lado do dono da Delta, Fernando Cavendish.
De acordo com Garotinho, as fotos foram tiradas em 2009 no Hotel Ritz, em Paris. Nas fotos, Cavendish aparece com secretários de Estado com lenços na cabeça e em posições que simulam danças. Além de Cavendish, no grupo estão o secretário de Saúde, Sergio Cortês, e o de governo, Wilson Carlos.
Já o governador Sérgio Cabral aparece em duas fotos, uma agachado fazendo pose e em outra dando risada. Segundo o ex-governador Garotinho, Cabral estaria dançando na “boquinha da garrafa”. Ele divulgou ainda mais fotos, entre elas uma na qual Fernando Cavendish aparece “abraçado com Régis Fichtner, em Paris, o homem designado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o Estado”.
Recentemente, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão defendeu os contratos com a Delta ao dizer que “obedeceram a todos os editais”. Pezão afirmou ainda que a Delta é “uma empresa agressiva, por isso tem mais contratos”.

Em nota, a Delta Construção afirmou não comentar sobre “fotos que retratam alguns minutos de descontração entre empresários e algumas pessoas que ocupam postos públicos e têm convívio social”. Ainda segundo a nota, “as fotos foram tiradas em confraternização posterior à homenagem pública recebida pelo governador do Estado do Rio. Isolar esses flagrantes instantâneos do contexto e dar-lhes conotação política não ajuda a explicar questões profundas que se colocam neste momento e para as quais a Delta Construção também procura respostas”.
A assessoria do governador Sérgio Cabral emitiu nota para explicar que o governador esteve em Paris “nos dias 14 e 15 de setembro de 2009″ em missão oficial. Segundo a nota, “após a solenidade, o Barão francês Gerard de Waldner (casado com a brasileira Sílvia Amélia de Waldner), chamou ao Clube Inglês convidados dele em homenagem ao governador e à condecoração recebida. Estavam presentes, secretários de estado, empresários brasileiros; o Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman; empresários portugueses, como Antonio Pereira Coutinho; empresários franceses, como Thierry Peugeot, e Martin Bouygues”.

O Grupo de Discussão Paulista em Debate obteve 227 novos membros numa única tarde.


Como administrador do Grupo de Discussão Paulista em Debate, gostaria de agradecer a participação dos nossos amigos – cada vez mais efetiva – trazendo suas contribuições ao debate de nossa cidade. O grupo já conta com 347 membros, 227 adicionados numa única tarde, no dia de ontem. Adotamos como critério adicionarmos apenas pessoas que tenha uma vinculação orgânica com a nossa cidade, ou seja, pessoas que são da cidade, trabalhem ou alí residam, proporcionando, como diria o poeta "o sentimento" fundamental que os motive a discutir os seus problemas e potencialiadades que podem ser melhor exploradas pelo poder público, com a fiscalização da população. Neste aspecto, faço um apelo aos companheiros(as) já vinculados que convidem ou adicionem seus amigos ao Grupo, possibilitando-nos ampliarmos essa discussão. Em breve, lançaremos uma enquete para começarmos a colher informações e sugestões dos amigos do Grupo, encaminhado nossa agenda. Um grande abraço a todos!  
Crédito da Foto: Vicente A. Queiroz

Eduardo Campos somente em 2018. Será?


Em sua coluna na revista Época, o jornalista Felipe Patury elenca uma possível articulação entre Lula e Eduardo Campos no sentido de que o timming do governador pernambucano deverá será mesmo em 2018, uma vez que Dilma Rousseff será candidata à reeleição. Embora mantenha uma excelente relação com Lula, é bom não esquecer que, hoje, o leque de opções de Eduardo Campos são bastante amplos, não se limitando à orbita do PT. Aliás, como já foi previsto, a tendência de Eduardo Campos é sair candidato à Presidência da República sem o apoio do PT. O conjunto de forças políticas determinantes para estabelecer o timming do "Moleque" dos Jardins da Fundação Joaquim Nabuco, hoje, considera, naturalmente, o PT, mas numa outra perspectiva.   

Ainda é grave o estado de saúde de Ronaldo Cunha Lima


É grave o estado de saúde do ex-governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima, chefe político do clã dos Cunha Lima. Ronaldo, pai do senador Cássio Cunha Lima, sofre de um câncer de pulmão. Poeta dos bons, quando senador de República, Ronaldo costumava fazer seus apartes no Congresso Nacional utilizando-se da sua verve poética. Conhecedor dessa característica, o escritor Afonso Romano de Santa’Anna, conta que escreveu para ele, em verso, fazendo um determinado pedido, quando ocupava a direção da Biblioteca Nacional.  A resposta, positiva, também veio em verso, mesmo em se tratando de uma comunicação oficial.

Rands desconstrói a "pecha" de "Mauricinho".


Ontem, durante entrevista ao Programa “Em OFF”, transmitido pela Rede TV!, o pré-candidato à Prefeitura da Cidade do Recife pelo Partido dos Trabalhadores, Maurício Rands, tratou de desconstruir o perfil que o pessoal ligado ao prefeito João da Costa está tentando impor a ele, ou seja, o de um “Mauricinho”. O curioso nesse episódio é que, durante um encontro recente, Rands fez questão de demarcar posição em relação a João da Costa, expondo exatamente o seu verniz acadêmico, planejado consoante – como já afirmamos – de acordo com o mais exigente figurino da classe média brasileira. Formado em Direito pela UFPE, Maurício Rands fez mestrado e doutorado na Inglaterra. É possível que esse perfil proporcione algum impacto junto a um eleitorado de país colonizado, com as características do Brasil. No entanto, no que concerne às disputas internas, talvez seja mais um equívoco da campanha de Rands a ênfase nessa biografia, sobretudo se entendermos a  rejeição que isso pode provocar nos grupos mais radicais do partido. Durante a entrevista, o secretário fez questão de enfatizar sua militância polítiica junto ao movimento estudantil e sindical, onde atua desde os 18 anos de idade. Não é um intelectual de gabinete, mas um cidadão que sempre conciliou a teoria com a experiência cotidiana com o povo, exercitando o método dialético. O núcleo duro da campanha de Rands se reúne com regularidade e, talvez tenha chegado à conclusão que, neste momento, uma intimidade maior com base do partido pode representar um diferencial fundamental nas prévias.

domingo, 29 de abril de 2012

Crianças bebiam água do gado em fazenda de deputado flagrada com escravos.

Crianças bebiam a mesma água que o gado na fazenda Bonfim, zona rural de Codó, Estado do Maranhão, de onde foram resgatadas sete pessoas de condições análogas às de escravo após denúncia de trabalhadores. Retirada de uma lagoa suja, ela era acondicionada em pequenos potes de barro e consumida sem qualquer tratamento ou filtragem, a não ser a retirada dos girinos que infestavam o lugar. Os empregados também tomavam banho nesta lagoa, e, como não havia instalações sanitárias, utilizavam o mato como banheiro.
Entre os controladores da propriedade, aparece um deputado estadual. Não é a primeira que um político é envolvido em casos desse tipo no Brasil. O Ministério do Trabalho e Emprego já realizou operações semelhantes em fazendas pertencentes aos deputados federais Inocêncio Oliveira (PR-PE), Beto Mansur (PP-SP), entre outros. Neste ano, o Supremo Tribunal Federal já aceitou a denúncia contra dois parlamentares por trabalho análogo ao de escravo: o senador João Ribeiro (PR-TO) e o deputado federal João Lyra (PSD-AL).
A libertação aconteceu em março e foi realizada por ação conjunta de Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Maranhão, Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal. Abaixo, trechos da reportagem de Bianca Pyl, da Repórter Brasil:
A propriedade de criação de gado de corte em que foram flagradas condições degradantes foi atribuída à empresa Líder Agropecuária Ltda, da família Figueiredo, que tem como sócios o deputado estadual Camilo de Lellis Carneiro Figueiredo (PSD/MA). Ele afirmou desconhecer as denúncias e disse que a fazenda é administrada por seu pai, Benedito Francisco da Silveira Figueiredo, ex-prefeito de Codó, que – por sua vez – nega que seja administrador e alega que não há trabalhadores na propriedade, “apenas moradores”.
Os trabalhadores resgatados cuidavam da derrubada do mato para abertura de pasto e ficavam alojados em barracos feitos com palha. Os abrigos não tinham sequer proteção lateral, apesar de serem habitados por famílias inteiras, incluindo crianças. Os resgatados declararam aos auditores fiscais que em noites de chuva as redes onde dormiam ficavam molhadas e que todos sofriam com o frio. Todos comiam diariamente café com farinha pela manhã, e arroz com feijão nas demais refeições. A maioria dos trabalhadores era de mesmo de Codó e estava há cerca de dois meses na fazenda.
“Todas as irregularidades e ilegalidades constatadas constituíram total desrespeito a condições mínimas de dignidade da pessoa humana, distanciando-se da função social da propriedade e ferindo assim, além dos interesses dos trabalhadores atingidos, também o interesse público”, explica Carlos Henrique da Silveira Oliveira, auditor fiscal do trabalho e coordenador da ação. As verbas rescisórias totalizaram mais de R$ 25 mil.
Por telefone, o deputado se disse surpreso ao ser informado pela reportagem sobre a libertação na Fazenda Bonfim. “Isso de trabalho escravo é novidade para mim. Até agora não tomei conhecimento desta situação, vou entrar em contato agora para saber o que houve”, disse.
PEC do Trabalho Escravo - A proposta de emenda constitucional 438/2001, que prevê o confisco de propriedades onde trabalho escravo for encontrado e sua destinação à reforma agrária ou ao uso social urbano, deve ir à votação no dia 08 de maio. Os líderes da Câmara dos Deputados teriam acertado a entrada da matéria na agenda de votações.
Aprovada em dois turnos pelo Senado e em primeiro pela Câmara dos Deputados, a PEC está engavetada desde 2004, por pressão de membros da bancada ruralista e por falta de articulação por parte do próprio governo federal, que não foi capaz de furar o “bloqueio” imposto à proposta. Ela faz uma alteração ao artigo da Constituição que já contempla o confisco de áreas em que são encontradas lavouras usadas na produção de psicotrópicos. Se considerarmos as versões anteriores do projeto, a proposta está tramitando no Congresso Nacional desde 1995.

Publicado pelo Blog do Leonardo Sakamoto.

sábado, 28 de abril de 2012

Exclusivo no Blog do Jolugue, a excelente crônica de Juremir Machado sobre a aliança entre o PCdoB e o PP no Rio Grande do Sul.





Ana Amélia Lemos e Manuela D’Ávila são mulheres inteligentes, modernas e avançadas.

Estão à frente de seus partidos.

Duplamente.

Lideram os seus partidos e andam cinco ou seis passos à frente do imaginário e da ideologia deles.

Ana Amélia decidiu apoiar Manuela para a prefeitura de Porto Alegre.

A base do PP, partido de ruralistas, apoio do regime militar de 1964, odeia o PCdoB.

E está contra a aliança.

Alguém imagina um ruralista votando em Manuela?

A base do PCdoB, embora minúscula, odeia o PP.

O PP, como Arena, comandou o massacre dos guerrilheiros do PCdoB no Araguaia.

Coisas do passado?

PP e PCdoB são partidos de extremos, partidos ideológicos.

O PCdoB tem boa parte da sua clientela entre jovens estudantes na primeira fase da atração ideológica pelo extremo.

O PP tem boa parte da sua clientela entre idosos na última fase da atração ideológica pelo extremo.

São inimigos naturais.

Estão falando em aliança programática.

Outra maneira de falar de aliança pragmática.

A reciprocidade é impossível.

Em 2014, quando Ana Amélia for candidata ao governo do RS, os militantes do PCdoB fugirão dela.

Ficarão com o PT.

Ana Amélia, que está sendo uma ótima senadora, poderá ter uma decepção: descobrir-se incapaz de transferir votos.

Os pepistas não a seguirão no apoio a Manuela.

O PP, para os militantes do PCdoB, é o partido da ditadura, dos torturadores, dos usurpadores do poder.

O PCdoB, para o PP puro e duro, é o partido dos guerrilheiros, dos terroristas, dos comunistas.

Ana Amélia e Manuela poderiam e deveriam estar em outro partido: um partido de centro.

Quem sabe o PMDB, se não fosse tão pouco ideológico, ou o PSB, se não fosse tão nude.

Manuela, noutro partido, perderia o charme da ideologia de contestação.

Ana Amélia, noutro partido, perderia o charme da ideologia de afirmação.

Estão reféns das estruturas arcaicas dos seus partidos, das quais dependem e às quais dão o sangue.

O PCdoB fala em ideologia a cada três frases.

O PP critica as ideologias, o que é uma forma de ideologia, a cada três frases.

Como juntá-los?

A ideologia não vale em nível municipal?

Só há ideologia do nível estadual para cima?

O gênero, mulheres na política, está acima da ideologia, política nas mulheres?

Os pepistas estão soltando fogo pelas ventas contra essa aliança antinatural.

Os militantes do PCdoB, por ser em benefício deles, estão levando na boa.

E se fosse o contrário?

Manuela apoiaria Ana Amélia para a prefeitura de Porto Alegre?

É verdade que, como relator do projeto de novo código florestal, Aldo Rebelo, do PCdoB, aderiu aos ruralistas.

Extremos podem atrair-se.

O PCdoB só é interessante se não puder realizar plenamente o seu ideário.

Se a ideologia do PCdoB emplacasse no Brasil iríamos ao comunismo.

Qual? Da Coreia do Norte? Da China? Um novo comunismo?

O PP só é interessante se não puder realizar plenamente o seu ideário.

Se a ideologia do PP emplacasse novamente no Brasil iríamos ao passado..

Ana Amélia e Manuela podem muito mais.

São muito mais.

Podem ser entendidas de outra maneira.

Prática: o PCdoB é da Manuela. O PP tem em Ana Amélia sua estrela.

Idealista: o comunismo da Manuela é só um ideal de justiça e igualdade. O conservadorismo da Ana Amélia é só um ideal de cautela e respeito aos produtores rurais e aos liberais pautados por uma visão de mundo de ordem e segurança.

Tudo aproxima Ana Amélia e Manuela.

Salvos os seus partidos.

Blog de Juremir Machado da Silva


Parlamentares baianos conhecem o "Pacto pela Vida".


O Pacto pela Vida é apontado como uma das melhores políticas públicas, na área de segurança, surgida nos últimos anos. Com o Pacto pela Vida, Pernambuco passou a ser visto como uma excepcionalidade positiva em termos de políticas públicas de segurança pública. Já tratamos dessa questão em inúmeras postagens e artigos, nos reservando o direito de não entrar nas suas características, e possíveis problemas, amplamente abordados, mas que não comprometem o êxito do programa. Voltei a abordar o tema apenas para informar que, ontem, parlamentares baianos vieram conhecer o programa. Reunidos na sede da Polícia Civil, na Rua da Aurora, a antiga Sorbonne – como diria o jornalista Aníbal Fernandes, numa época de ironia ao Estado Novo – os parlamentares tomaram conhecimento sobre a concepção, implementação, monitoramento e resultados obtidos. Na realidade, o Governo de Jaques Wagner já adota um programa parecido, inclusive não trocou sequer o nome: Pacto pela Vida. A Bahia é hoje um dos Estados mais violentos da região. Muito coisa não tem dado certo na área de segurança pública na terra de Jorge Amado. Esses encontros são fundamentias, inclusive, para corrigir falhas na implementação do programa.

O Blog do Jolugue de olho nas eleições de Garanhuns



O Blog do Jolugue tem dado um espaço bastante razoável para debater a conjuntura política da cidade de Garanhuns, motivado, sobretudo, pelos amplos debates que estão ocorrendo no Grupo de discussão Viva Mais Garanhuns, pelas redes sociais. Acompanhamos atentamente o que ocorre naquela cidade do Agreste Meridional, conhecida como a Suiça Pernambucana, pelo friozinho gostoso que ali se faz nos períodos de inverno. Uma outra motivação nossa é que ali estarão medindo forças, nas próximas eleições municipais, dois atores emblemáticos do cenário político pernambucano, hoje vinculados à Frente Popular, o governador Eduardo Campos e o senador Armando Monteiro. Ali, como dizem os interioranos – há uma “pirraça”. O governador resolveu "bancar" a candidatura de um correligionário – dizem que de fidelidade canina – Antônio João Dourado, ex-prefeito de Lajedo. O processo se deu de uma forma muito pouco diplomática, ferindo os brios daquela gente da terrinha da garoa e até mesmo de partidários ligados ao PSB. Ninguém gostou da “imposição”, adjetivando em AJD a pecha de “forasteiro”. As primeiras pesquisas de intenção de voto, realizadas pelo Instituto Opinião, contratadas pelo Blog do Magno Martins, apontam uma rejeição bastante alta do candidato do Palácio das Princesas e um desempenho caótico entre os possíveis candidatos, conforme já expusemos aqui no Blog. Apesar de existirem opções menos rejeitadas dentro do partido, tanto Sileno Guedes quanto Eduardo Campos já fecharam questão em torno do nome de AJD. O governador aposta no seu capital político para reverter esse quadro. São muitos os candidatos que devem concorrer àquele pleito e a disputa promete ser das mais acirradas em 2012, considerandos-e o fato de que Garanhuns não tem segundo turno. Devem entrar na disputa: Izaías Régis(PTB), Antonio João Dourado(PSB), Zé da Luz(PHP), Sivaldo Albino(PPS), Rosa Quitude(PT), Aurora Cristina(PSDB), Paulo Camelo(Psol).No momento, o senador Armando Monteiro está melhor posicionado. A possibilidade de erro existe, mas o Palácio deve levar uma "lapada" na terrinha da garoa, conforme previsões do Blog do Jolugue. Vamos aguardar!

Armando assume orçamento da área social


Senador definirá recursos do Governo Federal para serem aplicados em 2013 na Assistência Social, Combate à Fome, Trabalho e Previdência
Membro titular da Comissão Mista de Orçamento, o senador Armando Monteiro foi designado sub-relator da área de trabalho, Previdência, Assistência Social e Combate à Fome. A Comissão é dividida em 10 áreas temáticas. Caberá a Armando definir o orçamento que deve ser aplicado, em 2013, pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE), Previdência Social (MPS) e Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
É por meio deste orçamento que o Governo Federal tem condições de dar, por exemplo, continuidade aos programas de Segurança Alimentar e Nutricional; de Fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social, de Desenvolvimento Regional, Sustentável e Economia Solidária, entre outros.
Esta área tem recebido nos últimos anos um volume expressivo de emendas parlamentares, o que reflete o seu alcance social. Para o Ministério de Combate à Fome, 88% dos recursos serão destinados para o Bolsa Família. Para 2012, os gastos para o programa estão estimados em R$ 48,2 bilhões.
No caso do orçamento destinado ao Ministério do Trabalho, a quase totalidade dos recursos é canalizada para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Em 2012, foram destinados R$ 55,3 bilhões para pagamento de seguro-desemprego, abono salarial e outras despesas de natureza obrigatória.
Além disso, são destinados recursos do FAT para a qualificação profissional, o microcrédito e repasses ao BNDES para o financiamento de programas de desenvolvimento econômico. Em 2011, foram transferidos R$ 13,5 bilhões.
O papel do senador Armando Monteiro será analisar as propostas oriundas do Poder Executivo, mais as emendas destinadas a essa área e, a partir daí, elaborar o relatório a ser aprovado pela Comissão Mista de Orçamento.
Dentre outras finalidades, o trabalho vai garantir ao Governo Federal a continuidade das diversas ações definidas no Programa Brasil Sem Miséria.
Crédito da foto: Moreira Mariz/Agência Senado

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Racha no PT: Ferro: "Vão correr rios de sangue".


O deputado federal Fernando Ferro é citado na coluna do jornalista Cláudio Humberto, hoje, em meio ao imbróglio que se tornou as prévias petistas, programadas para o dia 20 de maio. Quem acompanha o Blog do Jolugue sabe que os ânimos estão sensivelmente acirrados, caminhando o partido para um racha nas eleições municipais de 2012. O grau de cisão é bastante acentuado e, dificilmente, haveria condições de ser recomposto antes das eleições. Esse fato, na realidade, vem provocando uma outra discussão na agremiação, ou seja, qual seria o desempenho do PT nas urnas, diante desse quadro? Ferro é citado por parafrasear o cantor Cazuza: “A nossa briga a gente inventa... vão correr rios de sangue”. Hoje, em sua coluna publicada no Blog do Jamildo, Terezinha Nunes faz algumas observações muito interessantes sobre o momento delicado vivido pelo PT no Recife, sobretudo os possíveis equívocos estratégicos cometidos pela pré-campanha de Maurício Rands.

Lula quer a revista VEJA na CPI do Cachoeira.



O escritor Machado de Assis afirmava que era preciso tomar muito cuidado com essa história de “idéia fixa”. A revista Veja tornou-se uma idéia fixa entre alguns petistas, sobretudo os que orbitam em torno da CNB, concentrados em São Paulo. Não raro José Dirceu tece alguns comentários nada abonadores sobre algumas matérias que o atingiram, publicadas por aquele veículo de informação, respingando, quase sempre, nas polêmicas sobre a necessidade de controle da mídia. Aliás, é bom admitir, Veja tem sido realmente implacável contra os petistas envolvidos em malfeitos, para usarmos um termo muito usado pela presidente Dilma. Pelas redes sociais, por exemplo, a idéia de pessoas simpatizantes do partido ler Veja é apresentada como uma heresia. A revista é apresentada como sendo da “imprensa tucana”, ou, um dos veículos do PIG, juntamente com o Jornal Folha de São Paulo. Lula, que estimulou a criação da CPI mista do Cachoeira, pensando em atingir seus desafetos Marconi Perillo e o senador Demóstenes Torres, agora insiste que os parlamentares convoquem Veja para depor. Acredita Lula que a revista teria utilizado os esquemas de espionagem de Carlinhos Cachoeira, que culminaram nas denúncias do mensalão e na deposição do delegado-chefe da ABIN, ainda no seu Governo. Há fortes indícios neste sentido. 

Hospital da Restauração se transformará em Hospital Paulo Guerra. "Em política, não existem nunca nem jamais".


 
A cada dia ficamos mais impressionados com a capacidade de agregar do governador do Estado, Eduardo Campos. Não fosse suficiente essa política de distensionamento em relação ao senador Jarbas Vasconcelos – reflexo da “limpeza” da pequena área para chutar a bola em gol rumo ao Palácio do Planalto – agora o governador faz uma homenagem ao ex-governador do Estado – Paulo Guerra – que ficou no lugar do seu avô, quando este foi deposto pelos militares, em 1964. O Hospital da Restauração, construído por Paulo Guerra, deverá levar o seu nome. Lá no seu túmulo, Paulo deve estar lembrando de uma frase atribuída a ele e bastante citada aqui no Blog do Jolugue: Em política não existem nunca nem jamais. Nada mais justo aplicar essa máxima à conduta do governador Eduardo Campos. Confesso que nunca nutrimos grande simpatia por Paulo Guerra e, para mim, era suficiente o motivo dele ter ficado no lugar de Miguel Arraes. Politicamente, ele teria ficado no cargo por ser um ator político “confiável” aos militares. Paulo estaria naquela “cota” das oligarquias pernambucanas cindidas nas estratégias utilizadas por Arraes, sempre que ocupou o Palácio do Campo das Princesas. Provocado em relação a esse respeito, o governador Eduardo Campos, entretanto, enaltece a figura de Paulo Guerra, inclusive lembrando que o avô mantinha por ele uma grande admiração. Nós, aqui do Blog do Jolugue, só esperamos que Eduardo Campos não sobreponha seu projeto presidencial aos seus princípios e à sensibilidade social herdada da convivência com o Dr. Miguel Arraes, e não precise, como afirma o compositor Zé Ramalho, transar com Deus e com o Diabo para entender o jogo dos homens. 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Armando sobre a candidatura alternativa da Frente Popular: 'A tese é reconhecida pelo próprio PT"

Para o senador Armando Monteiro (PTB), Pernambuco obteve duas grandes conquistas nos últimos dias com a aprovação de recursos da ordem de R$ 90 milhões para a barragem de Serro Azul, na Comissão de Orçamento do Senado, e a publicação da Medida Provisória Nº 566, na última terça-feira (24), para o combate à seca que já atinge vários municípios do Estado.

Em entrevista nesta quinta-feira (26) ao apresentador Mário Neto, na Rádio JC/CBN, Armando se mostrou confiante com o início ainda este ano das obras da barragem - que evitará enchentes na Mata Sul -, especialmente pelas providências que já estão sendo tomadas pelo Governo do Estado. Quanto às ações contra a seca, afirmou que os R$ 780 milhões previstos vão permitir que os pequenos produtores rurais tenham mais condições de enfrentar o período prolongado de estiagem.

Provocado pelo apresentador, Armando disse que os partidos da Frente Popular continuam a defender a tese de uma candidatura alternativa no Recife. “Esta tese, que foi no início incompreendida por alguns setores, veio a ser reconhecida, inclusive pelo próprio PT”, observou. “Na medida em que o PT inscreve, em um processo de prévias, outro candidato que não o prefeito atual, isto significa que o próprio PT confirma a tese da necessidade de se buscar um processo alternativo”, ressaltou.


Leia a entrevista abaixo:


Recursos para barragem no Orçamento de 2012

Temos uma grande vitória que foi exatamente a possibilidade de incluir a obra da barragem, que faz parte deste complexo de quatro barragens, e que vai garantir um sistema de contenção, para livrar definitivamente a região da Mata Sul de Pernambuco deste problema recorrente e que tem se reproduzido com enormes custos sociais e econômicos para a região.

O importante é que com a aprovação deste projeto de Lei nos garantimos a inclusão da obra no PAC-2 e, conseqüentemente, Pernambuco poderá efetivamente contar com estes recursos. Isto se inclui na programação financeira do orçamento federal deste ano. O Governo do Estado também já toma as providências paralelamente, todo o processo licitatório. Portanto, o que importa é que os recursos estão garantidos. Evidentemente, sujeito à programação financeiro-orçamentária da União. Mas o nosso entendimento é que Pernambuco contará com estes recursos dentro de um prazo relativamente curto.

As obras começam este ano?

Acho isto possível porque o Governo do Estado se dispõe inclusive a, independentemente da cobertura dos recursos federais, tocar efetivamente a obra. Não só em relação ao projeto executivo como o início de todo o processo de execução.

Trabalho na Comissão de Orçamento em favor de Pernambuco

Nós estamos reinstalando a Comissão este ano, foram designados os relatores setoriais, ou seja, além do relator geral, aqueles que vão se ocupar com a questão do orçamento em diversas áreas.

Pernambuco tem uma condição que me parece muito positiva, que é a de ter dois relatores setoriais. Eu estou como relator setorial de uma área e o deputado Augusto Coutinho (DEM) de outra. Portanto, Pernambuco terá assegurado uma presença dos parlamentares na Comissão e, evidentemente, a solidariedade das bancadas, porque este não é um trabalho que o relator faz isoladamente.

Mas Pernambuco tem tido a capacidade não apenas de poder fazer os projetos, o que é algo fundamental, como uma articulação política, contando sempre também com a solidariedade das bancadas. Então eu tenho certeza que os pleitos de Pernambuco serão sempre contemplados, evidentemente considerando as limitações do processo, porque o orçamento, como se sabe, está sempre sujeito a contingenciamentos e a cortes.

Ações de combate à seca

Temos que em Pernambuco considerar uma conquista esta Medida Provisória (MP 566) que foi publicada anteontem, e que já resulta de um esforço do Governo Federal, em função daquela reunião com os governadores, em Sergipe, para liberar recursos para esta assistência emergencial aos municípios atingidos pela seca.

Veja que nós estamos falando da barragem para conter enchentes na Mata Sul, mas não podemos nos esquecer da seca. É uma estiagem severa. Pernambuco já tem quase 30 municípios que estão em estado de emergência.

Com esta medida provisória, o Governo está garantindo um crédito especial de R$ 780 milhões, uma dotação para o Ministério da Integração e o Ministério de Desenvolvimento Agrário, com um conjunto de medidas para assistir às populações atingidas, os pequenos produtores que estão tendo prejuízos imensos com a seca, que estão perdendo os seus rebanhos, as suas lavouras.

Portanto, nós vamos ter um crédito que vai permitir uma ajuda financeira, que está se traduzindo nesta idéia de bolsa-estiagem, recursos para as ações de Defesa Civil, sobretudo relacionadas com carros-pipa, com o atendimento emergencial, e ainda recursos para o seguro-safra, que vai permitir com que estes pequenos produtores rurais, que estão sendo atingidos pelo processo de estiagem, possam contar com os recursos do seguro-safra.

Acho importante destacar isto e a forma ágil também como o Ministério da Integração atuou, sobretudo em função da posição dos governadores do Nordeste, e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que teve um papel fundamental neste processo.

PT confirma tese de nome alternativo

Nós temos defendido desde o início a tese de uma candidatura alternativa na Frente Popular porque assistimos a um processo de desgaste da atual gestão municipal, que tem índices muito preocupantes de desaprovação da população. Esta tese, que foi no início incompreendida por alguns setores, veio a ser reconhecida, inclusive pelo próprio PT. Na medida em que o PT inscreve, em um processo de prévias, outro candidato que não o prefeito atual, isto significa que o próprio PT confirma a tese da necessidade de se buscar um processo alternativo.


Nós estamos neste momento aguardando o desfecho deste processo do PT, vamos ver em que vai resultar isto, se o partido vai sair ao final unido, quem vencerá as prévias, se o partido vai sair rachado, fraturado, e nós temos tido indicações preocupantes de um acirramento da disputa, acusações de parte a parte. Então, nós que formamos este grupo de partidos da Frente Popular achamos que a Frente não pode ficar à reboque destes problemas internos do PT. Ou seja, os nossos compromissos são muito maiores do que a questão de um partido da Frente.


Na nossa avaliação esta tese permanece válida. Nós vamos aguardar o desfecho do processo do PT, por entender que o partido tem uma natural precedência. E se o partido não oferecer à Frente uma alternativa ou uma solução que garanta a unidade da Frente, nós vamos sim construir uma candidatura alternativa, e aí estes partidos tem vários quadros que podem se apresentar para a disputa.

Os partidos da Frente podem apoiar Rands?

Se ele reunir as condições ao final, se sair da disputa unindo o próprio PT, ele se apresentará a estes partidos com credenciais que, reconheço, fortes. Se ele garantir a unidade de seu próprio partido. Agora, se ao final ele sai com o partido rachado, fraturado, por mais credenciais que ele tenha, não terá força política para se impor como candidato da própria Frente.

Apoiariam João da Costa, caso ele vença as prévias?

Nós entendemos que todo este movimento da candidatura alternativa - sem que isto signifique nenhum veto de caráter pessoal -, é o entendimento de que nós precisamos oferecer ao Recife um outro modelo de gestão, um outro projeto, uma nova agenda para o Recife, porque a que vem sendo conduzida pela atual gestão não tem efetivamente garantido aos recifenses algo que se coadune com este momento de Pernambuco. Ou seja, nós achamos que há um descompasso entre o que está acontecendo no Recife e o que acontece em Pernambuco.

Crédito da foto: Alexandre Albuquerque/divulgação
Assessoria de imprensa

Caso Décio: Polícia do Maranhão prende suspeitos pelo crime


A Polícia Civil do Maranhão já prendeu 04 suspeito da morte do jornalista e blogueiro, Décio Sá, morto com 06 tiros, no Restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea. Décio estava jantando, sozinho, quando foi abordado por um homem, que  desferiu 06 disparos, utilizando uma pistola de uso privativo da polícia, atingindo o jornalista na cabeça e no tórax.  O jornalista era polêmico. Denunciava constantemente em seu blog casos de corrupção na máquina pública, crimes de pistolagem, além de informações pessoais de homens públicos daquele Estado, como os recentes envolvimentos de políticos maranhenses com prostitutas do Estado do Piauí. Como o caso alcançou uma grande repercussão, a polícia empenhou-se em descobrir os seus assassinos. As primeiras investigações apotam para algo que já se suspeitava, ou seja, de acordo com o delegado, o crime foi por encomenda e meticulosamente planejado. A PRF já havia detido 04 suspetito, conforme informamos aqui no Blog do Jolugue. Não há informações de que sejam os mesmos investigados e apontandos como suspeitos pela Polícia Civil daquele Estado.

Luiz Antonio Pagot está fora de controle


O comportamento de Luiz Antonio Pagot está preocupando muito gente em Brasília. Afastou-se do PR e tem prometido que abrirá o jogo, uma vez que se sente abandonado. São muitos os “Brutus” de Pagot. Além de Valdemar da Costa Neto – que ele chama de dono do PR – há mágoas contra gente do PT e,naturalmente, contra o seu padrinho político, senador Blairo Maggi. Como Carlinhos Cachoeira agora aparece envolvido em 11 de cada 10 escândalo de corrupção – se brincar ele também está envolvido com a roubalheira do município de Presidente Kennedy – Pagog acusa Cachoeira de ser o responsável por sua saída do DNIT, alegando fortes ligações do bicheiro com Valdemar da Costa Neto. Pagot, certamente, será um dos ouvidos pela CPI. O homem surtou e promete um depoimento bombástico. Reservem a pipoca.

Novo Código Florestal: Veta, Dilma.


Há protestos generalizados em relação à aprovação do Novo Código Florestal. A bancada ruralista usou toda a sua força para o estabelecimento de algumas concessões que serão estremamentes danosas aos interesses do meio ambiente, como  as áreas de matas ciliares que deverão ser preservadas – insificientes para a garantia de sobrevivência dos mananciais de água doce, de acordo com os ambientalistas. Foramn aprovados outros absurdos, como a anistia da dívida dos ruralistas, além de medidas que poderão prejudicar sensivlemente biomas como os manguezais, hoje já tão fragilizados pela degradação de áreas utilizadas para as fazendas de criação de camarão. A aprovação do Códido foi considerada uma derrota do Governo. Dilma ainda poderá vetá-lo. É neste sentido que entidades ambientalistas brasileiras e até mesmo do exterior, como a WWF, já se manifestaram contra a aprovação do Código.

Maurício Rands fala ao repórter do CQC


Blog do Jornal Folha de Pernambuco.

Marconi Perillo recebeu dinheiro de Carlinhos Cachoeira



A Polícia Federal está convencida de que o esquema de Cachoeira repassou recursos para a última campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo(PSDB). Dentre os “urubus voando de costa” – um grupo de desafetos de Lula – quando soube da notícia, Lula teria externado: “Agora entendo porque havia tanto dinheiro na campanha de Perillo”. Lula nunca perdoou o fato de Perillo, reiteradas vezes, ter dados declarações à imprensa, afirmando que avisou Lula sobre o esquema do Mensalão. Já antecipando-se aos embates de 2014, a ideia de Lula é chamuscar a oposição com essa CPI. Seus alvos principais são o senador Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo. Se ele tivesse usando barba, pederíamos para ele colocá-las de molho, uma vez que há indícios de que o próprio Lula teria recebido dinheiro de Cachoeira numa de suas campanhas, fato utilizado pelo PMDB para blindar seus parceiros de serem convidados a dar depoimentos na CPI, como o governador do Rio, Sérgio Cabral, que também estabeleceu relações perigosas com a Construtora Delta.