O ex-presidente Jair Bolsonaro encontra seus partidárias, amanhã, dia 21, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Não seria improvável que o sucesso do evento seja muito similar ao evento organizado na Avenida Paulista, em São Paulo. Três governadores e nove senadores, até o momento, já confirmaram presenca na manifestação. Os bolsonaristas geralmente atendem ao chamado do capitão. Isso ocorre em todos os quadrantes do país, inclusive em redutos como o Nordeste, uma região muito identificada com o petismo.
Na Paulista tivemos um encontro ou uma manifestação bastante civilizada, sem agressões às instituições, sem invocações estapafúrdias contra o Estado Democrático de Direito. Foi uma manifestção, inclusive, muito regrada para os padrões bolsonaristas. O encontro deste domingo, porém, traz alguns ingredientes novos, como os rounds recentes entre os Três Poderes da República. Há algum tempo que convivemos com essas escaramuças, mas elas foram, digamos assim, alimentadas nos últimos dias.
Algo sugere, a partir da convocação do próprio Jair Bolsonaro, que afirma que nossa democracia estaria ameaçada durante a sua fala, que os ânimos deverão estar mais acirrados durante o evento. Agora é ficar aqui na torcida de que o evento transcorra de forma ordeira, consoante o que ocorreu na Paulista, sem acirramente de ânimos, sem aquelas provocações que poderiam esticar ainda mais a corda desse cabo de guerra que se encontra no limite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário