Emoção não combina com bom-senso ou racionalidade. Tavez seja por isso que os bons conselheiros orientam a não tomar decisões movido pelas emoções, tampouco revidar, mesmo que verbalmente, nessas horas. Corre-se um sério risco de perder a razão. Entende-se que o emocional deve ter pesado - e, pior, conduzido - a fala do vereador Eduardo Bolsonaro, no momento da busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na casa de praia doseu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, em sua casa de praia de Rio das Ostras.
O clima entre Governo e Oposição, principalmente a de matriz bolsonarista, é de intensa polarização, o que já discutimos por aqui não ser nada positivo para ambos os polos. O danado é que os atores fazem questão de esticar o cabo de guerra, como, por exemplo, no que concerne à PEC da Saidinha, onde o Governo fez um simples adendo que está se transformando num monstrengo inegociável. Entidades respeitadas da sociedade civil, como é o caso da OAB, já se manifestaram acerca da razoabilidade do veto pontual, uma vez que o Planalto não estava doido de vetar a PEC como um todo. 98% do conteúdo foi sancionado sem restrições. A questão é apenas esses 2%.
O Sindicado dos Delegados da Polícia Federal do Paraná - agora nos ocorreu uma questão: o sindicato não seria federalizado? - moveu uma ação contra o parlamentar por ele ter afirmado que a Polícia Federal agia como um "cachorrinho do Alexandre de Moraes". Pedem uma quantia superior a R$ 56.000,00, argumentando sobre os danos morais daí decorrentes.
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