Com capital político em alta, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem exercido forte influência sobre a composição das chapas conservadoras que disputarão as próximas eleições municipais. Tem sido assim em todo o país e não seria diferente em São Paulo, quando se estabeleceu uma aliança entre o MDB e o PL, que dá sustentação ao projeto de reeleição do prefeito Ricardo Nunes. A princípio, o PL chegou a cogitar de uma candidatura própria, mas o projeto foi abortado, pois o partido já estava comprometido com Nunes, ao integrar sua gestão.
Assim, ficou ajustado que o nome que concorreria a vice na chapa sairia do grupo ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro fez a indicação do coronel Mello, mas, pelos motivos já elencados por aqui, o staff político do prefeito não tem demonstrado unanimidade em sua aceitação. Especulou-se que Bolsonaro poderia aceitar, de bom grado, a possibilidade de analisar um outro nome para indicação. As coisas não se ajustaram e agora vem a notícia de que o nome indicado será mesmo o do coronel Mello.
Pelo andar da carruagem política, não existe uma segunda opção. É Mello ou Mello. Chegou-se a um estágio onde ou Nunes aceita o nome do coronel ou a relação entre o PL e o prefeito tende a azedar de vez. Nesta fase da campanha, as dificuldades de todos os candidatos são imensas. Tabata Amaral perdeu o seu marqueteiro; Guilherme Boulos foi condenado a pagar uma multa em razão de uma pesquisa divulgada; Ninguém se entende no ninho tucano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário