pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A solidariedade do Governo em relação ao pleito dos docentes universitários.
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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Editorial: A solidariedade do Governo em relação ao pleito dos docentes universitários.



Por razões óbvias, os regimes autoritários e fascistas não se entendem bem com a academia, embora, ao longo da História, haja registros de intelectuais que flertaram com essas patologias políticas. Tem gosto para tudo. Ao contrário dessa premissa, os governos progressistas encontram ali um ancoradouro seguro. Nos nossos grupos sociais, que comportam atores com este perfil, hoje, são até recorrentes as críticas ao Governo Lula, sem conduto, deixar de compreender suas virtudes. O que não dava mesmo para assimilar era o Governo de Jair Bolsonaro, com tendências fascistas e autoritárias. Em situações assim, a recíproca se torna verdadeira. 

Não foi nada boa a relação do Governo Bolsonaro com as Instituições Federais de Ensino Superior,(IFES), sejam as universidades, sejam os centros de fomento à pesquisa científica, sejam os Institutos Técnicos Federais. Em alguns casos, eles sofreram o pão que o diabo amassou por Olavo de Carvalho, além de outros gurus que orientaram as diretrizes de alguns dirigentes do Ministério da Educação, por exemplo. Aliás, por ali tivemos até o problema de inxertos irregulares para florear os currículos dos ocupantes do cargo. 

O Govrno Bolsonaro deixou no limbo instituições como o CNPq, que amargou cortes de verbas que chegaram aos absurdos 90% do orçamento do órgão, além de manter sob congelamento rígido as bolsas de pesquisas dos probramas de mestrado e doutorado, algo que só foi corrigo depois que o terceiro Governo Lula assumiu. A economia brasileira não vai muito bem, a despeito das sinalizações positivas. É preciso tomar muito cuidado com essas contas, diante de um defícit primário superior aos 400 bilhões de reais. 

Não sabemos ainda como o Governo Lula pretende se arranjar para atender as demandas dos servidores públicos em geral e da categoria dos professores univeristários em particular, embora devamos reconhecer a boa vontade neste sentido.Algumas categorias  tiveram, em alguns casos, o congelamento de seus salários por 7 anos. O que ocoreu por aqui foi um ato vil - para dizermos o mínimo - quiçá procurando prejudicar uma categoria que sempre esteve mais à esquerda do espectro político. Como afirma a minitra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, não é uma tarefa das mais simples desarmar essa granada deixado no bolso dos servidores pelo governo anterior.

Alvissareiro, no entanto, tem sido o pronunciamento dos membros do Governo Lula no tocante à greve dos servidores, em particular dos professores universitários. Além da Ministra Esther Dweck, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Ministro da Educação, Camilo Santana, e, mais recentemente, o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, se pronunciaram sobre a justeza do pleito, assim como sobre a necessidade de encontrar mecanismos para equacionar a questão. 

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A granada já explodiu. 

Universidades e Institutos Federais em greve. 

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