Historicamente, trata-se de uma capital com um contingente expressivo de sua população residindo em áreas de risco, vulneráveis, portanto, a todo tipo de intempéries. Em 2022, fortes chuvas caíram praticamente em todo o território nacional, provocando grandes tragédias humanas. Recife e Região Metropolitana, sem guarda-chuva - se nos permitem o trocadilho para políticas públicas de prevenção - registrou o maior número de vítimas fatais.
Louvável o trabalho que está sendo desenvolvido pela gestão do jovem prefeito João Campos(PSB-PE) no sentido de enfrentar esse problema, com uma série de obras nos morros, e antecipando-se às eventuais tragédias. Escrevemos, num outro momento, até uma postagem tratando deste assunto por aqui. Recife é uma cidade que, infelizmente, apresenta uma vulnerabilidade natural às chuvas. Aliás, para sermos mais precisos, não precisa nem chover. Basta a maré subir para alguma artérias alagarem.
Originalmente, Recife foi um grande manguezal alagado transformado em cidade pelos holandeses, que a preferiram, aos morros de Olinda. Não é fácil enfrentar este problema aqui no Recife. Trata-se de uma capital ao nível ou abaixo do nível do mar. Depois da ponte do Derby, ali nas proximidades do Clube Internacional, na Benfica, estima-se uma profundidade abaixo três metros e meio do nivel do mar. Uma cratera natural.
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