A corda está tão esticada neste cabo de guerra entre o Governo Lula e o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que já tem gente preocupada com os limites desse confronto. Setores mais próximos ao presidente Lula não descartam, nem mesmo, a eventualidade de um desengavetamento de um dos 19 pedidos de impeachment que já foram solicitados contra o presidente. Alguns deles não fazem o menor sentido, mas este último, proposto por iniciativa da Deputada Federal Carla Zambelli, contou com um efetivo apoio da bancada de oposição bolsonarista, que amealhou 122 assinaturas favoráveis.
O melhor seria baixar as armas e celebrar um mínimo de paz institucional neste momento delicado que estamos vivendo no país. Um pouco de espírito público faria muito bem nesta hora. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que propôs um pacto no sentido de equilibrar as contas públicas. Haddad, aliás, precisou voltar às pressas de uma viagem que fazia aos Estados Unidos e não seria com medo do conflito que sugere recrudescer no Oriente Médio, depois do revide de Israel ao Irã.
A preocupação do ministro tem a ver com as bombas que estão armadas por aqui, mais precisamente no Legislativo. O objetivo de Haddad é negociar com o Congresso projetos de interesse do Governo. O clima não é dos melhores. As chamadas pautas-bombas podem ser apreciadas, até mesmo como uma forma de retaliação ao Governo. Isso poderia ampliar o rombo das contas públicas em mais 80 bilhões de reais em 2024, conforme cálculo do site Poder 360.
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