Segundo fontes da imprensa, o Governo Lula estaria movendo moinhos para evitar que a PEC da Saidinha seja pautada, adiando mais uma eventual derrota na votação na Câmara dos Deputados. Sugere-se que o Governo estaria tentando negociar o veto pontual imposto à PEC, salvo melhor juízo, depois de ouvir o Ministro da Justiça, Ricardo Lewansdowski. Mesmo diante da manifestação de várias entidades da sociedade civil favoráveis ao veto, improvável haver algum espaço de manobra ou negociações com a oposição por aqui.
Pelo andar da carruagem política, a questão da segurança pública no país deve animar os debates entre Governo e Oposição até as eleições presidenciais de 2026. Para complicar ainda mais as coisas, conforme já nos referimos em aluns momentos, existe aqui uma incongruência de agendas. O Governo, por exemplo, considera "humanitária" a concessão de saidinhas para rever os parentes, por exemplo. Isso passa longe de ser entendida dessa forma pela bancada da bala, em sua maioria composta por bolsonaristas radicais, que propuseram tal PEC.
Como teremos eleições nas Casas Legislativas no próximo ano, impõe-se alguns ingredientes novos nessas negociações de pautas. Em momentos assim, o que conta é a adesão ou apoio ao candidato "X" ou "Y",independentemente da repercussão política ou social do conteúdo de alguma PEC que esteja em discussão. Mais recentemente, por ocasião das indisposições provocadas pelos debates suscitados em torno das mídias sociais, quando se sugeriu que fosse pautada a PEC das Fake News, o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira(PP-AL), informou que não seria prudente discutir algo assim no calor das emoções. A bancada da bala está espumando para pautar, de imediato, a PEC das saidinhas.
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