pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Rachadinhas.
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quarta-feira, 17 de julho de 2024

Editorial: Depois da ressaca dos "áudios da rachadinha", Bolsonaro e Ramagem aparecem juntos.

 


No Rio de Janeiro, este fato hoje parece-nos óbvio, não se faz mais política sem algum envolvimento com as milícias que atuam na área. Quem se contrapõe frontalmente aos interesses desses grupos no Estado, corre um risco maior de ser morto do que propriamente vencer uma eleição. Num futuro próximo, talvez possamos fazer apenas uma ligeira e tênue separação entre os grupos milicianos afinados com "L" ou afinados com "B".  Segundo estimativas, 60% do território da capital hoje é controlado por grupos milicianos. O aparelho de Estado, por outro lado, apresenta índices de contaminação somente observados em países como o México. O país já passa por um processo de "mexicanização". 

Em São Paulo, por exemplo, as polícias militar e civil travam uma verdadeira batalha para devolver a tranquilidade há alguns lugares, conflagrado na luta pela tomada de espaço desencadeada pelo PCC. Esses espaços haviam sido ocupados pelos grupos armados milicianos. O Rio de Janeiro é sempre apresentado como a área mais nevrálgica quando tratamos deste assunto, mas o problema vem ganhando dimensões preocupantes em todo o país, inclusive em Estados da região Nordeste, a exemplo da Bahia, Ceará e Pernambuco. 

Essa introdução é apenas para evidenciar o quanto tem sido complicado fazer política naquele Estado da Federação. Ainda no calor da ressaca produzida pelos áudios da rachadinha, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o candidato à Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem, aparecem juntos, prometendo intensificar a campanha naquela praça.  A rigor, a amizade entre ambos não foi abalada pela divulgação dos áudios. Circulou a versão de que o ex-presidente Bolsonaro não sabia que estava sendo gravado, versão logo desmintida pelo próprio Ramagem. 

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Editorial: Conselho de Ética arquivou processo contra André Janones.

 


Sessão bastante tumultuada a que decidiu sobre o arquivamento do processo contra o Deputado Federal André Janones, acusado de fazer as famosas rachadinhas. O Deputado Federal do PSOL, Guilherme Boulos, foi o relator do processo e tomou a decisão baseada no fato de a conversa com os funcionários do Deputado ter sido mantida num contexto onde não envolveria, ainda, o exercício do seu mandato de parlamentar. Pessoalmente, o combativo parlamentar do PSOL, a julgar por sua conduta e posturas, é contra as rachadinhas. 

André Janones, por outro lado, é um aliado do Governo, o que colocou o psolista numa tremenda saia justa ao tomar tal decisão. A encrenca contra Janones ainda permanece em outras instâncias, mas pelo menos no Legislativo, o parlamentar segue em frente. E, por falar em encrenca, a sessão do Conselho de Ética no dia de ontem teve de tudo. Por muito pouco Janones não atracou-se com o Deputado Nicolas Ferreira, depois de proferirem alguns impropérios. 

Para completar o enredo, esteve presente à sessão o coach Pablo Marçal, candidato à Prefeiuta de São Paulo nas próximas eleições municipais. Em certo momento dos debates, acabou sendo instado a entrar na confusão, depois de ser mencionado por Guilherme Boulos, que considerou estranha a sua presença naquela sessão. Segundo dizem, o que estaria em jogo é a garimpagem de apoios políticos, por parte de Marçal, em  seu projeto de viabilizar-se como pretendente a ocupar o cargo de prefeito de São Paulo.