pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Se o bife presidencial vier mal passado, Eduardo "traça" do mesmo jeito.
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sábado, 18 de agosto de 2012

Se o bife presidencial vier mal passado, Eduardo "traça" do mesmo jeito.


A crônica política brasileira, principalmente a pernambucana, dedicou um espaço expressivo para comentar sobre os recentes estremecimentos das relações entre o casal presidencial Dilma/Lula e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Há, de fato, algumas rusgas inegáveis entre eles, mas, igualmente, muita torcida do contra. Salvo a capital paulista, onde o PSB e o PT estão com a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad, nas praças prioritárias para o Partido dos Trabalhadores – Recife, Belo Horizonte – o partido do governador mede forças com os petistas, sendo, portanto, inevitável um confronto, embora seja fundamental dimensioná-lo corretamente. O estopim teria sido uma audiência em Brasília, onde Dilma não teria recebido Eduardo Campos, fato amplamente esclarecido por ambos, mas suficiente para sacudir a crônica política nacional. Além dessas disputas locais, o único episódio que, segundo dizem, teria deixado Lula uma arara foi uma aparição de Eduardo Campos numa cidade do “cinturão paulista” – fundamental nas estratégias de poder do PT – em apoio a um candidato do PSB. É natural essas rusgas políticas envolvendo atores que disputam os mesmos espaços políticos, como se observa entre Lula, Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos. Todos possuem projetos presidenciais. No caso específico do governador de Pernambuco, pode-se alegar, em última análise, um certo açodamento em suas investidas, desnorteando seus “adversários”. Embora represente alguns “custos”, grosso modo, não se pode afirmar que houve um erro de cálculo. Como já afirmamos em outra ocasião, o “Moleque” dos jardins da Fundação Joaquim Nabuco tornou-se uma alternativa de poder real para 2014, 2018, independentemente dos humores de Dilma/Lula e dos ciúmes de Dirceu e Rui Falcão. Em circunstâncias políticas que podem, até mesmo, superarem essas indisposições momentâneas entre eles. O vice-presidente, Michel Temer, chegou a insinuar que Eduardo estava se precipitando, argumentando que apressado como cru. Nossa impressão, no entanto, é a de que se esse bife presidencial vier mal passado, Eduardo “traça” do mesmo jeito.

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