Dilma sempre teve muitas dificuldades na arena das relações institucionais do seu Governo.Não gosta do mitiiê, assim como foi muito infeliz nas suas escolhas até agora. Não sei se a dupla recém anunciada, Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Miguel Rosseto (Secretaria Geral) darão conta dessa missão, mas o seu anúncio já vem carregado de uma "desagregação" interna no contexto do Partido dos Trabalhadores. Confirmando uma tendência, Dilma insiste em fortalecer a Democracia Socialista em detrimento da ala hegemônica da agremiação, a Construindo Um Novo Brasil. Gilberto Carvalho - o homem da confiança de Lula, que atuava na cozinha do Planalto - cedeu sua vaga para Rosseto. Segundo comenta-se, Rosseto, assim com Jaques Wagner(Defesa) foram peças chaves no projeto de reeleição de Dilma. Algumas mexidas nesse tabuleiro indicam mudanças de rumo do seu segundo mandato, onde ela parece desejar manter um padrão maior de independência do seu padrinho político, assim como do pessoal ligado à tendência CNB. Por outro lado, não vejo como a indicação de Ricardo Berzoini para a pasta das comunicações seja uma sinalização clara no sentido da "democratização da mídia", até porque, a composição e as movimentações do Legislativo - com o qual ela tem procurado ser tão condescendente - vão numa outra direção. Fico esperando para ver como será a divisão do bolo aqui no Estado, uma vez as lideranças mais representativas são ligadas a Lula e à CNB.
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