José Luiz Gomes
Para quem ainda duvida do golpe institucional de 2016, basta entender que uma agenda regressiva como esta que está sendo adotada no país não seria possível dentro dos marcos de um regime democrático, mesmo que precário, mesmo que de baixa intensidade. O Estado brasileiro, hoje, tornou-se apenas um fantoche a serviço dos interesses da banca internacional e dos seus operadores brasileiros. Depois do desmonte do SUS e dos milhões de brasileiros que deixaram de pagar os seus planos de saúde privada, agora é chegada a hora de satisfazer ainda mais o apetite voraz dos grupos que exploraram este nicho de mercado, com a ANS - sem ouvir os órgãos de defesa do consumidor - anunciar que irá liberar a cobrança de coparticipação e franquia dos usuários. Ou seja, mesmo pagando suas mensalidades em dia, os usuários, quando precisarem de alguma intervenção, por exemplo, terão que pagar por fora, quando não está dando nem para pagar por dentro.
Os donos dos planos sugerem que os brasileiros realizam muitas ressonâncias magnética, por exemplo. Adotando tal medida, isso poderia inibir tal procedimento. Isso significa, em última análise, leitor, que próprio usuário deverá implorar ao médico para não solicitar tal exame, criando uma situação esdrúxula, uma vez que ele não teria competência para saber se o exame seria ou não necessário. O lucro desses caras? exorbitante. Supera, por exemplo, todo os investimentos previstos para o SUS durante o ano. Em apenas dois anos, tivemos um retrocesso incomensurável. Isso significou perdas de postos de trabalho; corrosão de direitos individuais e coletivos; desmonte de políticas públicas estratégicas. Aumento mesmo apenas no tocante à insegurança pública, com o fracasso das ações intervencionistas em Estados como o Rio de Janeiro.
Os donos dos planos sugerem que os brasileiros realizam muitas ressonâncias magnética, por exemplo. Adotando tal medida, isso poderia inibir tal procedimento. Isso significa, em última análise, leitor, que próprio usuário deverá implorar ao médico para não solicitar tal exame, criando uma situação esdrúxula, uma vez que ele não teria competência para saber se o exame seria ou não necessário. O lucro desses caras? exorbitante. Supera, por exemplo, todo os investimentos previstos para o SUS durante o ano. Em apenas dois anos, tivemos um retrocesso incomensurável. Isso significou perdas de postos de trabalho; corrosão de direitos individuais e coletivos; desmonte de políticas públicas estratégicas. Aumento mesmo apenas no tocante à insegurança pública, com o fracasso das ações intervencionistas em Estados como o Rio de Janeiro.
Se ainda não fosse suficiente esses fatos, ao dar uma olhada no Feed de notícias no dia de hoje, eis que me dou conta que estaremos perdendo, também, o nosso jambu. Não se trata do jambo, leitor, aquela fruta tropical saborosa, degustada nos meses de Abril e Maio, quando ocorre a sua safra. Mas o jambu com u, uma arbusto da região Norte, muito usado pelos nativos, com inúmeras propriedades terapêuticas, medicinais e culinários. É usado em pratos típicos da região, como o tacacá e o pato ao tucupi. Mas o jambu também possui um anestésico poderosíssimo, o Espilantol. Seu poder afrodisíaco, testado em ratinhos, deixou os bichinhos subindo pelas paredes. Creio que esteja aqui o grande interesse dos americanos em relação a esta planta. O jambu, como disse, é uma planta típica de floretas úmidas. Não dá em solo americano, o que torna ainda mais absurda essa patente. Pior do que isso é que pesquisadores brasileiros, da Universidade da Amazonas, pasmem os leitores, ficaram proibidos de continuarem suas pesquisa com a planta. O jambu agora é americano. Mais um golpe.
Lamentavelmente!
ResponderExcluirBoa noite, Hely. A cessão de nossas riquezas naturais também integra essa agenda regressiva em curso. Abraços!
ResponderExcluir