O relato histórico
nos diz (embora haja contestação), de que o primeiro ato de nepotismo ocorrido
em terras brasileiras foi praticado por Caminha em sua carta ao rei D. Manuel. Surgindo
a vulgarização da expressão “pistolão”, oriunda de epístola. Daí em diante, o
nepotismo se tornou algo corriqueiro por aqui. É bem verdade, que nos últimos anos,
algumas medidas foram tomadas, visando tolher a prática nefasta e
anti-republicana. Acontece que vivemos em um país onde o público e o privado se
confundem, onde boa parte da chamada classe política, não mede esforços para
fazer um mimo aos parentes, principalmente quando o mesmo vem do erário
público.
Empregar parentes
em órgãos públicos é algo “normal” na história de Pindorama. E pelo jeito, vai
continuar sendo. Com todas as medidas criadas para combater a falta de espírito
público no país, não é difícil se ter notícias em que os Estados e
principalmente os municípios, estão abarrotados de parentes das lideranças
políticas, ocupando cargos estratégicos, onde na maioria das vezes o critério não
é o da meritocracia, mas o do sobrenome. Aliás, no Brasil vale muito mais do
que o currículo.
Em uma visão além
do bem e do mal, as nomeações de parentes na esfera pública, em tese não sofre
nenhum tipo de interpelação de quem tem competência para fazer. Pelo contrário,
assiste a tudo calado em um claro retrato de omissão e de falta de compromisso
com os ideais republicanos.
Hely Ferreira é cientista político.
P.S.: Contexto Político. Muito nos honra a sua presença e colaboração aqui no blog, Prof. Hely Ferreira. Um grande abraço!
P.S.: Contexto Político. Muito nos honra a sua presença e colaboração aqui no blog, Prof. Hely Ferreira. Um grande abraço!
José Luiz, grato pela atenção.
ResponderExcluirBoa noite, Hely.
ResponderExcluirDisponha sempre, amigo. O espaço é nosso. Abraços!