José Luiz Gomes
Já confidenciei aqui para vocês a nossa paixão por João Pessoa, a capital da Paraíba. Uma das razões é a preservação de suas árvores, o que a torna uma das cidades mais arborizadas do mundo, concorrendo, imaginem, com Paris. Você está ali na Lagoa do Parque Sólon de Lucena, dá apenas uma subidinha até o Tambiá, desce um pouco até o bairro do Roger, já nos proporciona aquele deslumbramento da mata da Bica. Meia volta e você já entra no "Buraquinho", uma das maiores reservas florestais urbanas. Perde apenas para a reserva da Tijuca, no Rio de Janeiro. Depois que começamos a percorrer todos os seus encantos de recantos com o comendador Arnaldo, então, a paixão virou um desse entusiasmo de adolescente. Arnaldo, dona Zélia, sua esposa, os companheiros da confraria tem nos proporcionado as poucas alegrias da vida nesses tempos bicudos que atravessamos. Sou uma pessoa de muita sensibilidade e sofremos muito com tudo isso que estamos enfrentando.
O cara é condenado sem uma prova material sequer, tem suas contas bloqueadas, os bens confiscados, está preso e ainda é cobrado numa quantia exorbitante, superior a 31 milhões, para pagar as custas do processo e danos morais. De quem mesmo?. Isso é desumano. Mas, voltemos à Jampa, que é o assunto desta crônica. Hoje pela manhã a turma da confraria encontrou-se na famosa praça de alimentação que fica ali no bairro da Torre. Depois de encher a pança com cuscuz, carne de bode, café com leite e uma caninha Volúpia de entrada, sempre guiado pelo comendador, vamos curtir um passeio de domingo à tarde pelo centro, no bairro do Varadouro, ali pelo sitio histórico. Dizem que o bairro da Varadouro é um pouco perigoso, mas o Arnaldo é blindado. Por falar no sitio histórico, outro dia fiquei sabendo que será o único sítio histórico brasileiro a integrar um estudo especifico, realizado por pesquisadores de universidade do exterior.
Arnaldo, jornalista de batente, tendo passado por várias redações, cobrindo desde de brigas de mulheres por macho às partidas de futebol, conhece cada palmo da cidade. Aqui funcionava a pensão de Dona Zefa, que foi abandonada pelo marido e cuidava muito bem dos jovens mancebos que vinham estudar na capital; ali funcionou o nosso abatedouro, onde se comia gente à beça; aqui funcionou a bodega de Tião, onde a rapaziada se reunia para tomar cachaça com tiragosto de fígado alemão e azarar as prostitutas que adoravam dar para jornalistas. E o escriba aqui anotando tudo. Já antecipou sua disposição em escrever, a quatro mãos, uma espécie de guia sentimental de Jampa. Topamos na hora.
O cara é condenado sem uma prova material sequer, tem suas contas bloqueadas, os bens confiscados, está preso e ainda é cobrado numa quantia exorbitante, superior a 31 milhões, para pagar as custas do processo e danos morais. De quem mesmo?. Isso é desumano. Mas, voltemos à Jampa, que é o assunto desta crônica. Hoje pela manhã a turma da confraria encontrou-se na famosa praça de alimentação que fica ali no bairro da Torre. Depois de encher a pança com cuscuz, carne de bode, café com leite e uma caninha Volúpia de entrada, sempre guiado pelo comendador, vamos curtir um passeio de domingo à tarde pelo centro, no bairro do Varadouro, ali pelo sitio histórico. Dizem que o bairro da Varadouro é um pouco perigoso, mas o Arnaldo é blindado. Por falar no sitio histórico, outro dia fiquei sabendo que será o único sítio histórico brasileiro a integrar um estudo especifico, realizado por pesquisadores de universidade do exterior.
Arnaldo, jornalista de batente, tendo passado por várias redações, cobrindo desde de brigas de mulheres por macho às partidas de futebol, conhece cada palmo da cidade. Aqui funcionava a pensão de Dona Zefa, que foi abandonada pelo marido e cuidava muito bem dos jovens mancebos que vinham estudar na capital; ali funcionou o nosso abatedouro, onde se comia gente à beça; aqui funcionou a bodega de Tião, onde a rapaziada se reunia para tomar cachaça com tiragosto de fígado alemão e azarar as prostitutas que adoravam dar para jornalistas. E o escriba aqui anotando tudo. Já antecipou sua disposição em escrever, a quatro mãos, uma espécie de guia sentimental de Jampa. Topamos na hora.
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