Não deixa de ser curioso que os assuntos que mais repercutiram na redes sociais no dia ontem, 27 - talvez possamos abrir aqui uma exceção para o IOF - sejam exatamente aqueles que tratam de especulações, suposições e coisas do gênero. O mal-estar de Lula, o tapa desferido contra Macron e as fofocas sobre a visita da primeira-dama do Brasil à Franca. O problema de Lula era uma crise de labirintite e ele já se encontra recuperado, embora haja outras indisposições maiores sobre quais a possibilidade de recuperação não seja assim tão simples, a exemplo de mais uma dessas propostas de ampliar a arrecadação através do aumento de impostos. Desta vez, ao menos, parecem ter voltado atrás em tempo hábil, antes que o estrago produzido fosse maior.
Por outro lado isso demonstra a falta de unidade na gestão, discussão que já se tornou rotineira entre os cronistas políticos sobre este terceiro Governo Lula. Há um governo de H, de J, um governo de R, de G e de L. Isso não pode dá certo. Isso não tem como dá certo. Mas vamos em frente para não melindrar. O Governo, através possivelmente da SECOM, criou uma peça publicitária denominada "Estamos com Janja". Sugere-se, até mesmo pelas avaliações internas, que a peça não foi bem-sucedida. Mesmo com o reforço efetivo de sua equipe de mídia social e os recursos investidos neste setor, os resultados ainda não apareceram. Daí se entender a volta dessas discussões sobre regulação.
O PL da Fake News sofreu duras críticas da Oposição e continua em processo de aprimoramento, segundo sugere-se. Possivelmente, não haverá como construir algum consenso entre Governo e Oposição sobre o assunto. Esta ausência de espírito público, acirrando os embates acerca de temas tão cruciais, estão nos atirando nas cordas da barbárie e do autoritarismo. Alguns entes federados já perderam o controle do seu aparato de segurança pública e o modelo que surge no horizonte sobre a regulação das redes sociais é o modelo chinês. É o momento de baixarmos a bola e serenarmos os ânimos, em defesa de nossas instituições democráticas. O flerte é arriscado.
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