pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Soberanês
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sábado, 4 de outubro de 2025

Editorial: Bolsonaro cede vaga a Tarcísio, mas com Michelle de vice.



Até recentemente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, esteve com o ex-presidente Jair Bolsonaro, ocasião em que teriam conversado sobre as próximas eleições presidenciais. Tarcísio teria afirmado ao ex-presidente que não desejaria mais concorrer às eleições presidenciais de 2026, mas, nos bastidores, especula-se que se trata apenas de uma estratégia adotada pelo governador paulista, do tipo aplainar o caminho para aparar as eventuais arestas da família contra o seu pleito. Logo em seguida, o governador passou a se colocar de forma mais efetiva sobre os problemas do cotidiano paulista, deixando a conjuntura nacional para um segundo plano. Aliás, os problemas enfrentados em São Paulo são de tal monta que, mesmo que ele não desejasse, teria que focar na conjuntura local, marcada por inúmeros problemas, como a morte do ex-Delegado-Geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, e das bebidas contaminadas com metanol

Hoje, dia 04, o jornal Folha de São Paulo traz a informação dando conta que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria dado aval a uma candidatura de Tarcísio de Freitas, desde que contasse com a sua esposa, Michelle Bolsonaro, na condição de vice. A família Bolsonaro hoje enfrenta problemas de toda ordem. É quase certo que seja decretada a prisão de Eduardo Bolsonaro, assim como a perda de seus direitos políticos, após uma eventual cassação do mandato na Câmara dos Deputados. Bolsonaro inelegível, condenado e doente. Michelle, em princípio, teria uma vaga de senadora assegurada pelo Distrito Federal. Deixaria o certo pelo duvidoso, sobretudo neste momento em que Lula aparece com uma sobrevida, depois de levantar a bandeira da soberania, a faca e o queijo oferecido pelo presidente Donald Trump

Na realidade, como se dizia no nosso tempo de criança, o governador Tarcísio de Freitas entrou de sola na afirmação de sua candidatura presidencial, se posicionando de forma contundente sobre os problemas políticos nacionais. Cometeu alguns erros de avaliação neste processo, indicador, inclusive, de um certo primarismo. Talvez ciente de que tal comportamento poderia enterrar suas pretensões, resolveu se recolher aos aposentos do Palácio Bandeirantes. Mas ele sabe que forças não necessariamente ocultas desejam, com todo entusiasmo, sua candidatura em 2026. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Editorial: Aprovação de Lula é superior à desaprovação.



O título deste editorial seria "Lula fecha a boca do jacaré", numa alusão a um jargão utilizado entre os pesquisadores para se referirem ao fato de que os índices de aprovação e de desaprovação de um governante estão se encontrando. Na realidade, os índices negativos e positivos seriam mais apropriados. Ninguém iria entender, muito menos o SEO recomendaria a busca de um editorial com este título. Na realidade, estamos tratando aqui da última pesquisa sobre a aprovação do Governo Lula 3, realizada pelo Instituto IPESP, que aponta que os índices de aprovação do petista, pela primeira vez, depois de um longo e doloroso inverno, supera os números negativos, ou seja, enquanto 50% dos entrevistados o aprovam, 48% da população continua desaprovação o seu Governo. 

Conforme já expusemos num momento anterior, há vários fatores que podem estar contribuindo para a melhoria desses índices, a exemplo do aumento da oferta de empregos formais, assim como o refresco das gôndolas dos supermercados. O Governo aposta todas as fichas na exaltação do sentimento de soberania nacional, enfatizado depois das indisposições com o Governo dos Estados Unidos. Hoje, o idioma da comunicação institucional é o soberanês. Comenta-se, à boca miúda, que Lula talvez não estivesse assim tão entusiasmada em razão da tal química a qual se refere o presidente Donald Trump. A indisposição diplomática colocou Lula no jogo novamente, conforme observou o ex-presidente Michel Temer. 

A ancoragem do aumento desses índices de popularidade ainda é sustentada em fatores frágeis. A tal "química" e a abertura da possibilidade de um diálogo com os Estados Unidos sobre as tarifas aplicadas aos produtos de exportação brasileiros foi algo festejada por inúmeros produtores nacionais, com a corda no pescoço em razão das dificuldades que estão enfrentando. A médio e longo prazo melhor seria a retomada desse diálogo e um ajuste republicano nos padrões de relações econômicas entre os dois países. Alguém já andou afirmando que essa tal química é só balela. Na realidade, vem chumbo grosso por aí, minimizando os efeitos do soberanês.