A dica de viagem da semana vai para o paraíso de Barra de Camaratuba, no município de Mataraca, já na fronteira entre os Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Barra de Camaratuba possui áreas preservadas de mata atlântica e esplendorosos manguezais, banhados pelo Rio Guajú. Um verdadeiro paraíso ecológico, preservado entre os dois Estados. Há uma reserva dos índios potiguaras, que dividem aquele espaço com a vila de pescadores, numa convivência pacífica e harmonizada. Preocupado com o processo de extinção do caranguejo uçá, mantivemos contato com uma ONG que atua no município, dedicada à preservação desses crustáceos. Pesquisadores da UEPB trabalham no local, orientando os visitantes sobre a necessidade de tomar alguns cuidados importantes para a não degradação dos manguezais, habitat natural do crustáceo. Como há muita área preservada, uma das opções para os visitantes é se embrenhar pelas diversas trilhas existentes, sempre acompanhados de guias especializados. Uma dessas trilhas leva à reserva dos Potiguares, onde a criançada aprende muito sobre esse grupo étnico, seus costumes, suas tradições, seu artesanato. O único acesso possível para a Barra de Camaratuba é através do município de Mataraca. As outras estradas não são aconselháveis. A melhor pousada é Porto das Ondas, com uma boa infraestrutura e localizada a beira mar. Se a ideia é gastar menos, prefira a pousada Brisa Mar, de Mãe Santa, cujas diárias ficam em torno de R$ 70,00 a R$ 90,00, para casal, com ar, ventiladores de teto. Além, é claro, de um bom café da manhã. Para comer, se você for “chico” – como diria Maria Luísa, minha caçula, prefira o OMBAK BAR, filial do existente na praia de SAIGI, RN, comandado pelo mestre Juvênio Paulista. Mas, se a opção por “colocar a mão na massa”, comer sem frescura, prefira o Quiosque do Pedro Berro, com sua autêntica cozinha praiana e preço populares. Uma agulhinha frita, um caldinho de sururu, uma cervejinha gelada, uma cioba fresca assada na hora, uma caldeirada no almoço. Hummmmmm!!! Vem comigo!
quinta-feira, 22 de março de 2012
Aprovação da resolução 72 favorece o setor produtivo brasileiro.
A segunda audiência pública conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE) para discutir o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 72/2010, - que uniformiza a alíquota do ICMS sobre bens e mercadorias importados -, contou com a presença de representantes do setor produtivo, dos trabalhadores e do governo que pediram urgência na aprovação do projeto como meio de inibir o processo de desindustrialização do Brasil .
Dando início ao debate, Luiz Carlos Hauly, secretário de Fazenda do estado do Paraná, comparou as empresas que utilizam os benefícios fiscais do ICMS para importações às “aves de arribação”, ou aves migratórias - tão logo usufruem as vantagens concedidas, partem para outro estado, em busca de novas oportunidades. Ele defendeu a cobrança do imposto no destino, como acontece na Europa e no Canadá.
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), ressaltou que o Brasil perdeu 500 mil empregos em consequência desse incentivo fiscal a produtos importados. “Empregos bons, não são empregos no serviço ou no comércio, com menor remuneração, mas são empregos na indústria”, afirmou o deputado. “Não somos contra a importação. Será que nós desaprendemos a trabalhar, a produzir, a ter qualidade?”, indagou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Aguinaldo Diniz Filho, informando que o setor têxtil responsável por 3,5% do PIB, era superavitário em 2005, mas terá um déficit de US$ 6,2 bilhões em 2012.
O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, conselheiro do Instituto Aço Brasil, afirmou que a aprovação da Resolução 72 é “a primeira etapa na tentativa de corrigir um pouco essa distorção absoluta que é a guerra fiscal em nosso sistema tributário”. Ele citou ainda o absurdo e “inusitado” modo do Brasil financiar a geração de empregos no exterior.
Para o senador Armando Monteiro, as informações passadas pelos expositores confirmam que a manutenção desses incentivos fere os interesses nacionais. “As informações aqui expostas confirmam de forma inequívoca, do ponto de vista da lógica econômica, do interesse nacional, que a manutenção desses incentivos lesa os interesses do país. Não apenas por que desequilibra a concorrência empresarial, desestimula a formação do investimento de capital fixo no nosso país, mas por penalizar especialmente os trabalhadores, porque essa ação inibe a geração de empregos”, comentou o senador. Por outro lado, avaliou Armando Monteiro, esses incentivos tencionam as relações federativas, porque “o que vem acontecendo é dar incentivos com o chapéu alheio”.
Segundo o parlamentar o momento é de refletir sobre qual o papel que o Congresso Nacional deve desempenhar nesse momento? ”O Congresso Nacional tem a oportunidade de decidir sobre uma questão relevante. Nós não podemos deixar de dar os primeiros passos imaginando que vamos resolver todos os conflitos federativos do país e, que em um só golpe, vamos promover também uma ampla melhoria do ambiente tributário do Brasil”, afirmou Armando Monteiro.
Para Armando Monteiro cabe ao Congresso Nacional promover reformas que atenuem os graves problemas socioeconômicos do país. “Temos a oportunidade concreta de poder atenuar um quadro grave que se abate sobre a indústria brasileira, causando extraordinários prejuízos socioeconômicos. Não podemos remeter essa discussão a uma solução aos problemas estruturais que o país vem acumulando ao longo dos anos. Nem tampouco a aprovação dessa resolução não pode diminuir o ímpeto reformista dessa Casa. O que precisamos é avançar, mesmo que de forma incremental, na direção da redução do Custo Brasil, sem perder a perspectiva da realização das grandes reformas que o país carece. O que não tem sentido é uma posição de imobilismo por nossa parte”, analisou o senador, favorável também a uma compensação aos estados, caso efetivamente, sejam afetados com a uniformização da alíquota do ICMS.
Crédito da foto: Miguel Ângelo /divulgação
quarta-feira, 21 de março de 2012
João, meu filho, leia o Blog do Jolugue!
Enquanto o secretário de Governo Maurício Rands foi à Brasília colocar no colo dos caciques do PT as pesquisas que indicam dificuldades da agremiação em manter-se no comando do Palácio Antonio Farias, caso João da Costa seja confirmado como candidato, o prefeito foi se queixar ao síndico do condomínio da Frente Popular, o governador Eduardo Campos. Comenta-se que teria sido uma longa conversa, algo em torno de 04 horas. Um passarinho que costuma pousar no frondoso baobá do Palácio do Campo das Princesas nos contou que Eduardo Campos já não suporta mais essas indefinições do PT. Até em São Paulo ele já condicionou a posição do PSB a uma definição do partido sobre a candidatura de Fernando Haddad. Há, claramente, uma sinalização de fissura na relação entre PT e PSB, que tende a agravar-se daqui para frente, sobretudo se considerarmos os cenários de 2014 e 2018. Esse diálogo não ajudou muito porque, sabidamente, Eduardo empinou o lançamento do nome de Maurício Rands. João da Costa já afirmou que vai para o pau, o que significa, quem sabe a necessidade de realização de prévias. Ainda assim, nas atuais circunstâncias, com o apoio das tendências Construindo um Novo Brasil e Articulção de Esquerda, Rands sairia vitorioso. O prefeito não gosta do Blog do Jolugue. Se acompanhasse o blog saberia que as medidas do terno de Maurício Rands foram tiradas muito antes, quando ele abandonou a vitrine de Brasília pela boa comida servida no Mercado de São José. Pay Attention, João!
Dilma Rousseff prestigia Paulo Sérgio Passos nos Ministério dos Transportes.
Com o afastamento de Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes, assumiu o cargo o secretário-executivo do órgão, Paulo Sérgio Passos. Até onde se sabe e diante da presunção de inocência, Passos não estaria envolvido nas maracutaias que ocorriam no Ministério. O diretor do DNIT à época, Luiz Antonio Pagot, também afastado, chegou a insinuar que faria revelações devastadoras que, comprometeriam, inclusive, Sérgio Passos. Não fez. Seu depoimento foi frágil e, em certa medida – possivelmente pensando em manter-se no Governo – não ofereceu nenhum subsídio mais consistente à oposição. Dilma Rousseff optou por prestigiar o então secretário-executivo do órgão, contrariando a cúpula do PR, que preferia ver no órgão alguém que preparasse uma sala para Costa Neto despachar e tomar aquele cafezinho irresistível da copeira. Sabendo da resistência do Partido ao seu nome, Passos não se fez de rogado. Gerencia o Ministério sem dar satisfações aos líderes do Partido. Depois de algumas cobranças no sentido de devolução do Ministério ao PR, Dilma bateu o pé: Passos será mantido no comando da pasta. O PR, então, passou a mirar o Ministério do Desenvolvimento, comandado por Fernando Pimentel. É esperar para ver como Dilma pretende administrar esse imbróglio, uma vez que Fernando Pimentel tem cadeira cativa no Planalto. Uma das possibilidades dessa reengenharia seria o deslocamento de Paulo Bernardo para a articulação política – em substituição a Ideli Salvatti, que já preparou o orçamento do SPA – abrindo uma vaga nas Comunicações para Fernando Pimentel.
Deputados aprovam projetod e lei que proíbe uso de caneta laser em jogos e shows em Pernambuco.
Quem for flagrado utilizando uma laser point, receberá primeiro uma advertência, mas, caso seja reincidente, deverá pagar multa que varia entre R$ 1.000 e R$ 10.000
O projeto de Lei Nº 393/2011, que proíbe o uso de caneta laser em todos os estádios de Pernambuco foi aprovado na tarde desta quarta-feira (21) pelos deputados da Assembleia Legislativa. O projeto é proposto pelo deputado estadual Júlio Cavalcanti (PTB) e além da proibição do uso da laser pointer (as conhecidas canetas lasers) nos estádios proíbe qualquer outro objeto similar que emita feixe de luz, nas casas de shows como prevenção a possíveis danos a saúde de artistas e do público. Agora, o projeto segue para sanção do Governador Eduardo Campos, que tem o prazo de 15 dias para decidir pela decretação da lei.
Com a aprovação da nova lei, quem for flagrado utilizando uma laser point nas arenas de esportes, receberá primeiro uma advertência, mas, caso seja reincidente deverá pagar uma multa que varia entre R$ 1.000 e R$ 10.000, sendo aplicada de acordo com a natureza e proporção do evento. Vale lembrar que os valores são ajustados pelo índice do IPCA ou qualquer outro índice que possa substituí-lo.
Ao propor o projeto, o deputado Júlio Cavalcanti se preocupou com os sérios riscos à saúde dos atletas e do próprio torcedor, ocasionado pelos feixes de luz a laser. Com o Estado sendo sede da Copa do Mundo, em 2014, há uma necessidade ainda maior de regular o uso das canetas, que foram criadas com a finalidade de sinalizar demonstrações de longa distância, principalmente palestras, mas como não há nenhuma fiscalização, o equipamento acaba ganhando outros usos, como nas partidas de futebol, em que alguns torcedores utilizam o laser pointer na intenção de confundir goleiros e juízes.
O comércio ilegal do laser pointer funciona sem nenhuma restrição. Para se ter uma ideia da dimensão do risco à saúde, a potência máxima permitida é de 5 miliWatts (mW), no entanto, é facilmente comercializado – na internet, inclusive – com uma potência de até 1000 mW, numa média de preço de R$ 399. Ou seja, a compra de um laser pointer acaba acessível a qualquer pessoa.
Vários casos sobre o mau uso desses dispositivos e suas conseqüências já foram relatados. A revista The New England Journal of Medicine (NEJM), publicou em 2010 um estudo sobre os danos que o laser pode acarretar à saúde – consegue atravessar a córnea, passando pelo cristalino até atingir à retina. Com isso, causa uma queimadura e possível perda da visão central. Nessa edição, há um relato sobre um garoto suíço de 15 anos que, ao brincar na frente do espelho com uma canetinha com a potência de 150 mW, perdeu parte da visão.
Contatos:
Assessoria de imprensa do Deputado Júlio Cavalcanti
Giovana Mesquista – (81) 9104.032o
Mariana Dantas – (81) 9959.1502
Giovana Mesquista – (81) 9104.032o
Mariana Dantas – (81) 9959.1502
--
Atenciosamente,
G&M Comunicação
assessoria@gmcomunicacao.com.br
Atenciosamente,
G&M Comunicação
assessoria@gmcomunicacao.com.br
terça-feira, 20 de março de 2012
Lula em Pernambuco, mas nas águas tranquilas de Toquinho.
Pessoas mais próximas de Lula não escondem uma preocupação com o seu abatimento. Nos últimos dias o presidente vem demonstrando as fragilidades dos reflexos do tratamento ao qual foi submetido recentemente. Fala baixinho. Bem distante da verve de outrora. A coluna do jornalista Cláudio Humberto, de hoje, comenta sobre a possibilidade de um descanso efetivo do ex-presidente, num lugar tranqüilo. De bate pronto, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sugeriu a praia de Toquinho, praticamente uma praia privada dos ricaços pernambucanos. Toquinho fica no município de Ipojuca, próximo à Porto de Galinhas. Talvez seja um bom momento para o ex-presidente recuperar as energias. Com a candidatura de Maurício Rands, que, segundo comenta-se, também conta com o apoio de Lula, o PT descascou parte do abacaxi, mas os impasses continuam em algumas praças, sobretudo em São Paulo, onde o candidato petista precisa desesperadamente do apoio dele.
Maurício Rands é o candidato do "consenso" no Partido dos Trabalhadores. Será?
Caso seja confirmada as articulações em torno do nome do Secretário de Governo, Maurício Rands, como candidato a prefeito pelo PT nas próximas eleições municipais – nome que teria o apoio dos principais caciques da legenda e o aval do Palácio do Campo das Princesas – mais uma vez o Editor do Blog cantou a pedra. No início do ano escrevemos uma artigo – publicado no site da FUNDAJ e no Blog do Jolugue – onde afirmávamos que o deputado Maurício Rands era o plano “B” da Frente Popular, acionado agora, sobretudo em razão das dificuldades de construção de um consenso entre os principais atores do Partido dos Trabalhadores. A estratégia urdida pela oposição poderá levar as eleições do Recife para um segundo turno e fragilizar ainda mais um candidato que não conseguiu unir o próprio partido em torno do seu projeto, o prefeito João da Costa. Conforma já comentamos, era como se a CNB pedisse a João da Costa para mensurar o eixo da lua. Agora se sabe porque Rands - permita-me a brincadeira, secretário - não resistiu à paleta de cordeiro oferecida por Eduardo Campos a Dilma Rousseff, durante sua visita ao Recife. Acompanhem as tendências da política pernambucana pelo Blog do Jolugue. Esse fato novo levará o partido a uma possível prévia, caso Rands não atinja o apoio da maioria dos convencionais. Caso seja viabilizada a candidatura de Maurício Rands, comenta-se que a possibilidade de Armando Monteiro lançar uma candidatura alternativa pode vir a ser reavaliada. Quando falamos aqui que os dirigentes nacionais da legenda nunca defenderam abertamente o projeto de reeleição de João da Costa, não estávamos brincando. O geógrafo Nilton Santos costumava afirmar que os intelectuais tem poucas satisfações na vida. Uma de suas poucas satisfações é descobrir que suas teses se confirmaram. O blogueiro é bola dentro. Pay Attention, João.
segunda-feira, 19 de março de 2012
João Pessoa: PT decide lançar candidatura própria à Prefeitura de João Pessoa.
Se o PT pernambucano é acusado de ser bastante dividido, o PT paraibano não deixa nada a dever. Em Pernambuco ainda há o atenuante do fato de o partido ter chegado ao poder, permitindo uma acomodação melhor das “insatisfações”. Nos últimos anos, o PT daquele Estado tomou medidas que deixaram a impressão de que a agremiação não se orienta absolutamente por nenhum balizamento de natureza ideológica, justamente um dos suportes do partido, sobretudo nos seus primeiros anos, quando havia a necessidade de “demarcar” o seu espaço. Logicamente que as leis impostas pela competição eleitoral colocaram esses princípios na lata de lixo. Aqui e ali – como no Maranhão, nas últimas eleições, esse “sotaque” aparece. militantes históricos do PT se recusaram a apoiar os Sarney. Na Paraíba o PT já nasceu sem esse DNA. Nas eleições de 2010, quando tudo indicava que o caminho natural seria apoiar o “Mago”, eis que o partido embarca na canoa furada da candidatura de José Maranhão. Para completar, ainda perseguiram o quanto puderam o deputado Luiz Couto, um dos seus melhores quadros. Agora, através de um processo eleitoral, decidiram que deverão lançar candidatura própria nas próximas eleições municipais. Os colegas da crônica política paraibana viram nisso um expediente de maturidade. Nós não analisamos dessa forma. Percebemos na atitude apenas uma maneira de barganhar melhores espaços mais adiante, entre a disputa que deverá ser travada mesmo entre o PSB, o PMDB e o PSDB. Logo, logo o partido assume a postura de subserviência que sempre o caracterizou.
domingo, 18 de março de 2012
Sobre Eduardo Braga, PMDB e "antigas práticas".
Maior e mais diversificado serpentário da política nacional, o PMDB tornou-se um partido multifuncional. Produz bastante veneno. Mas usa uma parte para preparar o seu próprio estoque de soro antiofídico.
Um pedaço da legenda apreciou o vigor com que a língua do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) pregou, em entrevista, a necessidade de enfrentar as “antigas práticas políticas.”
Uma conhecida víbora da legenda gostou especialmente da parte em que o novo líder de Dilma Rousseff anunciou que “um novo Brasil está surgindo e precisa passar por enfrentamentos que a nação sempre reclamou.”
Em timbre viperino, o partidário do substituto de Romero Jucá comentou: “Antes de chegar ao Senado, Eduardo Braga governou o Amazonas. Sabe-se que adotou antigas práticas. Como novo rei do Cosmos talvez possa ensinar como modificar os giros das galaxias.”
Blog do Josias de Souza, Portal UOL.
Paulo Guerra: Em política não existem "nunca" nem "jamais".
O assunto político do momento, logicamente que depois da crise entre o Executivo e o Legislativo, é uma possível aproximação entre o PSB e o PMDB, para ser mais preciso, ainda como reflexo dessa crise e do possível desgaste de Dilma Rousseff nos cenários para 2014. É neste contexto que nomes como o do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, se projetam no campo das possibilidades governistas e, até,mesmo com a simpatia de setores da oposição, como é o caso de Fernando Henrique Cardoso, que se derrama em elogios ao “moleque” dos jardins da Fundação Joaquim Nabuco. Ontem comentamos que daria tudo para observar um diálogo entre o jovem Eduardo Campos – que prega as mudanças dos costumes políticos da sociedade brasileira – e o morubixaba José Sarney, quando, exitoso num projeto presidencial com o apoio do PMDB – estivessem negociando nos termos impostos pelo presidencialismo de coalizão - sobre o setor elétrico, um latifúndio do clã. Alguém poderia dizer que Sarney poderia estar morto. Nos perdoem os católicos,mas, e Sarney morre? Ou deixa a vida pública? que se confunde com sua vida privada?
Ideli Salvatti: sua cabeça já foi posta a prêmio.
Palocci foi um dos melhores articuladores do Governo Dilma, mas foi impedido de continuar no cargo em função do desgaste político. Não se pode dizer que a vida de Dilma era um mar de rosas, mas não se via tanta turbulência como agora, motivada, sobretudo, pelas dificuldades na relação entre Ideli Salvatti e os parlamentares. O fato é que, depois de Palocci, o Governo Dilma não mais se acertou nessa área. Os jornais de hoje trazem a notícia de que os dissidentes e independentes já teriam sinalizado para oposição com a possibilidade de colocar vaselina em possíveis pedidos de CPI, inclusive uma que preocupa sobremaneira o Planalto: sobre as denúncias envolvendo o ex-diretor da Casa da Moeda. O jornalista Josias de Souza comenta em sua coluna de hoje sobre um encontro entre Lula e José Sarney. O cardápio? As complicações de Dilma com o Legislativo. De sobremesa? A inabilidade de Ideli Salvatti. Nelson Jobim deve estar rindo à toa.
sábado, 17 de março de 2012
Editorial : O Blog do Jolugue antecipou-se à aproximação entre PMDB e PSB.
Estava em João Pessoa quando, ao conversar com correligionários daquele Estado, percebi algo de estranho – ainda que nas entrelinhas – na relação entre o PMDB e o PSB. Compete aos cientistas políticas anteciparem-se aos fatos, diferentemente dos jornalistas e historiadores que sempre trabalham com o pós-facto. Diversas razões nos levariam a desconfiar dessa aproximação, sobretudo se consideramos o “caráter” dessa agremiação, cevada no mais profundo fisiologismo, identificada com práticas políticas profundamente danosas aos interesses da rés pública. Mas, esses dilemas éticos, Maquiavel já teria tratado de dissipar. Está em jogo a conquista do poder e neste jogo a musculatura política do PMDB não pode ser desprezada. Nunca apresentou um nome competitivo à presidência da República, mas está estruturado em todos os Estados, com uma legião de prefeitos e vereadores capazes desequilibrar o jogo para esse ou aquele candidato. Os estrategistas do Palácio do Campo das Princesas sabem disso. Alguns anos atrás era muito comum observar nas palavras de Eduardo Campos – nas tradicionais entrevistas concedidas aos jornais, no final do ano – uma preocupação bastante acentuada com as oligarquias brasileiras, com a abolição de práticas de nepotismo, com a valorização da meritocracia, com os comitês de busca para ocupação de cargos de direção na administração pública etc. Observem que esses temas parecem ter sumido de sua agenda. Com essas companhias, esse discurso pode ser posto na lata do lixo. É apenas um discurso e, como diria Michel Foucault, é importante observar o que está por trás dos nossos pronunciamentos. Estamos escrevendo uma série de artigos sobre as eleições e voltaremos a falar sobre o assunto, mas os sinais que indicam uma aproximação entre o PSB e o PMDB – antecipados pelo editor do Blog do Jolugue – apenas estão se confirmando. Conforme Josias de Souza informou em seu blog, as raposas da agremiação até escalaram alguns interlocutores privilegiados para estabelecer esse diálogo. O Blog do Jolugue, mais uma vez, antecipa-se aos fatos, mantendo uma linha crítica e independente.
Eduardo Campos move-se para virar "alternativa" a Dilma para 2014 e já atrai simpatia até de FHC
Na política, como no futebol, os times fortes criam torcidas fortes. A força das torcidas cresce na proporção direta da capacidade do time de vencer e gerar felicidade. Sob Dilma Rousseff, o Planalto emite sinais de que deseja dissociar Brasília da lógica dos gramados.
No comando da maior base congressual já vista desde a redemocratização do país, em 1985, Dilma protagoniza gestos que levam à desagregação do seu arcaico conglomerado de apoiadores (14 partidos). Arrisca-se a tomar gols contra no Legislativo. Mas avalia que sua nova tática fará vibrar as arquibancadas.
Ao tentar enquadrar seu time, dosando a tradicional contrapartida de cargos, verbas e prestígio político, Dilma produziu um paradoxo: a despeito dos altos índices que ostenta nas pesquisas, deixou de ser vista por de seus próprios “aliados” como primeira opção para a sucessão presidencial de 2014.
Parte do condomínio governista busca, desde logo, uma alternativa. Governador de Pernambuco e presidente do PSB federal, Eduardo Campos move-se nos subterrâneos para tornar-se a opção. Uma opção extraída de dentro do bloco partidário que, organizado por Lula, agrupou-se ao redor de Dilma.
A movimentação de Eduardo, por intensa, chama a atenção de lideranças governistas e oposicionistas. Desperta simpatias surpreendentes. Por exemplo: presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso transborda de elogios ao governador pernambucano.
No início da semana, em conversa com um político que o visitou em São Paulo, FHC enalteceu a capacidade de articulação política de Eduardo. Enxerga nele um fulgor próprio dos obcecados. Vê resplandecer no mandachuva do PSB um viço de candidato que acredita faltar a Aécio Neves, o presidenciável “óbvio” do PSDB.
Dez dias antes, em diálogo com outro político com quem dividiu suas análises, FHC ultrapassara as fronteiras do mero elogio. Dissera que, dependendo das circunstâncias, Eduardo Campos pode tornar-se uma opção também para as forças políticas que se opõem ao projeto de poder longevo representado pelo PT.
FHC surpreendeu o interlocutor ao admitir entre quatro paredes algo que tão cedo não dirá em público: acha que, como conjectura, não se pode descartar liminarmente a hipótese de composição de uma chapa que tenha Eduardo na cabeça e Aécio na posição de vice.
Por razões diversas, o pedaço da coligação governista que começa a vislumbrar em Dilma um empecilho aos seus interesses também observa Eduardo com outros olhos. Os elogios ao governador tornaram-se comuns nos lábios de caciques da política. Entre eles dois figurões do PMDB: José Sarney e Renan Calheiros.
Eduardo Campos já coleciona adeptos mesmo no grupo mais próximo do vice-presidente da República Michel Temer, hoje o principal símbolo da parceria que fez o governismo do PMDB mudar de status –de mero apoiador, condição que ostentava sob Lula, passou a sócio do PT na gestão Dilma.
Ouvido pelo blog, o partidário de Temer que se achega a Eduardo disse que Dilma passou a jogar na divisão do PMDB. Segundo suas palavras, a presidente está transformando o partido “num mundo de ninguém”. Desidrata o poder do vice e conspurca a unidade que se havia formado em torno dele.
Com isso, nacos do PMDB distanciam-se da tese segundo a qual o que mais convém à legenda é reeditar em 2014 a chapa Dilma-Temer. Passa-se a considerar o “casamento” como um divórcio esperando o melhor momento para acontecer. Algo para meados de 2013.
Suponha que uma eventual dissidência some 30 ou 40 pessoas, especula o pemedebê descontente. Teria o tamanho de um partido de porte médio, ele conclui. Acha que não é um movimento que possa ser ignorado. Trata a potencial defecção quase como um dado da realidade. “A Dilma é o que é, não vai mudar”, diz.
As articulações desencadeadas pelas mágoas que Dilma ateou à sua volta espantam pela precocidade. A sucessão de 2014 não é senão um ponto longínquo na folhinha. Mas os caçadores de alternativa preferem o planejamento à surpresa.
São duas as principais condicionantes do cenário: o comportamento dos indicadores da economia e a disposição física de Lula. Quem aposta no infortúnio de Dilma escora o êxito da empreitada na corrosão do PIB, submetido aos efeitos da crise internacional, e na ausência de ânimo do Lula pós-câncer.
Aécio Neves já declarou que se dispõe à medir forças com Dilma ou com Lula. Eduardo Campos, avaliam todos, não ousaria confrontar-se com Lula. Devota-lhe amizade. De resto, tem com ele uma dívida de gratidão. Deve a popularidade do seu governo às verbas federais que Lula despejou em Pernambuco.
O mesmo não ocorre em relação a Dilma. Longe dos refletores, Eduardo diz que não deve nada à sucessora de Lula. Ao contrário. Considera-se credor de Dilma. Retirou do caminho dela, na campanha de 2010, a candidatura presidencial de Ciro Gomes (PSB-CE).
Sob Dilma, queixa-se esse Eduardo dos diálogos privados, Brasília sorri mais para a Bahia do petista Jaques Wagner do que para Pernambuco. Quem o escuta fica com a impressão de que, com uma conjuntura favorável, não hesitaria em testar seu projeto presidencial já em 2014, contra Dilma e o PT.
Um deputado federal do partido de Eduardo enxerga na cena envenenada de Brasília uma formação prematura de alianças. Vê o PDT de Carlos Lupi e o PP de Francisco Dornelles próximos de Aécio. Enxerga o PCdoB, o PSD e o PTB em pleno flerte com Eduardo.
Esse tipo de conchavo vale pelo peso que tem na definição do tempo de tevê de cada contendor. No momento, Eduardo Campos acende velas defronte do altar do TSE. Roga aos céus para que a Justiça Eleitoral conceda ao recém-nascido PSD o tempo de tevê reivindicado pela turma de Gilberto Kassab. Atendido em suas preces, o governador pernambucano ficaria mais próximo de uma candidatura.
Blog do jornalista Josias de Souza, portal UOL.
Nota do Editor: Para um projeto dessa envergadura, já para 2014, Eduardo Campos precisa estabelecer um amplo arco de forças políticas, contando, inclusive, com o concurso do PMDB. Foi por essa razão que antecipamos para o leitores que ficassem de olho nas alianças - ainda que pontuais - entre o PSB e o PMDB. O namoro do "Moleque" dos Jardins da Fundação Joaquim Nabuco com os grãos-tucanos começou assim, ou seja, numa "namoradeira", onde mal colocavam uma mão sobre a outra. A aliança com Gilberto Kassab foi uma jogada de mestre e os tucanos, definitivamente, não se bicam. Serra está exaurido e Aécio Neves não empolga, não assume postura de estadista. Dilma está com a "gota serena", brigando até com o seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva. Eu ainda penso que o "timming" de Eduardo não é esse, mas, em todo caso, faz sentido as preocupações do PT. Gostaríamos muito de saber como Eduardo Campos - que costuma defender uma postura republicana na condução da coisa pública - vai lidar com o histórico patrimonialismo da sociedade brasileira, cujo presidencialismo de coalizão é uma das vertentes.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Fernando Bezerra, um coelho fora da cartola.
O nome do Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, voltou a ser lembrado como possível candidato às eleições municipais do Recife, em 2012. Quem acompanha o Blog do Jolugue sabe o que pensamos a esse respeito, mas essa não é a opinião de atores expoentes da Frente Popular, que veem em sua candidatura a possibilidade de um nome competitivo, capaz de equilibrar o jogo em favor da situação, sobretudo se o PT mantiver o nome do atual prefeito, João da Costa, como candidato à reeleição, com a oposição ensaiando duas candidaturas. Logo após as denúncias de favorecimento do Estado de Pernambuco no tocante à liberação de verbas do Ministério, surgiram uma série informações sobre outras práticas que, no nosso entendimento, prejudicaram muito a imagem pública de Fernando Bezerra Coelho. Na nossa opinião, trata-se de um coelho fora da cartola.
Leitores reclamam: Querem menos burocracia para participarem do Blog do Jolugue.
Não raro recebemos reclamações de leitores, informando que gostariam de deixar suas opiniões sobre as postagens, mas se sentem inibidos pelas exigências do administrado do Blogger. Há a exigência de preenchimento de um cadastro – com um número exagerado de informações – que acabam levando o leitor a desistir de emitir suas opiniões. Seria bastante interessante que o Google pudesse facilitar a vida desses internautas. Pensem nisso. Uma alternativa – inclusive muito utilizada – é a emissão de e-mail para o editor do blog que, embora ainda não editados, sempre são bem-vindos e comentados. Um grande abraço e nossas desculpas pelos transtornos.
CAIXA, vem pro Blog do Jolugue você também.
Outro dia a Folha de São Paulo comentava sobre um contrato existente entre a Caixa Econômica Federal e o blog do jornalista Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada. A Caixa Econômica teria confirmado que repassa mensalmente para o site algo em torno de R$ 40.000,00, a título de um montante expressivo de verbas da instituição que são destinadas à publicidade através da internet. Não faz muito tempo, causou polêmica o sinal verde do Ministério da Cultura para que a cantora Maria Betânia captasse no mercado, através da Lei Rouanet, R$ 1,3 milhões de reais para fazer um blog de poesia. Com o prestígio da cantora, certamente isso não seria problema. O episódio causou tanta polêmica que a cantora acabou desistindo do blog. O Blog do Jolugue foi criado a um ano atrás, hoje está num ritmo de 10.000 acessos mensais e não conta com nenhum patrocinador oficial, apenas com a colaboração de alguns amigos. Digo, sem falsa modéstia, que fazemos um dos melhores blogs de política do Estado. Atualizado sistematicamente, com análise crítica das notícias, opiniões consistentes e independentes, subsídios teóricos e compromisso apenas com os leitores que nos honram com suas leituras. O Blog tem uma expressiva penetração nas principais redes sociais e tornou-se um grande formador de opinião sobre as principais temas da política brasileira e pernambucana. O Blog é auditado cotidianamente, sem nenhum artíficio para inflacionar o número de acessos. Começamos com um número de 30 acessos diários e, hoje, a média é de 300 acessos. É um número ainda modesto, mas um indicativo de que estamos no caminho certo, sobretudo se considerarmos que não antecipamos os capítulos da novela das 09h00. Está na hora das agências de publicidade que se dedicam à mídia eletrônica ficarem de olho no potencial do Blog do Jolugue. Vem pra cá você também, Caixa.
Nota do Editor: No Conversa Afiada de hoje, Paulo dedica uma matéria sobre a auditagem da revista Veja que, segundo ele, vem perdendo leitores. No jargão petista, veículos como Veja, Época e Folha de São Paulo integram o que eles chamam de PIG. Na realidade, grandes veículos de comunicação impressa atingiram uma determinada circulação e não mais cresceram. Esse problema não é exclusivo da Veja. Alguns estão até mesmo encerrando suas atividades, como ocorreu recentemente com os jornais O Norte e o Diário da Borborema, ambos do Estado da Paraíba. Além dos meios eletrônicos, os únicos que crescem são os tablóides populares, comercializados por R$ 0,25.Colega jornalista da Paraíba nos informa que o fechamento desses jornais representou a demissão de 500 jornalistas.Imaginem!
quinta-feira, 15 de março de 2012
Efeito Dilma: As raposas falam sobre a "ressaca" no Legislativo.
“E o primeiro efeito”. Assim falou o senador Renan Calheiro quando foi informado sobre o rompimento da bancada de senadores do PR com o Governo Dilma Rousseff. Outro alagoano, o senador Fernando Collor de Mello lembrou seu impeachment para desaconselhar a presidente Dilma sobre esse enfrentamento e ingerência no Legislativo. Falava-se muito sobre a incompetência de Luiz Sérgio na condução da articulação política do Governo. Na realidade, o trabalho de Luiz Sérgio – conforme comentamos em outras ocasiões - se assemelhava a você amarrar o sujeito com um peso enorme e depois exigir dele agilidade. Luiz Sérgio nunca contou com o apoio do Planalto e essa é a mais pura realidade. Por outro lado, aposto que Luiz Sérgio – que era conhecido como “garçon” – não cometeria tamanho amadorismo na relação com o Legislativo como ocorreu recentemente. Claro que essas ações tem o patrocínio direto da presidente Dilma, mas competia a Ideli Salvatti, pelo menos, antecipar-lhes as consequências desses atos. Não o fez. Nas últimas horas Dilma cometeu atitudes eticamente corretas, mas politicamente equivocadas na sua relação com o Congresso e com a Câmara dos Deputados. Já antecipou que não deseja Renan Calheiros na presidência do Senado e, depois de recusar 05 nomes propostos pelo PR para o Ministério dos Transportes, de quebra nomeou para líder do Governo no Senado Federal, Eduardo Braga, um desafeto de Alfredo Nascimento na política amazonense. É encrenca demais, Dilma. Nas atuais circunstâncias, segundo cálculo de um governista, Renan venceria qualquer candidato que tivesse o apoio do Planalto. O PMDB é um partido de soma zero e maximiza unicamente seus próprios interesses. Sem cargos, eles minam os governantes de plantão e preparam o desembarque da nave.
"Quem tem tempo não tem pressa" - não é o que pensa a oposição ao prefeito João da Costa.
"Quem tem tempo não tem pressa" - essa máxima, tanto usada por uma conhecida raposa política pernambucana, nas eleições de 2010, vem sendo utilizada pela Frente Popular em relação às eleições municipais de 2012. O PT não define o seu candidato, que deverá esperar até meados de abril; o nome que deveria ser apresentado como alternativa da Frente – pelo senador Armando Monteiro – até o momento não foi anunciado, embora especule-se que seja ele mesmo; os possíveis nome cogitados como hipóteses do Palácio do Campo das Princesas - Maurício Rands e Fernando Bezerra Coelho - podem esperar até junho. Enquanto isso, a oposição parece se movimentar de maneira mais célere, consolidando a candidatura do ex-governador, Mendonça Filho. Mendonça, possivelmente, será o segundo nome das oposições, contando, inclusive, com o apoio do PMDB de Jarbas Vasconcelos, que já indicou Jaime Asfora para compor a chapa na condição de vice. Convém lembrar que a tal raposa que utilizava essa máxima levou a pior surra de vara verde nas eleições de 2010.
No final, em nome da governabilidade, Dilma acabará entregando a chave do galinheiro.
Como é complicada essa questão da governabilidade no país. Embora precise do PR na Câmara, no Senado e nas eleições paulistas, onde o candidato do PT patina nas pesquisas, com percentuais que não ultrapassam os 3%, o lado ético da presidente insiste em não entregar a chave do galinheiro às raposas do partido. Numa lista de 05 nomes que foram apresentados, todos foram rejeitados. Para acender ainda mais a fogueira, Dilma nomeou para líder do Governo no Senado, Eduardo Braga, o maior inimigo do ex-ministro dos transportes, Alfredo Nascimento, demitido do cargo sob acusação de irregularidades. No frigir dos ovos, mais uma vez em nome da governabilidade, dessa droga de presidencialismo de coalizão, Dilma vai acabar cedendo à sanha das raposas da agremiação.
quarta-feira, 14 de março de 2012
João que não se entende com João, que não se entende com Humberto, que não se entende com Oscar, que não se entede com...
No PT Pernambucano, como de costumo, ninguém se entende. João Paulo deixou de comparecer a uma reunião importante da agremiação; Jorge Perez cobra pelas redes sociais a urgência da definição do candidato do partido e a unidade das Tendências em torno desse nome; os ânimos estão acirrados entre Oscar Barreto e Humberto Costa; João Paulo tornou-se conspirador e estaria articulando com a Direção Nacional uma intervenção e a imposição do seu nome; e, nas palavras do jornalista Cláudio Humberto, o nome preferido do Palácio do Campo das Princesas é o do senador Humberto Costa, que tem sido bem mais útil em Brasília. Diante desse quadro, conforme já afirmamos em outros momentos, não vejo como essa unidade possa ser construída. João Paulo já teria afirmado que podem lhe pedir tudo, menos o apoio ao desafeto João da Costa. Jorge Perez, que já foi muito ligado ao senador Humberto Costa, tem razão. Tudo isso contribui para fragilizar a posssível candidatura do partido. Apenas um lembrete: em Fortaleza o imbróglio também persiste. Nas próximas horas, mais dois artigos com a análise do quadro sucessório recifense e paulista.
Dilma, minha filha, você não sabe o que vai encontrar nessa cumbuca.
Já que a relação de Dilma Rousseff com Lula anda temporariamente estremecida, talvez seja o momento de Gilberto Carvalho, tratado carinhosamente pela presidente como Gilbertinho, advertir a presidente sobre a necessidade de evitar um confronto direto com o Legislativo. Não repercutiu nada bem esses seus últimos rompantes e isso pode trazer consequências inesperadas para os projetos do Governo. O PMDB necessita visceralmente da satisfação de seus interesses fisiológicos antes de qualquer outra coisa. O comportamento do seu presidente, Michel Temer, praticamente abdicando de suas responsabilidades como vice-presidente da República e agindo como um general na defesa dos pleitos dos insatisfeitos, traduzem bem o seu “espírito”, conforme já enfatizamos em momentos anteriores. Portanto, convém a Dilma colocar um pé na embreagem , sinalizando que não pretende acelerar o veículo. Com essas raposas não se brinca.
Desoneração da folha é prioridade do Governo
Questionado por Armando Monteiro sobre ações de incentivo ao setor industrial, ministro da Fazenda apresenta novas medidas a serem adotadas pelo governo federal.
O ministro da Fazenda Guido Mantega participou, nesta terça-feira, 13, de audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos para debater sobre o panorama econômico do Brasil.
Após extensa explanação a respeito da realidade recente e das perspectivas da economia nacional, Mantega respondeu diversos questionamentos dos senadores.
Indagado por Armando Monteiro sobre quais medidas, a curto prazo, o governo adotará para o setor industrial, como a desoneração da folha de pagamento e a inclusão de novos setores nesta política compensatória, Mantega afirmou que essas ações são prioritárias para o governo. ”O governo não vai abandonar o setor industrial. Vamos ampliar a desoneração da folha de pagamento das empresas. Vou mexer na alíquota e nos setores. Em breve, faremos um anúncio colocando mais setores dentro da desoneração da folha e com alíquotas menores”, afirmou o Ministro.
Relator do Projeto de Lei do Senado (PLS 334/2011), sobre a repactuação da dívida dos Estados e Municípios, Armando Monteiro questionou também o ministro sobre a avaliação do governo a respeito da necessidade de alterar o índice de reajustamento e a redução da taxa de juros real dos contratos, em vigor desde 1997. “Terei a responsabilidade de defender este projeto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Gostaria de saber a opinião do governo sobre essa matéria?”, perguntou.
"Esse indexador tem que mudar. O cenário atual é de queda dos juros e os estados acabam sendo penalizados por uma correção de contratos muito elevada. Sou favorável a mudar o indexador das dívidas dos estados para a Selic”, disse Mantega que reconheceu como o maior problema deste projeto uma possível alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Quanto aos elevados custos dos spreads bancários no Brasil, cujo senador afirmou que o país ainda “não evoluiu” nessa área, Mantega ressaltou que está na agenda de prioridades do ministério da Fazenda a redução dessa taxa.
Assessoria de imprensa
terça-feira, 13 de março de 2012
Chantilly: não há mais creme na relação entre Dilma e o PMDB.
Na história política recente do país, talvez nenhuma outra pessoa tenha sido mais explícita sobre o “espírito do PMDB” do que o senador Jarbas Vasconcelos. O senso de oportunidade política dessas raposas é algo invejável. Alguns foram “cevados” ainda na ditadura militar. São governo e oposição ao mesmo tempo; governo e chantagista em outra. Já faz algum tempo que as relações entre Dilma e esse partido estão como que azedadas. Em nome da governabilidade, Dilma acaba cedendo ou fazendo concessões danosas ao serviço público, apenas para evitar arestas com os graúdos da agremiação. Um problema por inúmeras vezes discutidos aqui no Blog do Jolugue, através de postagens e artigos. Não vamos voltar a falar sobre o assunto, mas convém ficar atento às observações do jornalista Josias de Souza, em sua coluna de hoje no portal UOL, ou seja, há indicadores que evidenciam que o PMDB enxerga num horizonte próximo a possibilidade de “pular fora”, ou desembarcar do Governo Dilma, termo preferido pelo jornalista. O Blog do Jolugue está de olho nas alianças – ainda que em caráter pontuais – que estão surgindo em todo país envolvendo PMDB/PSB. De acordo com o jornalista, na relação do PMDB com Dilma não haveria mais chantilly e o morango já apresenta sinais de decomposição.
O PMDB fustiga, Dilma revida e Romero Jucá cai.
Alguém já comentou que o choro da presidente Dilma Rousseff por ocasião da posse do novo Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, não era de arrependimento pela saída de Luiz Sérgio, mas em razão das últimas rusgas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua visita a São Bernardo foi uma tentativa de reconciliação, mas Lula fez questão de demonstrar sua insatisfação pela saída de Sérgio Gabrielli da Petrobras. Sérgio foi acomodado no Governo de Jaques Wagner, mas os ressentimentos permanecem. Todos conhecem o “estilo Dilma”, muito antes de tornar-se presidente da República. Aliás, isso foi bastante comentado durante a campanha. Recentemente ela foi bastante ríspida com o governador do Ceará, Cid Gomes, que resolveu interromper sua fala, durante cerimônia naquele Estado. Eduardo Campos, presente ao encontro, precisou atuar como bombeiro, trazendo Cid de volta à sala de onde ele havia se retirado. Sua vítima mais recente foi Romero Jucá, líder do Governo no Senado Federal, substituído também pelos jornais e pela web. Dilma conversou com os caciques do PMDB – leia-se Renan Calheiros e José Sarney – e foi categórica. Até podia fazer algumas concessões, mas não aceitava mais o nome de Jucá como líder do Governo, depois da recusa do nome de Bernardo Figueiredo para ANTT, um claro recado do PMDB à presidente Dilma Rousseff. O novo líder do Governo no Senado é o deputado Eduardo Braga. Bernardo contava com o apoio pessoal da presidente Dilma Rousseff. Foi uma derrota pessoal e a presidente resolveu revidar. O grande problema que se apresenta é que Romero Jucá, apesar das inúmeras enrascadas em que se meteu durante toda a sua vida pública, é um excelente articulador, desses que é melhor tê-lo como amigo, caso não seja o momento de indutá-lo uma rasteira definitiva. Dilma, Jolugue vende no Blog um livrinho de cabeceira bastante útil para essas ocasiões.
Em tempo: Cândido Vaccarezza também deixou a liderança do Governo na Câmara Federal.
PTB discute estratégias de ação para Jaboatão.
A semana será de muito trabalho para a turma do PTB de Jaboatão. O presidente do partido no município, Luiz Carlos Matos, estará reunido com vereadores e pré-candidatos da legenda para formatar a campanha de filiação partidária, Tribuna 14. O objetivo é planejar estratégias de ação para todo o município com a participação da população.
Assessoria de imprensa
Silvio Costa Filho cobra efetivação da Lei de Responsabilidade Educacional.
Em reunião ordinária da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Alepe, na manhã desta terça-feira (13), o deputado estadual Silvio Costa Filho reacendeu a importância de fiscalizar a efetivação das leis aprovadas na Casa. Como exemplo, o parlamentar citou a Lei de Responsabilidade Educacional n° 13.273/2007, que foi aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo Executivo há quatro anos, mas ainda não é cumprida.
A discussão foi levantada durante a aprovação do Projeto de Lei Complementar n° 781/2012, que implementa o novo Piso Nacional do Magistério, definido pelo Ministério da Educação (MEC), na Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. O novo valor será R$ 1.451, um aumento de 22,22% em relação a 2011.
De acordo com Costa Filho, os parlamentares precisam observar o funcionamento das leis. “A Lei de Responsabilidade Educacional não saiu do papel. Independente de qual seja o secretário da Educação ou o governador do Estado, é importante que os deputados possam cobrar a sua efetivação, que por enquanto só está servindo como peça de ficção”, disparou.
Segundo o deputado, Pernambuco está aprimorando constantemente a Educação, mas sabe-se que a evolução é mais quantitativa do que qualitativa. “Quantitativa em relação ao aumento do número de alunos que têm acesso às instituições de ensino, entretanto, não qualitativa, porque ainda há a necessidade de priorizar a qualidade pedagógica”.
A Lei de Responsabilidade Educacional de autoria de Costa Filho estabelece, entre outros pontos, que o secretário de Educação encaminhe à Comissão de Educação da Assembleia Legislativa um relatório anual, constando as metas para os quatro anos subsequentes e o diagnóstico do ano letivo. “A função é promover transparência no gerenciamento da pasta”, frisa o deputado.
Tereza Leitão, presidente da Comissão de Educação, acrescentou que a Lei de Responsabilidade Educacional precisa, sim, ser discutida, porém são necessários alguns ajustes. “A lei é de extrema importância, mas é muito ampla. Vamos promover uma audiência pública para discuti-la”.
O presidente da CCLJ Raimundo Pimentel encerrou o debate parabenizando Costa Filho pela iniciativa. “Fica assegurada a audiência pública já pronunciada pela deputada Tereza Leitão na Comissão da Educação”. A audiência pública para debater a Lei de Responsabilidade Educacional ainda não tem data marcada.
Assessoria de imprensa
Armando recebe visita de pré-candidato à presidência do Mexico.
O senador Armando Monteiro recebeu nesta terça-feira (13), o diretor-geral do banco HSBC na América Latina e pré-candidato à presidência do México, Enrique de La Madrid-Cordero. Durante o encontro no gabinete do parlamentar em Brasília, a pedido do próprio dirigente do HSBC, Armando apresentou um panorama geral das atribuições do Senado Federal e a agenda da Congresso Nacional para 2012.
Armando e Enrique também falaram sobre as relações comerciais entre Brasil e México, hoje as duas maiores economias da América Latina. Para o parlamentar pernambucano, o comércio entre os países pode intensificar-se ainda mais: “Para tanto, é preciso estreitar os laços entre as nações, identificando complementaridades setoriais e oportunidades de negócios de forma a ampliar a participação do comércio bilateral no cenário global”, diz. Os negócios entre as duas nações triplicaram na última década, para US$ 9 bilhões em 2011, mas ainda representam menos de 2% do comércio exterior dos dois países.
Ao final do encontro, Enrique de La Madrid-Cordero convidou Armando Monteiro para uma visita ao seu País. Após aceitar o convite, Armando Monteiro lembrou a oportunidade que teve em conhecer o México em companhia do presidente Lula, quando liderou uma missão empresarial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) àquele país.
Crédito da foto: André Oliveira/divulgação
segunda-feira, 12 de março de 2012
Dilma Rousseff cede às pressões do PMDB.
Assim como ocorreu com os militares da reserva, que lançaram um manifesto que o Planalto optou por ignorar, mesmo diante da gravidade do ato de insubordinação – Dilma já teria pedido às suas subordinadas que façam um levantamento das exigências do PMDB. O DNA desse partido é absolutamente fisiológico, como já afirmou o senador Jarbas Vasconcelos. Neste final de semana, o Blog do Jolugue trouxe uma matéria onde fica evidente o jogo duplo do vice-presidente, Michel Temer, francamente fechado com as exigências do grupo dissidente, mas jogando confete na presidente. A impressão que temos é a de que a presidente Dilma Rousseff já percebeu essa dubiedade e, evidentemente, (teme) pelas consequências. Resolveu ceder, mas uma vez, em nome do presidencialismo de coalizão. Por falar em Dilma Rousseff, comenta-se que suas relações ficaram temporariamente estremecidas com Lula, depois das mudanças na Petrobras. O ex-presidente não gostou nem um pouco da saída de Sérgio Gabrielli do comando da estatal. A seu pedido, Sérgio assumiu uma secretaria de governo na Bahia.
Fernando Haddad: Nuvens negras rondam sua candidatura.
Como em políticas as coisas mudam como as nuvens – como afirmava uma raposa da política mineira – o inferno astral da candidatura de Fernando Haddad também poderá mudar. No momento, no entanto, tudo deu errado. O diretório municipal não chega a um acordo com a Tendência CNB sobre a coordenação da campanha; a solução no PSB parece caminhar para uma “saída honrosa”, algo como não contrariar a determinação de Eduardo Campos de não apoiar José Serra, mas evitar que os membros do partido no governo percam seus cargos; o grupo da senadora Marta Suplicy se esquivando de se engajar efetivamente na campanha, talvez torcendo por uma reviravolta; o impasse com o PR – que deseja reaver o Ministério dos Transportes, e, finalmente, o dilema do PRB, que possui um candidato que aparece bem nas pesquisas – Celso Russomano – mas fechou um acordo com o Planalto. A candidatura de Fernando Haddad está isolada dentro e fora do PT. Nossa expectativa é de que essa urucubaca mude, mas não o suficiente para reverter o quadro. Ainda é cedo para as definições, mas, no momento, o PSDB marcou um gol de placa com a candidatura de Serra.
domingo, 11 de março de 2012
Passeio por sete praias do Litoral Sul da PB tem naturismo e gastronomia.
Roteiro começa por Barra de Gramame e termina em praia naturista.
Carapibus, Coqueirinho e Tambaba são outros destaques do roteiro.
Inaê Teles Do G1 PB
Banhistas aproveitam o sol na Praia de Coqueirinho (Foto: Inaê Teles/G1)
As praias do Litoral Sul da Paraíba aguardam turistas interessados em belas paisagens e uma certa dose de aventura. A mais tradicional maneira de curtir o roteiro, de preferência sempre com emoção, é fazer o passeio de buggy. No trajeto, que dura aproximadamente quatro horas, o visitante conhece as praias do Amor, Carapibus, Coqueirinho, Jacumã, Tabatinga, Tambaba e ainda Barra de Gramame. Os mais animados podem, inclusive, conhecer uma praia dedicada ao naturismo.
O roteiro normalmente começa por Barra de Gramame, onde há o encontro do rio com o mar. Quem optar pelo banho, precisa ficar atento com a correnteza e não se afastar muito da margem. O prato típico do local é galinha de capoeira.
No Bar do Zezinho, que fica à beira da barra, a grande atração é um goiamum, um caranguejo que foi "treinado" para tirar fotos com turistas e é chamado de "Robocop V". O seu antecessor," Robocop IV", morreu ao ser derrubado por um turista quando era fotografado.
No Bar do Zezinho, que fica à beira da barra, a grande atração é um goiamum, um caranguejo que foi "treinado" para tirar fotos com turistas e é chamado de "Robocop V". O seu antecessor," Robocop IV", morreu ao ser derrubado por um turista quando era fotografado.
Saindo de Gramame, a próxima parada no passeio de buggy é a Praia do Amor, que tem este nome devido a uma pedra furada com formato semelhante ao de um coração. Em seguida, vem a Praia de Jacumã, com ondas um pouco mais fortes e um maceió com água doce. Na beira-mar, bares servem petiscos e bebidas.
Já em Carapibus, é possível tomar banho em piscinas naturais que se formam nos corais quando a maré está baixa. Em determinadas épocas do ano, a água fica cristalina e peixes coloridos podem ser vistos . Polvos e moreias também costumam aparecer entre os corais. Para mergulhos, é necessário levar máscara e snorkel.
saiba mais
A próxima praia é Tabatinga, com mar mais agitado e dois maceiós. No período da tarde é possível ver tartarugas no momento que elas levantam a cabeça para respirar. Não é sempre que elas aparecem, mas com um pouco de paciência vale a pena se sentar nas falésias e ficar olhando para o mar na espera das tartarugas.
O trajeto entre a Praia do Amor e a Praia de Carapibus é possível fazer caminhando pela areia. Já para seguir ao Coqueirinho é necessário pegar o asfalto e seguir por uma estrada de barro. Nesta praia há o maior número de bares à beira-mar, além de áreas distintas para surfistas e banhistas.
O trajeto entre a Praia do Amor e a Praia de Carapibus é possível fazer caminhando pela areia. Já para seguir ao Coqueirinho é necessário pegar o asfalto e seguir por uma estrada de barro. Nesta praia há o maior número de bares à beira-mar, além de áreas distintas para surfistas e banhistas.
Entrada da Praia de Tambaba (Foto: Inaê Teles/G1)
A última praia do percurso é Tambaba, que tem uma área para prática do naturismo. Os visitantes que não quiserem ficar nus podem ficar na parte reservada para pessoas vestidas. O passeio também pode ser feito de carro, a pé ou de bicicleta.
GastronomiaAo longo das praias é possível se deliciar com a culinária local. Os frutos do mar estão presente em praticamente todos os restaurantes e bares.
GastronomiaAo longo das praias é possível se deliciar com a culinária local. Os frutos do mar estão presente em praticamente todos os restaurantes e bares.
Frutos do mar ganham espaço nos restaurantes
(Foto: Canyon/Divulgação)
(Foto: Canyon/Divulgação)
Na Praia de Tambaba, na área naturista, o Camarão à Tambaba, que reúne quatro tipos de camarão (ao alho e óleo, milanesa, ao molho de tomate e à francesa), é servido em uma pousada com restaurante na beira-mar. Arroz e purê acompanham o prato.
Outra opção em Tambaba é a Arca do Bilu, cujo proprietário é um surfista com muitas histórias para contar. É bom ir com tempo para ouvir os contos de Bilu. Uma em especial é a que explica o prato Lenda de Tambaba.
Em uma única refeição o turista se delicia com marisco, carne de siri, peixe, camarão e lagosta. O prato acompanha arroz, pirão e farofa com dendê.
Já em Coqueirinho, o restaurante Canyon oferece pratos como a Sinfonia Marítima (com peixe, camarão, lagosta, siri mole, lula, ostra e sururu) e também aperitivos, como pastéis de camarão que ficam ainda mais gostosos com as caipifrutas, caipirinhas feitas com frutas locais.
Assinar:
Postagens (Atom)