Em princípio, o economista Aloizio Mercadante está muito bem no BNDES. O banco oferece bons salários, grandes benefícicos e sua gestão tem sido bem elogiada pelo Planalto. Aloízio, por ocasião da divisão do butim após a vitória de Lula nas últimas eleições presidenciais, foi um dos atores que melhor se posicionaram. Assumiu um banco com uma estrutura enxuta, profissional, orçamento robusto, bom ambiente de trabalho, menos suscetível aos holofotes, como a Esplanada dos Ministérios. Uma outra questão levantada à época é que, petista raiz, o economista poderia entrar em rota de colizão com Simone Tebet, Ministra do Planejamento, a quem o banco está subordinado. Aparentemente, isso não ocorreu.
Agora começam as especulações - ou fritura mesmo, para sermos mais precisos - em relação ao atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Nenhum martelo teria sido batido no tocante a uma eventual demissão sua da estatal, mas ele estaria na marca do pênalti. Neste caso, comenta-se nos corredores de Brasília que o nome mais cotado para assumir a estatal seria o do economista Aloízio Mercadante, entre outras razões, pelo seu bom desempenho à frente do banco estatal.
Um eventual movimento das cadeiras, segundo a coluna do jornalista Cláudio Humberto sugere, assanhou a cobiça de uma penca de ex-integrantes do Governo Dilma Rousseff, com o propósito de habilitarem-se a substituir Aloízio Mercadante no BNDES. Vamos aguardar um pouco mais, para observarmos o que dizem as espumas que estão batendo nas pedras do mundo da política na capital federal.
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