Não há muito o que acrescentar por aqui, quem sabe, decepcionando aqueles que imaginavam que o relatório final das investigações conduzidas no sentido de apurar responsabilidades sobre a fuga de dois detentos do Presídio Federal de Segurança Máxima de Mossoró pudesse indicar eventuais facilitações por parte de agentes públicos. A conclusão é que ocorreram falhas de segurança que facilitaram a fuga dos dois internos, mas, por outro lado, não se pode concluir por alguma facilitação por parte de integrantes da segurança daquela unidade prisional.
Salvo melhor juízo, algumas pessoas já teriam sido punidas, bem como dez agentes públicos responderão a inquérifos administrativos disciplinares instaurados. Conforme já enfatizamos em outro momento, apesar de lograrem êxito relativo no que concerne a emprenderem esta fuga espetacular, a situação dos ex-internos do presídio não é das melhores. Estão jurados de morte pela facção à qual pertenciam, não podem se vincularem a outras facções e estão num mato sem cachorro.
A grande operação montada para a caçada humana está sendo desmobilizada. Primeiro a Guarda Nacional, e, agora, a tropa de elite da Polícia Federal. Vão trabalhar agora com a inteligência para recapturarem os fugitivos. Concretamente, não há qualquer convicção formada sobre o paradeiro desses presos. Fala-se na possibilidade de um conjunto de cavernas existentes no local, onde eles poderiam estar escondidos. São apenas hipóteses.
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