Política, como diria uma velha raposa mineira, são realmente como as nuvens. Mudam constantemente o seu formato. Até recentemente o senador Armando Monteiro aparecia em todas as bolsas de apostas como o mais provável candidato a suceder Eduardo Campos no Palácio do Campo das Princesas. Prestigiado, articulado, com um partido relativamente estruturado em todas as microrregiões do Estado, Armando era apontado como o candidato preferencial do Palácio. Com uma aprovação que ultrapassa os 90% é muito pouco provável que Eduardo enfrente alguma dificuldade em fazer seu sucessor. O nome ungido por ele, possivelmente, será o governador do Estado a partir de 2014. Maurílio Ferreira Lima já afirmou que Eduardo elegeria até um poste. Sem Luz. Entretanto, a PEC da reeleição da Assembléia Legislativa do Estado, certamente, pode ter causado um mal-estar entre ambos. Embora alguns parlamentares da agremiação tenham votado a favor, o PTB recomendou o voto em contrário através de documento oficial. Em entrevista concedida ao radialista Geraldo Freire, Armando reafirmou a sua condição de aliado do Palácio, mas ressaltou que aliado não é subalterno. Não se sabe,ainda, se isso seria suficiente para levar Eduardo Campos a reavaliar as suas preferências para 2014. Candidatos é o que não falta.
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