Alguns fatos estão contribuindo para proporcionar os primeiros indícios de descontentamento na base aliada do governador Eduardo Campos. A PEC da reeleição da Assembléia, por exemplo, já conta com 18 votos contrários. O ex-ministro da Justiça, Fernando Lyra, irmão do vice-governador, pronunciou-se contrário à medida, taxando-a de inconstitucional. O PTB, também da base aliada, é um dos partidos que tem se posicionado contra a PEC da reeleição, criando alguns embaraços políticos para o Palácio do Campo das Princesas. Um outro fator que vem incomodando muito, sobretudo o PT, é a demasiada aproximação do governador Eduardo Campos com o Presidente Nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra. A desagregação das grandes coalizões políticas formados no Estado, rigorosamente, começaram por dentro, não necessariamente movida por algum fator externo. Mesmo antes do “fator João Paulo”, a União por Pernambuco, por exemplo, já apresentava alguns sinais de fissura, sobretudo porque havia muitos candidatos a caciques na tribo. É exatamente esse “jogo de interesses” que, se não for muito bem gerenciado, pode representar a desagregação da Frente Popular. Para 2014 teremos na disputa três prováveis aspirantes ao Palácio do Campo das Princesas. Sérgio corre por fora? A aliança entre o PSDB e o PSB no plano nacional vem se consolidando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário