Conforme o Blog do Jolugue já comentou, Dilma Rousseff, por alguma razão – talvez até mesmo contingenciada pelas circunstâncias políticas – nunca permitiu que o Ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, realizasse plenamente suas funções. O ministro ficou conhecido no legislativo como “garçon”, ou seja, educadamente anotava os pedidos, mas a decisão final sempre ficava sob a responsabilidade do ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Com a saída de Palocci do Governo, iniciaram-se as especulaçoes sobre, efetivamente, quem assumiria a articulação política do Governo. O próprio PMDB deseja ter uma participação efetiva nesta decisão, de preferência indicando o nome do seu dirigente, Michel Temer, para exercer o papel. Comenta-se que é um craque no assunto. Quando empossou a senadora Hoffmann na Casa Civil, enfatizando que o perfil do Ministério seria técnico, a própria Dilma insinuou que poderia assumir a coordenação política do seu Governo. Pelas credenciais demonstradas durante a Crise Palocci, não seria aconselhável. A bem da verdade, o melhor nome seria o do ex-presidente Lula. O Partido dos Trabalhadores se movimenta em duas direções: Primeiro, entregando de bandeja a cabeça de Luiz Sérgio. Depois, torcendo que Dilma opte por um dos nomes que estão em disputa pelo cargo dentro da agremiação, o que é improvável, posto que o partido vem dando muitas dores de cabeça à presidente. Sobretudo a ala paulista. Pelo microblog Twitter, Luiz Sérgio passou o dia de hoje dando explicações de que não pediu demissão. Na realidade, o garçon já foi servido.
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