Ollanta Humala, recém-eleito presidente do Peru, encontrou-se com a presidente Dilma Rouseff, no Palácio do Planalto. O gesto de Humala é revestido de uma série de significados. Humala contou com a assessoria do Partido dos Trabalhadores em sua campanha à Presidência daquele país. Nesta segunda tentativa, procurou afastar-se do presidente venezuelano, Hugo Chávez, estabelecendo uma aproximação maior com o Governo brasileiro, creditando-lhes maior confiabilidade ao eleitor peruano, temeroso dos rompantes autoritários chavistas. Quem traduziu muito bem essa situação foi o escritor Mário Vargas Llosa, último prêmio Nobel de Literatura, ao afirmar – quando a eleição foi para o segundo turno – que o país se encontrava entre um tiro no escuro, representando por Humala, ou o suicídio, que seria representada pela volta de mais um Fugimori ao poder. Economicamente, o Peru vem demonstrando um grande fôlego. Vamos torcer que, com bastante equilíbrio e respeitando as liberdades, Humala possa consquistar grandes avanços sociais.
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