É bastante complicada a situação do Ministro do Turismo, Pedro Viagra Novais, no Governo Dilma Rousseff. Contrariando todas as previsões e manuais políticos, Dilma nomeou recentemente o deputado federal Flávio Dino(PCdoB) para dirigir a Embratur. Flávio Dino é hoje o maior adversário político do Clã Sarney no Maranhão e a indicação de Pedro Novais para o Ministério foi chancelada por Sarney. Depois que tomou conhecimento que o velhinho andou pagando orgias de motéis com dinheiro público, Dilma o manteve no ministério em função da força do padrinho, mas não concede audiência a ele no Planalto. Os caciques do PMDB já começam a analisar a possibilidade de pedir a sua substituição, embora reconheçam tratar-se de uma tarefa difícil, uma vez que precisam do sinal verde de Sarney. Pelo andar das preliminares, nem o viagra salva Novais. Neste episódio, como em outros, há de se reconhece o enorme esforço de Dilma Rousseff em imprimir ao seu Governo princípios de austeridade e lisura na condução da coisa pública. Um dos grandes problemas para destravar as nomeações para o 2º escalão reside exatamente neste ponto. Um ponto de honra para a presidente.No entanto, não é fácil alguém ser filtrado pela peneira da ética em Brasília. Até Arruda prepara-se para voltar à vida pública. Alí é difícil saber quem não gosta de panetone.
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