José Luiz Gomes da Silva
Cientista Político.
Logo após o anúncio da saída de Bruno Araújo(PSDB) do Governo Temer, onde ocupava a pasta das Cidades, ocorreu um rebuliço entre integrantes do PP pela ocupação da vaga deixado pelo pernambucano. O Ministério das Cidades, com orçamento superior aos R$ 15 bilhões e responsável por obras de habitação, transportes e saneamento, tornou-se alvo da cobiça do partido, integrante da base de sustentação do Governo Temer. Eles desejam ocupar a pasta com porteiras fechadas, embora essa não seja a primeira opção de Temer, que se encontra com muita dificuldades de acomodar sua base de apoio, de olho, sobretudo, em votações importantes pela frente, como a Reforma da Previdência. Talvez seja desnecessário informar aos leitores que o PP é o partido com o maior número de parlamentares envolvidos nos rolos da Operação Lava Jato. Esse pudor republicano com a condução dos negócios da República, noutros tempos, até fazia algum sentido. Hoje, não mais. A observação faz algum sentido, quando se observa que aqui em Pernambuco, o governador Paulo Câmara(PSB), contingenciado pela possibilidade de não contar com o PMDB no seu projeto de reeleição, amplia espaços na gestão para essa agremiação política, mesmo diante das críticas de aliados próximos.
Ainda de Brasília, nesta semana, o PMDB de Romero Jucá expulsou a senadora Kátia Abreu do partido, em razão de sua desobediência às determinações da legenda. Aguerrida e independente, Kátia Abreu votou contra reformas propostas pelo Governo, além de se posicionar, por duas vezes, no sentido de que as denúncias contra o presidente tivessem prosseguimento. Um outro que se encontra na mira é o senador Roberto Requião, cuja cabeça já foi solicitada pela cúpula do partido. O PMDB pretende endurecer o jogo com os dissidentes e isso poderá ter algum reflexo no imbróglio que se formou aqui no Estado, onde o senador Fernando Bezerra Coelho(PMDB) objetiva tirar o comando da legenda do grupo do Deputado Federal Jarbas Vasconcelos. Sua desenvoltura em apresentar-se como candidato ao Governo do Estado nas eleições de 2018, para alguns analistas, parece sintonizada com as tessituras que estão sendo montadas em Brasília para, de fato, entregar-lhes o comando da legenda. É uma forma de se afirmar e "forçar" a barra entre os aliados palacianos.
Quem irá assumir a candidatura ao Governo do Estado pela "Conspiração Macambirense" ainda não está definido, mas o entusiasmo do senador Fernando Bezerra Coelho(PMDB) já começa a causar ciúmes nos outros caciques do grupo. Os partidários da candidatura do senador Armando Monteiro(PTB) dizem que o seu nome está consolidado. Ouvidos a respeito, todos batem na mesma tecla: Vamos discutir um projeto para o Estado. O nome que irá liderar o grupo de oposição, é secundário. Por falar no senador Armando Monteiro, ele andou afirmando que não teria como votar no candidato Luiz Inácio Lula da Silva, ao se confirmar que ele estará no palanque de Paulo Câmara nas próximas eleições estaduais, hoje uma possibilidade cada vez mais concreta, apesar das conversas mantidas com a cúpula da legenda socialista no Estado pelo possível candidato tucano, Geraldo Alckmin(PSDB). As relações entre tucanos e socialistas aqui na província estão azedadas de vez, conforme declarou o ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo.
Bastante curiosa a polêmica em torno da nomeação de Clovis Benevides para a Secretaria de Desenvolvimento Social, que, entre outras atribuições fica responsável pelas políticas relacionadas à comunidade LGBTI. Esse aspecto nos instigou até a aprofundar um pouco o estudo sobre esta agremiação política surreal, uma vez que possui entre os seus membros muitos representantes de igrejas neopentecostais, mas está enredada até a medula nas encrencas da Lava Jato. Depois de questionados sobre como deverão tratar dos assuntos relacionados à comunidade LGBTI, na condição de evangélicos, o partido, em sua defesa, observou que há um núcleo LGBTI na agremiação, além de ou outro núcleo que se relaciona com as religiões de matriz afro. O temor da comunidade é que eles não queiram introduzir programas de "cura gay" por aqui. Polêmicas à parte, ressalvo o caráter positivo do discurso de posse de Clovis Benevides, ao afirmar que precisamos construir "pontes", em vez de "muros", quando recebe críticas de pessoas que, sequer, conhecem as suas intensões como gestor.
Quem irá assumir a candidatura ao Governo do Estado pela "Conspiração Macambirense" ainda não está definido, mas o entusiasmo do senador Fernando Bezerra Coelho(PMDB) já começa a causar ciúmes nos outros caciques do grupo. Os partidários da candidatura do senador Armando Monteiro(PTB) dizem que o seu nome está consolidado. Ouvidos a respeito, todos batem na mesma tecla: Vamos discutir um projeto para o Estado. O nome que irá liderar o grupo de oposição, é secundário. Por falar no senador Armando Monteiro, ele andou afirmando que não teria como votar no candidato Luiz Inácio Lula da Silva, ao se confirmar que ele estará no palanque de Paulo Câmara nas próximas eleições estaduais, hoje uma possibilidade cada vez mais concreta, apesar das conversas mantidas com a cúpula da legenda socialista no Estado pelo possível candidato tucano, Geraldo Alckmin(PSDB). As relações entre tucanos e socialistas aqui na província estão azedadas de vez, conforme declarou o ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo.
Bastante curiosa a polêmica em torno da nomeação de Clovis Benevides para a Secretaria de Desenvolvimento Social, que, entre outras atribuições fica responsável pelas políticas relacionadas à comunidade LGBTI. Esse aspecto nos instigou até a aprofundar um pouco o estudo sobre esta agremiação política surreal, uma vez que possui entre os seus membros muitos representantes de igrejas neopentecostais, mas está enredada até a medula nas encrencas da Lava Jato. Depois de questionados sobre como deverão tratar dos assuntos relacionados à comunidade LGBTI, na condição de evangélicos, o partido, em sua defesa, observou que há um núcleo LGBTI na agremiação, além de ou outro núcleo que se relaciona com as religiões de matriz afro. O temor da comunidade é que eles não queiram introduzir programas de "cura gay" por aqui. Polêmicas à parte, ressalvo o caráter positivo do discurso de posse de Clovis Benevides, ao afirmar que precisamos construir "pontes", em vez de "muros", quando recebe críticas de pessoas que, sequer, conhecem as suas intensões como gestor.
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