O massacre já dura sete anos e a granada já explodiu faz tempo, com perdas acumuladas calculadas em mais de 40%. Não se sabe ainda como o Governo Lula pretende enfrentar essa questão, mas há sensibilidade e boa vontade em fazê-lo, o que já significa um bom encaminhamento. O orçamento é apertado e as estimativas de índices de ajustes, hoje, ficam nos mesmos patamares do que já estaria sendo previsto nas dotações orçamentárias do governo anterior, ou seja, algo em torno de um percentual linear da ordem de 5%.
Primeiro, é preciso que se estabeleça o mecanismo de recomposição dessas perdas ao longo de uma política de reajsutes graduais e sistemáticos, de preferência diferenciados, por uma questão de isonomia e justiça com algumas categorias. Impossível desarmar ou retirar essa granada do bolso de uma só vez. Por outro lado, convém não perder de vista que os servidores militares não passaram por este problema e é preciso tratar o assunto, mesmo diante dos melindres e nervosismos, como tal.
Os militares tiveram recomposições salariais regulares e outros benefícios, além de serem poupados das reformas draconianas da previdência social, que caiu como uma espada na cabeça dos indefesos servidores civis. Polícias e militares, aliás, sempre representou o foco de interesse e preocupações do governo anterior, que tinha como objetivo mantê-los em base de apoio. Segundo dizem por equívoco, até mesmo em programas emergenciais, milhares de militares foram beneficiados.
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