pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Bahia
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terça-feira, 28 de outubro de 2025

Editorial: Quantos estados no Brasil já colapsaram no enfrentamento ao crime organizado?



Estamos aqui diante de uma indagação que precisa ser respondida urgentemente, em razão das recentes ocorrências do Rio de Janeiro, quando mobilizações de uma determinada facção pela ampliação de territórios estão colocando em xeque as condições de atuação do Aparelho de Estado neste enfrentamento. Bandidos utilizando-se de instrumentos cada vez mais sofisticados, a exemplo dos drones, enquanto as forças policiais operando em desvantagem crônica. Desta vez os faccionados utilizaram drones para atirarem bombas nos comboios policiais, inclusive resultando na morte de um policial civil e alguns moradores, que pagam um preço altíssimo em razão de residirem nesses ambientes conflagrados. 

Onde seria diferente? No Ceará? Na Bahia? no Pará? Não vamos aqui nem citar outros estados mais conhecidos para evitarmos os melindres. Outro dia, depois de uma megaoperação na cidade de Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa, um agente de Estado fez questão de enfatizar que aquele balneário está completamente dominado pelo crime organizado. Na ocasião, várias mandados de busca e apreensão foram realizados, inclusive com as costumeiras conexões com o Rio de Janeiro, uma vez que é de lá ou de dentro das unidades prisionais que as ordens são dadas para as operações. 

Caucaia, no Ceará, onde fica localizada a paradisíaca praia de Cumbuco, tornou-se uma das cidades mais violentas do país. O pool turístico de João Pessoa está transformando cidades balneárias do seu entorno, a exemplo do Conde, em perímetros vulneráveis, suscetíveis às ações do crime organizado. Execuções e brigas de facções se tornaram recorrentes naquela cidade. É dramático ouvir as falas de "impotência" externada pelas autoridades de Estado, reconhecendo que não reúnem as condições efetivas de combater a briga de facções que ocorrem nas favelas cariocas. Ontem foi o Secretário de Segurança. Agora é o próprio governador lamentando o fato de haver solicitado blindados às Forças Armadas e não ser atendidos. 

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Editorial: Nova fase da operação "Sem Desconto" da Polícia Federal.



Hoje, 09, a Polícia Federal desencadeou mais uma fase da Operação Sem Desconto, que tem como objetivo investigar os descontos irregulares ou as fraudes no INSS. O enredo é praticamente o mesmo, inserindo apenas novos autores arrolados, em alguns casos, com o apoio das investigações conduzidas pela CPMI do INSS. É uma pena que autoridades do Judiciário tenham adotadas um posicionamento tão radical em relação às oitivas conduzidas por aquela comissão, praticamente autorizando o silêncio dos convidados ou convocados. Até aquelas perguntam sem potencial de auto incriminação. O Presidente da Comissão, o senador Carlos Viana, assim como o relator, o deputado alagoano Alfredo Gaspar, já demonstraram o seu descontentamento em relação ao assunto. 

O ideal seria que houvesse uma boa vontade ou uma harmonização desses trabalhos, uma vez que a CPMI vem conduzindo um trabalho sério, disposta a esclarecer todos os fatos, identificar os culpados, puni-los e devolver os recursos roubados para os aposentados e pensionistas lesados. Na operação de hoje, a Polícia Federal cumpre 45 mandados de buscas e apreensões em estados como Sergipe, Amazonas, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal. Como afirmamos antes, se tornaram rotinas a apreensão de carros de luxo, objetos de artes, joias e afins. Nesta segunda fase, há um aprofundamento das investigações, atingindo outras entidades envolvidas em eventuais fraudes contra o INSS. 

Pelo andar da carruagem, logo teremos um grupo de jovens que enriqueceram durante a roubalheira do INSS, filhos dos beneficiários dessas fraudes, denominados de Youppies do INSS, que ostentam carrões de luxos, mansões, contas recheadas, viagens de ostentação. Já são vários casos desta natureza, todos filhos de agentes públicos e privados envolvidos nas maracutaias, sobretudo a partir de CNPJs fajutos.