pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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sábado, 3 de março de 2012

Eduardo Campos viaja para tentar resolver o imbróglio paulista.



O governador Eduardo Campos viaja para São Paulo com o objetivo de chegar a um acordo sobre a participação do seu partido, o PSB, nas eleições de 2012. Como o Blog do Jolugue vem informando aos seus leitores, estão bastante avançadas as negociações com o PSDB do governador Geraldo Alckmin, mas o Planalto joga pesado no sentido de reverter o quadro. Mantendo-se onde estar, Eduardo prioriza alianças estratégicas para os seus projetos nacionais, consolidando a presença do PSB numa região vital para o partido. A parceria com o PSDB envolve acordos em cidades importantes, como Campinas, e a participação no Governo, precisamente na Secretaria Estadual de Turismo, ocupada por Márcio França, presidente da legenda no Estado. Afastando seu partido da aliança – uma vez que não gostaria de apoiar o nome de Serra – mantém sem atropelos sua relação com o Planalto e, de quebra, melhora suas chances de sair como vice de Dilma em 2014. O xadrez se complica porque as chances de Serra sair vitorioso do pleito são expressivas, calcificando-se ele próprio, o Serra, Geraldo Alckmin e o seu pupilo, Gilberto Kassab, que, se governador de São Paulo em 2014, seus horizontes miram para o Planalto. Conforme advertimos em artigo, na filosofia de Kassab, o que ontem ainda é hoje, amanhã já será anteontem.  É, Eduardo, muito cuidado com seus movimentos neste pântano político, sobretudo pelas dificuldades do Planalto em satisfazer o apetite fisiológico do PMDB...se é que você me entende.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Armando Monteiro defende equiparação dos regimes de previdência geral e pública.


Em discurso proferido em plenário, o senador Armando Monteiro defendeu a criação do novo regime de previdência complementar do servidor público federal. Aprovado na última quarta-feira, 29, pela Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 1992/07, equipara o teto da aposentadoria do funcionário público federal, exceto o militar, à do empregado do setor privado.
O projeto estabelece que os servidores que participarem do regime pagarão 11% sobre o teto da Previdência Social e não mais sobre o total da remuneração. Uma das concessões do governo em relação ao projeto original foi o aumento de 7,5% para 8,5% da alíquota máxima que a União pagará como patrocinadora dos fundos. O percentual incidirá sobre o que exceder o teto do Regime Geral da Previdência Social (cerca de 4 mil reais). Já o servidor definirá anualmente a alíquota que pagará, na chamada modalidade contribuição definida, estabelecendo assim o valor da contribuição segundo os planos de benefícios oferecidos.
Agora a matéria será debatida no Senado em caráter de urgência. Para Armando Monteiro o senado dará uma valiosa contribuição para o aprimoramento do projeto. “A sociedade nos cobra uma discussão madura e reclama ideias inovadoras e eficácia nas soluções. Precisamos, sim, enfrentar não apenas esse, mas o debate global da Previdência e com uma nova consciência em relação à necessidade de reformas estruturais do Estado”.
Para Armando Monteiro é momento de observar a urgência do equilíbrio das contas do governo. “Equiparar os regimes de previdência geral e pública é mais do que justiça social, é caminhar para disciplinar os gastos do governo, com reflexos no custo de financiamento da dívida pública no longo prazo, possibilitando uma queda consistente da taxa de juros. O Brasil não suporta mais conviver com essa pressão”, ressaltou.
O déficit da previdência do setor público atingiu R$ 56 bilhões em 2011, tendo crescido 10% em relação a 2010. O montante é superior aos R$ 42,5 bilhões em investimentos previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para esse ano, incluindo habitação, rodovias, ferrovias e saneamento. O pagamento de benefícios a 1,1 milhão de aposentados e pensionistas do Judiciário, Legislativo e Executivo somou R$ 80 bilhões, enquanto as contribuições não chegaram a R$ 25 bilhões.
Já o déficit da previdência geral (INSS) alcançou R$ 36 bilhões em 2011, para um total de cerca de 25 milhões de benefícios, apesar do crescimento da economia, da formalização do emprego e do expressivo aumento da arrecadação do INSS.
“O envelhecimento do país apontado pelo Censo de 2010 torna o problema ainda maior. Houve inquestionável aumento da população idosa e/ou aposentada, processo que traz em seu bojo a elevação dos custos privados e públicos da assistência, enquanto se reduz um fator de produção - o trabalho”, explicou Armando.
Ele alertou também sobre os gastos futuros com a previdência apontados pelos economistas. O Brasil já gasta 11% do seu PIB em aposentadorias e pensões. As projeções para os próximos 15 anos, atrelado ao envelhecimento da população, mais os gastos públicos com previdência crescerão a uma taxa média de 4,5% ao ano, podendo alcançar 22% do PIB em 2050.
“Nosso desafio, para alcançar a prosperidade e o progresso social será encontrar meios de fazer a renda per capita crescer simultaneamente ao aumento da razão de dependência, isso é o peso da população considerada inativa sobre a parcela ativa. O projeto de criação dos fundos de previdência complementar do servidor público federal é um passo importante nessa direção e não podemos desperdiçar essa oportunidade”, concluiu.
Assessoria de imprensa do senador Armando Monteiro

Luiz Sérgio nunca esteve prestigiado no Governo Dilma.



O ex-Ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio teve seu trabalho extremamente prejudicado pelo Planalto, que dava aval para outros integrantes do Governo assumirem suas funções, esvaziando o seu papel.  Luiz Sérgio passou a ser conhecido no parlamento como “garçon”, ou seja, aquele que apenas anotava os pedidos. Na primeira oportunidade, Dilma o afastou do cargo, mas reservou para ele o Ministério da Pesca, um penduricalho na burocracia estatal, que, se dependesse de bom senso, já deveria ter sido extinto. Luiz Sérgio, metalúrgico, sindicalista, militante ligado às pastorais da Igreja,  fundador do PT, não sabia distinguir uma cioba de uma guaiúba. Crivella também não sabe colocar uma minhoca no anzol. Ao afastá-lo do cargo, no entanto, Dilma cometeu alguns equívocos. Sérgio foi comunicado por telefone sobre a sua demissão, o que o deixou, com razão, bastante magoado. Não se sabe, também, de nenhum esforço do PT para evitar esse desfecho, embora a razão possa estar relacionada à pouca importância do ministério. A oferta do ministério ao bispo Crivella, representante do PRB, está relacionada às eleições paulistas, onde a candidatura do Ministro Fernando Haddad enfrenta um momento de turbulência. Sem o PSD de Kassab, sem o PMDB – pelo menos no primeiro turno – e com  uma situação indefinida quanto ao PSB, do governador Eduardo Campos, o PT corre para formar um arco de alianças que permita uma participação menos vexatória no pleito. O acordo cria alguns embaraços para a candidatura de Celso Russomano e, de quebra, contrariou os caciques do PMDB, que almejavam uma aproximação com o PRB. Dilma, de acordo com informações publicadas na coluna do jornalista Cláudio Humberto, é muito grata ao bispo Crivella. Foi ele quem percorreu o Brasil inteiro desmentindo boatos sobre as crenças da presidente. Boatos que estariam comprometendo sua campanha.

   


PMDB protesta contra falta de espaço no Governo Dilma.




O ambiente político hoje encontrava-se um pouco monótono, não apresentando fatos que suscitassem debates mais acalorados. Se não, vejamos: domina os noticiários a candidatura de José Serra em São Paulo; a nomeação de Crivella para o Ministério da Pesca; a visita que a presidente Dilma Rousseff fez a Lula, em São Bernardo; e, na província, o eterno dilema quanto à definição da candidatura do prefeito João da Costa, algo em que o Blog do Jolugue já consumiu muita tinta. Como se observa, o noticiário estava morno. Nem mesmo uma entrevista concedida ao blog do Josias de souza, do Portal UOL, pelo candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, trouxe alguma novidade digna de comentários. O único fato que elevou a temperatura foi o manifesto dos insatisfeitos do PMDB com o apetite fisiológico do PT, motivado, sobretudo, pela engenharia política que o PT está tentando montar em São Paulo para salvar a candidatura de Fernando Haddad. Romero Jucá garante que o partido não romperá com Dilma, mas pediu da presidente os afagos de sempre: cargos. Apesar das declarações de Jucá, fiquem de olho nos movimentos do PMDB e nas alianças pontuais que esse partido vem celebrando com o PSB do governador Eduardo Campos. Há muita gente insatisfeita com o revesamento entre o PT e o PSDB no Palácio do Planalto. 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Prefeitura de João Pessoa libera R$ 355 mil do Emprender e beneficiários comemoram.



A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através do Programa Municipal de Apoio aos Pequenos Negócios de João Pessoa (Empreender-JP) da Secretaria do Trabalho, Produção e Renda, (Sedesp) entregou no final da manhã desta quinta-feira (1º), 101 contratos de empréstimos do programa de microcrédito, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), situado na avenida Dom Pedro I, Centro da Capital.

Na solenidade, foram entregues 101 cheques aos beneficiados em linhas de créditos diferentes; um investimento total de R$ 355.571,00 aos micro e pequenos empresários pessoenses que desejam expandir ou iniciar o seu negócio na cidade. O Empreender-JP já liberou cerca de R$ 33.982.977,92, desde julho de 2005, beneficiando aproximadamente 16 mil projetos.

O prefeito Luciano Agra disse que o compromisso do Empreender – JP continua em 2012. "Hoje, o público alvo são todos os beneficiados do programa, que tem 14 linhas de crédito, mas, eu gostaria de destacar apenas uma, já que iniciamos o mês das mulheres. É a linha exclusivamente destinada para as mulheres empreendedoras, que é extremamente importante para essas micro e pequenas empresárias”, comentou.

O secretário da Sedesp, Raimundo Nunes destacou ainda para este ano, a implantação da incubadora do Empreender – JP, com a adesão inicial de 30 novos empresários, um processo que tem um planejamento para ser realizado num período de dois anos.

Beneficiados – Dona Maria José Pereira representou os beneficiados do Empreender na solenidade e foi a primeira a receber o cheque. Ela tem uma banca de bijuterias e vai ampliar o negócio. "Com esse dinheiro, vou fazer compras para abastecer o meu comércio, isso é muito bom, porque melhorei minha renda, gosto muito desse Empreender!”, destacou.

O motorista Evandro Medeiros de Lira, que tem uma mercearia no bairro Colinas do Sul II, falou da satisfação de receber o cheque. "É maravilhoso, muito bom mesmo, receber essa ajuda que a Prefeitura oferece para melhorar o nosso negócio, isso é muito importante para mim e minha família”, disse.

Para 2012 - a Secretaria do Trabalho, Produção e Renda apresentou alguns dos investimentos previstos para este ano, em algumas linhas de crédito do Empreender – JP. Serão destinados R$ 15 milhões na modalidade tradicional, a primeira a ser criada; R$ 2 milhões na linha de tecnologia da informação e comunicação; R$ 1 milhão para a linha de turismo e R$ 10 milhões para a linha de crédito consignado.

Secom-JP
Nota do Editor do blog: Os partidários do prefeito Luciano Agra continuam insistindo para que ele reavalie sua posição e entre novamente na briga pela indicação do Coletivo Ricardo Coutinho como candidato em 2012. Em recente visita àquela cidade, observamos muitos adesivos com os dizeres: VOLTA AGRA.


O XADREZ POLÍTICO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2012 EM SÃO PAULO. O que ontem ainda é hoje, amanhã já será anteontem. Eis a filosofia de Gilberto Kassab, um dos atores políticos mais estratégicos no atual momento da política brasileira.


José Luiz Gomes escreve


                                   Antes da decisão de José Serra de concorrer às eleições para a Prefeitura da Cidade de São Paulo, em 2012, o prefeito da capital, Gilberto Kassab, sentou-se com o governador Geraldo Alckmin para conversar sobre o pleito. Raposa velha na política, Alckmin perceberia logo a matreirice do afilhado de Serra: de casamento em casamento, abandonaria a noiva do PSDB depois de passar manteiga no pão. Um acordo, nas circunstâncias propostas por Kassab, significaria, em última análise, desbancar o PSDB do seu ninho mais emplumado. Evidentemente que não chegaram a um acordo. Pouco comenta-se sobre isso, mas os movimentos de Alckmin indicam que ele não pretende ficar circunscrito ao maior Estado da Federação.

                                   Kassab, então, passou a flertar com o Planalto, sob o patrocínio de Luiz Inácio Lula da Silva. Em Brasília, por ocasião das comemorações dos 32 anos do Partido, o prefeito chegou a ser vaiado por petistas contrários à aliança. Nada que não pudesse ser contornado pelos caciques da legenda. O acordo estava em vias de ser confirmado. Até os espaços que a nova legenda ocuparia na Explanada dos Ministérios estavam sendo prospectados, desde que não contrariassem o apetite fisiológico do PT paulista, uma dor de cabeça para Dilma Rousseff.

                                   Quem mais esboçava resistência à aliança era o grupo da senadora Marta Suplicy, conhecida pela firmeza em suas posições, mesmo contrariando o partido. Conforme declarou nos jornais, não se sentiria à vontade de sentar à mesa com Kassab, para discutir as estratégias de campanha do ex-ministro Fernando Haddad. É suficiente lembrar o acirramento de ânimo entre ambos na última campanha, onde a petista cometeu algumas indelicadezas contra Kassab. Certamente, ele também não gostaria de sentar-se com Marta.

                                   Ainda sob tais circunstâncias, uma determinação de Lula selaria o acordo entre o PT e o PSD. O anúncio da candidatura de Serra, no entanto, mudou sensivelmente o tabuleiro político na capital paulista. Pelo menos num ponto Kassab tem sido coerente. Afirmou desde o início que seu apoio a uma possível candidatura de Serra seria incondicional. Serra foi o avalista da campanha que levou Gilberto Kassab ao Edifício Matarazzo. Sua dívida de gratidão a Serra é grande. Declarações recentes de Lula apontam a demora na decisão do PT, o motivo do não fechamento do acordo.

                                   Serra candidato, Kassab afastou-se o assédio petista, provocando um tsunami no núcleo duro de comando da campanha de Haddad. Não há a menor dúvida de que o PT acusou o golpe. Serra é um candidato competitivo, parte como favorito e agrega, em torno de si, forças importantes como o PSD, o DEM e, possivelmente, o PSB do governador Eduardo Campos, que já teria fechado alguns acordos com Geraldo Alckmin. O PSB participa do governo Alckmin, através do seu presidente regional, Márcio França, Secretário de Turismo de São Paulo. Alckmin cedeu às exigências do partido em cidades estratégicas do Estado, como Campinas, e tornou-se um aliado importante para o “Moleque” dos Jardins da Fundação Joaquim Nabuco.

                                   O Planalto ainda alimenta algumas esperanças de reverter o quadro, até porque possui algumas cartas na manga, como os altos investimentos que o Governo Federal vem realizando no Estado de Pernambuco e uma aliança longa com os petistas. Nas entrelinhas, comenta-se que Eduardo teria afirmado a Alckmin que apoiaria qualquer candidato do PSDB, menos José Serra. No frigir dos ovos, como afirma o jornalista Josias de Souza, do portal UOL, o dilema de Eduardo Campos é simples: terá que fazer uma opção entre os seus interesses e os interesses do PT. Há, ainda, outro complicador. Geraldo Alckmin foi cabo eleitoral para a eleição de Ana Arraes para o Tribunal de Contas da União. Se ele adiar seu projeto nacional para 2018, há a possibilidade de alguns “arranjos” sem traumas irreversíveis.

                                   Tradicional aliado dos tucanos naquela praça, o DEM desta vez, resolveu fazer algumas exigências maiores. Esboçou até mesmo o lançamento de uma candidatura, para barganhar melhor nas negociações. Não há hipótese de o DEM apoiar outro candidato quem não José Serra, mas estão exigindo algumas compensações pelos três preciosos minutos que dispõem na televisão. Condicionaram o apoio a José Serra em São Paulo, ao apoio do PSDB em cidades importantes para os democratas, como Salvador e Recife. Caso seja fechado algum acordo neste sentido, os grãos-tucanos terão que convencer Sérgio Guerra a apoiar a candidatura do ex-governador Mendonça Filho à Prefeitura da Cidade do Recife. Talvez seja por isso que Daniel Coelho tem se movimentado tanto nos últimos dias.

                                   Enquanto o PT acusa o choque – levando José Dirceu, em artigo publicado no Blog do Jolugue – a fazer um chamamento à pré-campanha, Serra, que dorme pouco, já colocou seu bloco na rua. Capitaneado por Kassab, antecipou-se às negociações com o PSB, conversando com o dirigente municipal da legenda na capital paulista, Eliseu Gabriel de Pieri. Como quem decide as coisas no partido ainda é Eduardo Campos, isso não significa que o Planalto possa considerar a questão como um caso perdido.

                                   Outra fonte de problemas para o Planalto é o PR, que exige de Dilma Rousseff a retomada de sua participação no condomínio governista, precisamente a pasta dos Transportes. Luiz Carlos Passos foi uma escolha de Dilma Rousseff, e o partido não se sente contemporizado no Governo. Dilma reluta o quanto pode a ter que entregar chave do galinheiro às raposas da agremiação. Alguns nomes apresentados pelo partido foram peremptoriamente recusados pela presidente. O partido deu o prazo até o final de março para que o impasse seja superado. Para provocar a decisão do Planalto, lançaram a candidatura do palhaço Tiririca à Prefeitura de São Paulo.

                                   A grande questão que se coloca em relação à candidatura de José Serra é uma rejeição aferida pelo Datafolha, oscilando em torno de 30% do eleitorado paulistano. Trata-se de uma estatística que os tucanos sabem que Serra precisa reverter. O problema maior é que essa rejeição é provocada, sobretudo, em razão da renúncia de Serra em 2006. Cioso do problema, Serra já começou a declarar aos quatro cantos que, se eleito, cumpre os 04 anos de mandato. Não estaria mais nos seus planos a presidência da República. Naturalmente, há dúvidas sobre o assunto, apesar do otimismo de alguns postulantes às eleições presidenciais de 2014, com a sua decisão de disputar a prefeitura paulistana.  

                                   Veja a situação em que se encontra Gilberto Kassab, numa pedra cantada pelo editor do blog, muito antes, em seus inúmeros artigos. Trata-se de um ator político importante para os planos nacionais de Eduardo Campos, sobretudo pela fragilidade do PSB em praças estratégicas, como a região Sudeste; Qualquer que seja o candidato do PSDB, o partido não poderá prescindir do seu apoio num dos maiores colégios eleitorais do país; Serra eleito e filiado ao PSD, permite ao partido bancar uma candidatura presidencial própria em 2014; o Planalto, por sua vez, em mais de uma ocasião, já demonstrou que deseja o seu passe. Caso se confirme uma vice de Eduardo Campos em 2014, numa chapa encabeçada por Dilma Rousseff, aí então é que ele está dentro mesmo, puxando votos em São Paulo, como candidato ao Palácio dos Bandeirantes.  Portanto, para Kassab, um dos atores mais importantes do atual tabuleiro da política brasileira, o que ontem ainda é hoje, amanhã já será anteontem. Ontem, ele estava deixando a Prefeitura de maneira desgastada e melancólica. Hoje, tornou-se uma das peças principais da engrenagem política que está sendo montado visando às eleições de 2014.




Armando Monteiro defende repactuação da dívida dos Estados.


Relator do PLS 334/2011 na Comissão de Assuntos Econômicos, senador pernambucano apresentará alternativas para o pacto federativo.
Durante sessão plenária da última quarta-feira, 29, o senador Armando Monteiro comentou que “há tensões na federação brasileira decorrentes de uma série de problemas que se acumularam ao longo do tempo, impedindo um maior crescimento do país”. Para minimizá-las, o senador afirmou ser necessária a aprovação da resolução nº 72, que afeta diretamente o interesse do setor produtivo nacional, assim como a questão da repactuação da dívida dos estados e municípios, objeto do Projeto de Lei do Senado (PLS 334/2011).
Caberá ao senador defender este projeto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). “Terei a responsabilidade de relatar o projeto e dessa forma dar uma parcela de contribuição na renegociação da dívida dos estados”, anunciou.
Armando Monteiro está certo de que o Senado Federal encontrará uma solução adequada para garantir a retomada dos investimentos por parte dos estados. “Tenho certeza que nós vamos, em função da vontade desta Casa, construir um novo marco nesta questão. O Brasil mudou, o mundo mudou, as condições macroeconômicas são diferentes. Portanto, não tem sentido penalizar os estados com esse problema dos indexadores. O IGP-DI, quando nós confrontamos com o IPCA ao longo desses últimos anos, aponta um enorme desequilíbrio. Por outro lado, as taxas de juros que estão sendo aplicadas nesses contratos inviabilizam o pagamento das dívidas e os investimentos dos estados”, explicou.
Endividamento - A ampliação dos investimentos por parte dos estados e municípios está prejudicada em função dos elevados encargos, decorrentes do refinanciamento de suas dívidas com a União, entre os anos de 1996 e 2001.
Além disso, o índice que atualiza essas dívidas (o IGP-DI) e a elevada taxa de juros real dos contratos (de até 9%), tem imposto aos entes subnacionais um custo desproporcional em relação às condições atuais do mercado brasileiro.
Para contextualizar, somente as dívidas estaduais refinanciadas, que eram de R$ 120,2 bilhões em dezembro de 1999, subiram para R$ 350,1 bilhões em dezembro de 2010, apesar do pagamento de R$ 135,1 bilhões no período.
Com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), União, estados e municípios passaram a registrar superávits primários em suas contas e a pagar suas dívidas rigorosamente em dia. Mas, por mais que estados e municípios paguem, o saldo da dívida só aumenta.
Uma das soluções apontadas no projeto é a mudança do indexador – ou seja, substituir o IGP-DI para o IPCA além da redução da taxa de juros mínima incidente sobre o saldo devedor, de 6% para 2%.
Crédito da foto: André Oliveira/divulgação
Assessoria de imprensa do senador Armando Monteiro.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A paleta de cordeiro que Dilma experimentou na casa de Eduardo Campos. Eu também quero ir!



Conforme prometemos aos nossos leitores, que não foram convidados para o banquete que o governador Eduardo Campos ofereceu a Dilma Rousseff, aí vai a receita de paleta de cordeiro, que mudou a agenda do Secretário de Governo, Maurício Rands. Bom apetite!
2 paletas de cordeiro de 1,5 Kg cada
15 g de alecrim
10 g de tomilho
5 dentes de alho picados finos
80 g de sal grosso
750 ml de vinho branco seco
Pimenta do reino moida na hora
Caldo de legumes
Glace de caldo de paleta (caldo da carne de cordeiro enriquecido com cenouras, cebolas e outros temperos, reduzido até que fique um molho denso)
Salsinha
Alecrim

Numa assadeira coloque as paletas, as ervas, o alho picado, o sal grosso, a pimenta e o vinho branco. Distribua todos os temperos de maneira uniforme. Tampe e leve ao forno quente (200ºC) por vinte minutos. Retire, cubra as paletas com água e leve ao forno por mais uma hora ou até que a carne fique macia, virando uma ou duas vezes para que cozinhe por igual. Quando estiver macia, retire a paleta do caldo de cozimento e coloque-a em outra assadeira. Regue com 200 ml de caldo de legumes e pincele com o glace. Volte ao forno quente e deixe até dourar bem. Coloque cada paleta sobre uma tábua, salpique salsinha picada e finalize com um ramo de alecrim. Acompanha com uma porção de farofa feita com 100g bacon, óleo de canola, 3 cebolas, 100 g de manteiga, 2 ovos, 300 g de farinha de mandioca grossa, sal e pimenta do reino


Para piorar, ponto eletrônico


Armando Monteiro é senador (PTB-PE)

Dois temas recentes têm polarizado as discussões no mundo do trabalho. A recém-sancionada Lei 12.551/2011 trouxe para o plano legal as atividades realizadas fora da empresa e com a ajuda de meios eletrônicos.

É a tendência moderna do trabalho humano. Assim, o computador, o telefone celular, o fax e outros meios desse tipo passaram a ser válidos para o exercício de comando, supervisão e controle, o que permite a caracterização da subordinação jurídica e do vínculo empregatício. Outro tema ainda em evidência é o REP (Registrador Eletrônico de Ponto), ferramenta imposta pela Portaria 1.510/2009 como única maneira de registrar eletronicamente a jornada de trabalho. Por ser onerosa e descabida, a sua vigência foi adiada cinco vezes.

Afinal, dentro e fora das empresas, os empregados têm registrado suas jornadas das mais diversas e adequadas formas. Os empresários demonstraram este fato à exaustão e propuseram sistemas alternativos, igualmente e até mais seguros do que o próprio REP.

Com a sanção da Lei 12.551, surgem novas e importantes questões: 1. Como serão controladas as jornadas realizadas à distância? 2. Haverá um REP na casa de cada empregado, no hotel, no trem, no avião e em todos os locais onde ele trabalhe? 3. Como serão controladas as horas extras? A Portaria 1.510 baseou-se em uma visão equivocada de que tudo é feito para prejudicar o trabalhador. Ela impede, por exemplo, as adequações de horários de marcação de ponto, utilizadas em empresa com muitos empregados e que começam o turno ao mesmo tempo. Hoje em dia, eles têm a possibilidade de deixar os filhos na escola, chegar mais cedo ao trabalho, marcar o ponto e esperar para entrar no horário junto com os demais colegas.

Empurradas pela Portaria 1.510, muitas empresas estão sendo levadas a implantar restrições físicas de acesso, ao invés das eletrônicas, o que é um contrassenso e prejudica os empregados. Enfim, o excesso de regulamentação, além de prejudicial, é impróprio, e não se coaduna com a Lei 12.551.

O desafio do Brasil é o de criar um ambiente de negócios propício à competitividade e de estímulo à geração de empregos formais, ampliando a proteção aos trabalhadores e reduzindo a sonegação da Previdência Social decorrente de quase 50% de informalidade que ainda existe no mercado de trabalho.

O Brasil corre sérios riscos de desindustrialização.

A concorrência internacional ameaça a sobrevivência de um parque industrial construído a duras penas. Não se pode reduzir ainda mais a competitividade das empresas.

Neste contexto, a Portaria 1.510, materializada pelo REP, é símbolo de impertinência, inadequação, ineficiência, burocratização, desconforto, insegurança jurídica e custos.

Relações do trabalho sadias são fundamentais para a produtividade, a competitividade e a geração de bons empregos. A hora é de propor soluções que induzam a confiança e a cooperação entre as partes.

José Serra: Se eleito, deixa o PSDB e será candidato a presidente em 2014.



O compositor e cantor Zé Ramalho escreve, numa de suas composições, que precisou transar com Deus e com o Diabo para entender o jogo dos homens. De família Católica Apostólica Romana, ainda não cogitei a possibilidade de um dia a transar com uma diaba, embora, às vezes, nos sentimos tentado. Possivelmente deve ser grande o seu repertório de safadezas, mas, no final, ela pode se sentir tentada a enfiar o espeto na gente. Deus nos livre! Não é bem esse o caso de alguns atores políticos, mote que subsidia nosso próximo artigo, a ser publicado no Blog do Jolugue, nas próximas horas, analisando as eleições municipais de 2012, São Paulo. No momento, apenas um alerta ao “Moleque” dos Jardins da Fundação Joaquim Nabuco, Eduardo Campos; aos grãos-tucanos aecistas, que estão vibrando com a decisão de Serra em disputar as eleições em São Paulo; e ao Palácio do Planalto, que imagina que o diagnóstico do problema é  localizado, ainda não atingindo o estágio de metástase: Se eleito, Serra deixa o PSDB e será candidato à presidência da República, em 2014. Idéia fixa é fogo, gente!Leiam nosso artigo!

Armando Monteiro diz que "presença avassaladora" de importados está desestabilizando a indústria nacional.



Em discurso no plenário do Senado, o senador Armando Monteiro (PTB) defendeu a aprovação do Projeto de Resolução do Senado (PRS) 72/2010 que uniformiza as alíquotas do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior. O senador afirmou que os produtos importados estão com uma presença "cada vez mais avassaladora" no Brasil, o que está prejudicando a produção nacional.

 - O que se verifica é uma presença cada vez mais avassaladora dos produtos importados que vêm ampliando a sua participação no suprimento do consumo doméstico. Essa participação alcançou no final do ano uma cifra de 22%, hoje é o que chamam os economistas de coeficiente de importação, o que significa dizer que essa presença forte do produto importado vem deslocando a produção nacional e subtraindo empregos em nosso país - afirmou.


Armando Monteiro disse que a indústria nacional "cresceu muito pouco" em 2011, ficando praticamente estagnada.


- Temos a mais importante plataforma manufatureira da América Latina, não podemos voltar a ser apenas exportadores de matérias primas, de commodities agrícolas e minerais. A indústria manufatureira e de transformação vem sendo desmontada no Brasil - alertou.


Para Armando Monteiro, a aprovação do projeto vai corrigir as alíquotas estaduais, atenuando a chamada "guerra fiscal". Ele reconheceu, no entanto, que "mecanismos compensatórios" podem ser necessários para que a população de determinados estados mais voltados para a exportação não seja prejudicada, pois suas arrecadações tributárias serão diminuídas.


Em apartes, os senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Wellington Dias (PT-PI) afirmaram que o projeto precisa ser debatido com mais profundidade pelos senadores.


Relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Ferraço disse duvidar que a aprovação do projeto traga contribuições positivas para o país. Ele defendeu o Espírito Santo dizendo que as importações e exportações realizadas por meio dos portos capixabas são responsáveis por um terço da arrecadação de ICMS do estado. Ele disse que a estrutura portuária é tão importante para o Espírito Santo quanto a Zona Franca de Manaus é importante para o estado do Amazonas.


Wellington Dias disse que os interesses dos empreendedores e dos consumidores brasileiros precisam ser levados em conta durante a discussão da matéria. Tanto Armando Monteiro quanto os senadores que o apartearam concordaram que as comissões permanentes do Senado devem debater o tema com profundidade, em audiências públicas e em reuniões conjuntas.


Reunião – O senador Armando Monteiro marcou presença nesta terça-feira (28) na reunião conjunta capitaneada pelo presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB/AP) e representantes de entidades empresariais, como a CNI, além de diversas centrais sindicais, para tratar do Projeto de Resolução nº 72. “O Brasil não pode se resignar com a condição de exportador de commodities. A indústria tem uma força transformadora, a indústria dissemina o conhecimento, incrementa a produtividade global. Portanto, crescer pela indústria é sempre o melhor caminho”, ressaltou.


Para o senador “o Brasil não pode abdicar da ambição de ser uma potência no ponto de vista da indústria”. Por essa razão, não vê impedimento na aprovação da matéria, reconhece também que essa é a alternativa para impedir um processo de desindustrialização do país e de perda de empregos, atualmente fomentado pela autonomia dos estados que oferecerem incentivos para atrair empresas.

Crédito da foto: Moreira Mariz/Agência Senado
Assessoria de imprensa do senador Armando Monteiro.

Rui Falcão põe dúvidas sobre a homologação do nome de João da Costa.



O Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, admite que o partido tem problemas na definição de candidatos para as eleições municipais de 2012, em três capitais importantes: Fortaleza, Belo Horizonte e Recife. Não é propriamente uma novidade a afirmação de Rui Falcão, mas o que reacende a luz amarela no núcleo duro que gira em torno do projeto de reeleição do prefeito João da Costa é o reconhecimento, por parte de Rui Falcão, da existência de pré-requisitos que precisam ser preenchidos para a homologação do seu nome, cujos prazos encerram-se em março. Há, inclusive,  acertos com o chefe do Executivo Municipal para a reversão do quadro. Do contrário, o partido opta por um outro nome. A crônica política pernambucana até que tentou, mas não conseguiu do deputado federal João Paulo uma única palavra sobre a situação do Recife. Pense num militante disciplinado. Foi aconselhado a manter o silêncio e assim o fez. Sabe-se lá, entretanto, o que ele teria confidenciado ao pé de ouvido de Rui Falcão, nas coxias do poder. Fiquei até um pouco preocupado com o último artigo publicado no blog sobre as eleições no Recife, mas vejo que o quadro, na Frente Popular, ainda pode ser adjetivado de indefinido, embora, como já afirmamos a tese da parceria entre os poderes municipal, estadual e federal tenha sofrido um reforço nos últimos dias. Tese, aliás, que vem sendo reforçada pelos responsáveis pelo marketing institucional da Prefeitura da Cidade do Recife. Além das declarações de Rui, o que evidencia a dúvida são também os comentários emitidos pela imprensa nacional sobre o personagem Tértius, como sendo a opção preferencial do Planalto: senador Humberto Costa. Lula vai meter a colher no caldo de Fortaleza. Se optar por comer um inhame com guizado de bode, acompanhado de Baré Cola, no Mercado de Santa Cruz, no box de dona Maria, seu convidado, certamente, seria Humberto Costa, o amigo do tempo da Brasília amarela. Pay attention, João!

Charge!Aroeira! O amor entre Serra e Kassab.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Lula poderá intervir em Fortaleza. Fará o mesmo no Recife?



Consciente das dificuldades que terá de enfrentar com a entrada de José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Lula volta os olhos para o Nordeste, um dos principais redutos de sustentação do petismo. Comentávamos anteriormente que o PT havia acusado o golpe proporcionado pela candidatura do tucano. Até então, o PSDB estava numa enrascada sem precedentes, fraturado numa disputa interna, sob o risco de escolher um nome –através das prévias – incapaz de galvanizar o partido, mobilizar a militância e seduzir o eleitorado. Apesar dos problemas conhecidos – como uma alta taxa de rejeição – Serra é um nome favorito, competitivo e agregador naquela praça. A grande questão em jogo é se, como afirma Kassab, Serra realmente abandonou a sua idéia fixa de tornar-se presidente da República. Os grãos-tucanos praticamente já homologaram o nome do senador Aécio Neves para essa missão. Antes do anúncio do nome de Serra – pasmem! –  num arranjo inusitado - praticamente todos os partidos poderiam entrar no rolo compressor montado pelo Planalto para eleger Fernando Haddad.  Hoje, além dos tradicionais aliados, o PT esboça uma aproximação com o PR e com o PSB, que já estaria fechado com Serra. O PR, por sua vez, reinvidica a parte que lhes toca no condomínio governista, ou seja, o controle do Ministério dos Transportes, o que Dilma não gostaria de ceder. Na realidade, o PR carece de quadros com perfil ético para indicar para o cargo. No momento, comenta-se que Lula poderá intervir nas animosidades entre a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, e o governador Cid Gomes, que divergem sobre o candidato à prefeito em 2012. Numa visita recente de Dilma àquela cidade, ambos foram vaiados. A expectativa montada em Pernambuco é se, uma vez intervindo nas disputas internas do Ceará, Lula poderia fazer o mesmo no Recife.

Carnaval de Jacumã. Prefeitura de parabéns.




A cidade do Conde, mais precisamente o distrito litorâneo de Jacumã, é conhecido por realizar um dos maiores e melhores carnavais da Paraíba. Em 2012 manteve a escrita, arrastando uma multidão de foliões aos pátios de eventos e às ruas do lugarejo, que ficam literalmente intransitáveis nessa época do ano. João Pessoa tem blocos tradicionais que desfilam no período de Momo – como as Muriçocas do Miramar, os Cafuçus, as Muriçoquinhas – mas, é sobretudo nas prévias que a capital do Estado movimenta a folia. Durante a “bagaceira”, que começa no sábado e se estende até a quarta-feira de cinzas, é em cidades como Cajazeiras, Solãnea e Conde que a rapaziada faz a festa. Principal referência do litoral sul do Estado, apenas à 20 km da capital, Conde já conta com uma infraestrutura bastante razoável em termos de gastronomia, hospedagem, comunicação, estradas  e serviços públicos. No último carnaval, foram mobilizados, por exemplo, 400 policiais militares que, auxiliados pela Polícia Civil, garantiram a segurança dos foliões. Havia uma delegacia da Polícia Civil montada no meio da folia. Este ano, o homenageado foi Luiz Gonzaga, o rei do baião. As autoridades públicas do município acompanharam o evento, que contou com a participação de bandas como os Cavaleiros do Forró. A Prefeitura do Conde está de parabéns pela organização do evento.

Maurício Rands não resistiu à paleta de cordeiro. Será que foi apenas isso?




Embora o prefeito João da Costa esteja enfrentando um bom momento, com agentes públicos e atores políticos manifestando endosso ao seu projeto de reeleição, não param as especulações em torno de uma possível candidatura alternativa da Frente Popular. O senador Armando Monteiro, nos jornais de hoje, garante que apresentará um nome de densidade eleitoral e sem arestas, que poderá unificar a Frente em torno de sua candidatura; Humberto Costa, por sua vez, também em entrevista, aconselha João da Costa a frear as articulações de Armando Monteiro, impondo-se de vez como candidato de consenso da Frente, tarefa nada fácil; Comenta-se que Eduardo Campos teria ficado chateado no momento de definir os nomes petistas que deveriam ser convidados para o jantar, oferecido em sua residência, a presidente Dilma Rousseff. Optou por convidar todos os grãos-petistas, mas, João Paulo foi salvo pela agenda, não tendo que saborear o banquete de Dilma junto com o desafeto, o que seria tremendamente indigesto; Quem adiou a agenda para comparecer ao evento foi o Secretário de Governo, Maurício Rands. Vai gostar de paleta de cordeiro assim no inferno. Será que foi apenas isso? Por falar no cardápio oferecido a presidente, o Blog do Jolugue vai comentar os pratos servidos, nas suas dicas de gastronomia. Fiquem atentos. 

Armando Monteiro participa de reunião em defesa da indústria nacional


Consenso entre parlamentares e entidades de classe garante a aprovação da resolução nº 72, para inibir os impactos negativos causados pela guerra dos portos
O senador Armando Monteiro participou nesta terça-feira (28) da reunião conjunta capitaneada pelo presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB/AP) e representantes de entidades empresariais, como a CNI, além de diversas centrais sindicais, para tratar do Projeto de Resolução nº 72, que busca inibir os incentivos estaduais que atualmente são dados para os produtos importados. Esses incentivos têm permitido uma concorrência desleal com os bens produzidos nacionalmente, destruindo empregos e cadeias produtivas no Brasil.
O projeto de autoria do senador Romero Jucá (PMDB/RR), uniformiza as alíquotas de ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias de importados. Uma sugestão é estabelecer uma alíquota de 4% na origem dos produtos e o restante pago no destino de até 17%, a fim de evitar a conhecida “guerra dos portos”. Essa guerra está permitindo uma entrada massiva de mercadorias importadas pelos portos de alguns estados que pagam menor ICMS nos demais estados em relação aos produtos industrializados do Brasil.
“O Brasil não pode se resignar com a condição de exportador de commodities. A indústria tem uma força transformadora, a indústria dissemina o conhecimento, incrementa a produtividade global. Portanto, crescer pela indústria é sempre o melhor caminho”, ressaltou Armando Monteiro, favorável a aprovação da Resolução em caráter de urgência.
Para o senador “o Brasil não pode abdicar da ambição de ser uma potência no ponto de vista da indústria”. Por essa razão, o senador que não vê impedimento na aprovação da matéria, reconhece também que essa é a alternativa para impedir um processo de desindustrialização do país e de perda de empregos, atualmente fomentado pela autonomia dos estados que oferecerem incentivos para atrair empresas.
O senador também reconhece que o Brasil tem enormes desafios para a construção de uma agenda pró-competitividade. “O Brasil tem uma série de ineficiências como custo do transporte, logística, sistema tributário que tem um viés disfuncional para a economia entre outros aspectos. Mas reconhecendo que essa agenda estrutural depende de ações de médio e longo prazo, não podemos permitir a continuidade desta guerra fiscal que é claramente predatória, que lesiona o interesse nacional e compromete a visão estratégica do país”, enfatizou.
Defensor da indústria nacional, Armando Monteiro disse que não se pode mais aceitar benefícios aos produtos importados. “Essa Casa tem uma responsabilidade imensa em abortar esse processo e o caminho é votar a resolução 72, porque ela corrige as alíquotas e atenua este grave problema”, ressaltou Armando Monteiro. O presidente José Sarney vai reunir em breve com o colégio de líderes para garantir a votação da resolução nº 72 em caráter de urgência urgentíssima. A expectativa é aprovar a matéria até o dia 28 de março.

Assessoria de imprensa do senador Armando Monteiro.

Charge!Nani! Kassab sempre alerta.

Kassab sempre alerta! josé serra

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Feliz ano novo, João da Costa.




A presidente da República, Dilma Rousseff chegou na noite de hoje a Pernambuco, onde participa, amanhã, de inauguração de conjuntos habitacionais no Bairro do Pina, obras inseridas no PAC. A presidente foi recepcionada pelo governador do Estado, Eduardo Campos, pelo prefeito do Recife, João da Costa, pelos senadores Humberto Costa e Armando Monteiro, além do presidente estadual do PT, Pedro Eugênio. Em crescente processo de “oficialização”, a presidente dá um reforço à candidatura do prefeito à reeleição para a Prefeitura do Recife. Aliás, pelo menos por enquanto, o prefeito João da Costa enfrenta um momento de trégua. Reuniu sua tropa de choque e atores ilustres do PT nos canapés oferecidos em sua residência, na quarta-feira gorda e, hoje, a orquestra oficial pareceu afinada no objetivo de emprestar um caráter oficial ao seu projeto. Em enquete promovida pelo Blog do Jolugue, até o momento, os leitores do blog também acreditam que o seu nome será homologado pelo partido.Nada mal, João. Como no Brasil o ano só começa mesmo depois do carnaval, feliz ano novo, prefeito.  

Presidente da ASTUR fará homenagens na posse.

 
O presidente da ASTUR, que será empossado pela terceira vez, hoje às
20h, no Auditório Tabocas do Centro de Convenções, homenageará, na sua
posse de reeleição da ASTUR (Associação das Secretarias de Turismo de
Pernambuco),dentre os políticos, o Prefeito João da Costa(PT), que vêm
desenvolvendo projetos de turismo pelo estado de Pernambuco e o
Deputado Federal, Inocêncio Oliveira(PR), por ser um deputado
municipalista, colaborando com uma associação que também é
municipalista e pelos 40 anos que completa de carreira.

Sérgio Aroucha, prestará ainda homenagem ao Secretário de Turismo de
Pernambuco, Alberto feitosa, pelo talento que tem desenvolvido no
Estado de Pernambuco, com o serviço reconhecido nacional e
internacionalmente. Ao Juíz de direito e Presidente do Instituto dos
Magistrados de Pernambuco que vem promovendo o 4º Foro do Direito no
Turismo (FOTUR), dentre as pessoas e entidades que têm colaborado com
o crescimento da Associação.

Mais Informações:

Maria Augusta Machado
Jornalista- Especialista em Marketing Político
(81)-9737-7038.
 

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Explosão de violência no Brejo Paraibano. Simplesmente lamentável, governador.



Não faz muito tempo que comentávamos no blog sobre a nova “geografia da violência”, onde observava-se o fenômeno da “migração” dos altos índices de violência – antes verificados com maior incidência em São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro – para a região Nordeste, em Estados como Alagoas, Paraíba e Bahia. Há vários fatores que tentam explicar esse fenômeno, mas continuamos advogando a tese da omissão e ausência de planejamento do Estado na concepção e implantação de políticas de segurança pública perenes, orientadas por dados precisos e permanentes. Conforme artigo publicado no blog, Nas cidades interioranas desses Estados nordestinos, os casos de violência, sobretudo contra as pessoas, eram bem mais raros do que ultimamente vem ocorrendo. O editor do blog ficou assustado com as ocorrências verificadas em cidades como Solânea, Remígio,Pirpirituba, Queimadas, cidades da região do Brejo Paraibano. Em Queimadas, por exemplo, 05 jovens foram estupradas numa festa de aniversário. Duas delas, que reconheceram seus estupradores, foram assassinadas. Depois da repercussão no Programa Fantástico, da Rede Globo, a Polícia Civil do Estado mobilizou 60 policiais para a captura dos suspeitos. 07 jovens estão detidos. Os delitos ocorridos nessas cidades estavam mais relacionados ao patrimônio – como os assaltos à Bancos e agências dos Correios, sobretudo em função da pouca presença de policiamento. Em todos esses casos, uma outra estatística sombria: Os crimes foram cometidos contra as mulheres. Anotem aí mais dois termos que não podem ficar apenas  para a reflexão dos sociólogos e cientistas políticos: "interiorização" ou "ruralização" da violênica. Essa é a primeira vez que falamos de uma maneira negativa daquela região, pela qual somos apaixonados. Convidado a acompanhar alguns trabalhos de pesquisa eleitoral na região, o editor do blog apaixonou-se pelo lugar e por aquela gente. Não gostaria de mudar nosso conceito, senhor Ricardo Coutinho. Pay attention!    

José Dirceu: "É hora de partirmos para a pré-campanha".





ImageNão faltam idas e vindas para acomodar as intenções do ex-governador tucano e duas vezes candidato derrotado à presidência. Aliás, a novela serrista tem que ser assunto dos tucanos e de seus aliados. O PT, que já tem candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, tem que fazer a pré-campanha, buscar aliados e construir seu programa. Nesse contexto, o destino do PSD também passa a ser assunto exclusivo do prefeito Gilberto Kassab. Para nós o que conta, agora, é a aliança com o PC do B, PSB e PR, o diálogo com o PDT e com PMDB visando o segundo turno. Temos, ainda, que expor para a sociedade o que foram os 8 anos de serrismo e de tucanato na cidade de São Paulo.
ImageA movimentação no PSDB e entre seus aliados intensificou-se em São Paulo. O secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo, anunciou ontem que desistiu de disputar as prévias tucanas que definirão o candidato do PSDB à prefeitura paulistana, este ano. Também o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, deve anunciar hoje a retirada de seu nome.

Já o prefeito Gilberto Kassab (PSD), em artigo na Folha, afirmou: “Definida a candidatura Serra, estaremos unidos para mais uma batalha, na defesa do legado das realizações que construímos juntos (...)”. Para ele, no entanto, “o diálogo com o PT e com outros partidos continua em novas frentes municipais pelo país afora”.

Não faltam idas e vindas para acomodar as intenções do ex-governador tucano e duas vezes candidato derrotado à presidência. Aliás, a novela serrista tem que ser assunto dos tucanos e de seus aliados. O PT, que já tem candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, tem que fazer pré-campanha e buscar aliados, construir seu programa.

O que conta são as nossas alianças

Nesse contexto, o destino do PSD passa a ser assunto, também, exclusivo do prefeito Gilberto Kassab. Para nós o que conta, agora, é a aliança com o PC do B, PSB e PR, o diálogo com o PDT e com PMDB visando o segundo turno. Temos, ainda, que expor para a sociedade o que foram os 8 anos de serrismo e de tucanato na cidade de São Paulo, como o faz o militante e sociólogo Emir Sader no texto “Uma São Paulo para todos”, que chamamos aqui.

Reduto tucano

O professor detalha o papel do PSDB nos últimos anos na história do país, lembrando que os tucanos se refugiaram em São Paulo onde conseguiram manter sua hegemonia, controlando tanto o governo do Estado, quanto a administração de sua capital. Para Sader, a situação da disputa por São Paulo “recoloca fortemente a polarização nacional (entre a esquerda e a direita) no coração do núcleo de resistência tucana”.

O sociólogo lamenta que a cidade de São Paulo, com toda a riqueza não apenas econômica, mas social, cultural, tenha se transformado em uma cidade cruel, pelas condições péssimas em que vive a maioria da população. Para ele: “mais do que qualquer cidade do país, São Paulo precisa de um governo que priorize as políticas sociais e culturais, que a humanize, que difunda os sentimentos e as políticas de solidariedade”. E propõe, ao contrário, o resgate de um antigo sonho petista: uma São Paulo para todos.

Nota do Editor: Trava-se uma batalha interna do Partido dos Trabalhadores em torno do comando de campanha do candidato Fernando Haddad. A Tendência Construindo um Novo Brasil, à qual pertence José Dirceu, exige uma participação maior no processo. O artigo de José Dirceu, que reproduzimos no blog, externa esse sentimento. Zé fala com muita tranquilidade sobre o apoio do PSB à candidatura de Fernando Haddad, ainda no primeiro turno. Pelo menos no momento, não é isso o que as nuvens sinalizam.