Ainda no de ontem, publicamos por aqui, alguns arranjos e rearranjos políticos na quadra pernambucana, já de olho nas eleições para o Governo do Estado em 2026. Assim como ocorre no plano federal, também nos Estados essas movimentações já começaçaram há algum tempo. Lula está vindo ao Estado para inaugurar obras, mas nos bastidores se sabe que será uma boa oportunidade de ajustar com o prefeito João Campos(PSB-PE) uma eventual indicação de um nome do partido para compor a sua chapa de reeleição em 2024. Lula e Bolsonanro irão nesse diapasão até quando as circunstâncias permitirem.
Bolsonaro também já está solto na buraqueira nordestina, com um périplo que incluem os Estado de Pernambuco, Alagoas, Paraiba, Ceará. O esgarçamento dessa polarização política, no nosso ponto de vista danosa social, institucional e politicamente, deverá ser mantida pelos protagonistas de ambos os polos, até como um mecanismo matreiro para não permitir o surgimento de outras alternativas, algo muito semelhante ao que ocorreu nas eleições presidenciasi de 2022.
A ordem do dia é demonizar, como ficou claro no encontro que o PT manteve para definir as estratégias eleitorais para as eleições de 2024. Curioso que os tucanos tentam ressurgir das cinzas exatamente com um slongan em contraposição a essa tal polarização. Já avisamos por aqui que eles serão engolidos por esta centrífuga, embora tenham razão quando afirmam que há algo inteligente em meio a essa querela. O partido enfrenta dificuldades pelo país afora, mas contornar os problemas políticos em São Paulo, o seu ninho mais emplumado, seria de muito bom alvitre.
Lá já ocorreu uma revoada de integrantes da legenda. Seis vereadores deixaram o ninho tucano, insatisfeitos com os rumos que o partido está tomando na capital. Eles endossariam a candidatura de Ricardo Nunes(MDB-SP), mas as negociações não avançaram neste sentido. No momento, o partido entabula negociações com a candidata socialista, Tabata Amaral, para desespero da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra(PSDB), que trava uma luta ferrenha com o também socialista João Campos, de olho nas eleições de 2026 para o Governo do Estado. Para completar o enredo, Tabata ainda namora o seu arquiinimigo.
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